- Imaginei que começaríamos por esta parte. – disse Dom parecendo satisfeito.Eu poderia assistir, mas talvez não fizesse bem para o bebê.Sentei na mesa com Katrina e perguntei:- Tem uma lixa para mim?Ela disse:- Não. Mas tenho esmalte... Ou baton. O que prefere, querida?- Minhas unhas estão perfeitas, mas preciso urgentemente retocar meu baton. – lembrei, enquanto pegava o que ela me oferecia.Eu achei que seria mais fácil tudo aquilo. Mas não foi. Ouvir os gritos dele foi assustador. Eu até tentava botar baton nos meus lábios, mas meu coração batia descompassadamente e minhas mãos tremiam.- Está tudo bem? Podemos parar se você quiser. – falou Kat seriamente.- Não. Quero que continue, Dom. – falei firmemente, sem olhar para ele e Alexander.- Você não precisa ter estômago pra isso. Eu, sinceramente, gosto de olhar o estrago. – ela levantou a cabeça enquanto ele continuava aos gritos.- Alexia, quer que eu o deixe sangrando ou fazemos pontos para estancar o sangue? – Dom pergun
- Eu quero Andrew. – falei ao doutor Lince assim que o vi entrando na sala onde eu o esperava no hospital.Ele riu:- Posso apostar que ele também quer você, Alexia. E em breve estará chegando, provavelmente junto de todos os Chevalier, estou certo?- Provavelmente sim. – sorri.Ele pegou os exames que estavam sobre a mesa, já feitos antes de ele chegar.- Doutor, como não está no tempo de Arthur nascer e eu não sinto dor, vai ficar tudo bem, não é mesmo? Eu vou para casa em breve e...- Não irá para casa, Alexia. A bolsa estourou e você está sem dilatação. Ainda assim, o bebê vai nascer. Vou submetê-la a uma cesariana de urgência.- Eu acho que não quero fazer agora. – falei, receosa.- Não é questão de escolha, Majestade. Não vou colocar a sua vida nem a do bebê em risco.- Mas... Eu não estou preparada.- Creio que nunca se esteja. Mas sua mãe está, afinal, já trouxe as malas do bebê. – ele riu.- Mas eu não estou no tempo certo... E se o bebê não resistir?- Sim, há riscos. Mas fa
Assim que entregaram meu bebê, o peguei ainda sem jeito, aconchegando-o ao meu peito. Olhei seus olhinhos brilhantes fixos nos meus e falei:- Bem-vindo, Arthur. Hoje vamos para casa, ou melhor, um castelo inteirinho só para nós. Eu posso apostar que você será muito feliz lá... Como eu e minhas irmãs fomos.Andrew pegou as malas e saímos definitivamente do hospital com nosso filho. Arthur ficou 35 dias internado até ganhar peso. Eu já havia sido liberada, mas passava mais tempo no hospital do que em casa, me revesando com Andrew.Apesar de nosso filho ter ficado na UTI, estava bem. Por isso não deixei meu marido abandonar o GP, que sempre foi o sonho dele. Prometi a mim mesma que só voltaria para a Corte quando meu bebê estivesse em casa. Então já estava na hora.Foram uns bons meses afastada das minhas tarefas diárias na Corte como grávida e depois como mãe de bebê prematuro. Mas o dever me chamava. Na verdade, não só ele. Eu também tinha meus sonhos e sempre deixei claro que não era
Senti sua língua entrando no espaço mais íntimo do meu corpo, enquanto seu dedo polegar seguia o mesmo ritmo dela, fazendo movimentos circulares no meu clitóris.Fazer sexo com Andrew era maravilhoso. E depois de 30 dias sem sentir o toque dele fazendo minha pele pegar fogo era ainda melhor.Eu apertava sua cabeça contra minha intimidade, fazendo-o ir mais fundo. Minhas pernas abertas tremiam e estavam completamente amolecidas.Quando ele retirou a língua, passou a lamber sem pressa minha extensão, finalizando com uma leve mordida no meu clitóris, que me fez gemer alto e gozar enquanto puxava os cabeços dele com força.Vi o sorriso sacana dele e a boca úmida, me ajoelhando rapidamente à sua frente, tomando seus lábios com devassidão e paixão. Nos abraçamos apertado, com força, como se pudéssemos fugir um do outro. Nossas línguas eram uma só, numa perfeita sincronia de movimentos.Os beijos de Andy desceram pelo meu pescoço, lentamente, sua barba por fazer roçando na minha pele, fazend
Assim que foi dada a largada, dei o melhor de mim, bem como usei com cuidado o motor do carro. Costumava não forçar muito no início, mas eu estava com pilotos muito habilidosos, então não podia ficar tão para trás. Não era uma corrida com meu pai, Andrew ou amadores. Era o GP e eu havia me esforçado muito para estar ali naquele momento, mesmo que anonimamente.Não conseguia ver nada na minha frente, sequer onde estava Andy. Só focava na pista, na adrenalina que corria dentro de mim e na vitória.Nunca vi o autódromo de Alpemburg tão lotado. E eu não queria fazer feio. Precisava ganhar e só aquilo passava pela minha cabeça.Então, na penúltima volta, comecei a ultrapassar todos os carros que estavam antes do meu. E foi então que, no início da última volta, ultrapassei meu lindo marido, Andrew Chevalier, um dos melhores pilotos do mundo.Eu queria poder ter dito que cruzamos a linha de chegada quase ao mesmo tempo. Mas não foi assim. Consegui vencer com uma boa distância do segundo colo
- Corte a língua. Não vai mais gozar em ninguém sem consentimento, muito menos chamar qualquer mulher de vagabunda novamente.Antes de sentar novamente na frente de Kat, que seguia lixando as unhas, peguei a caixa com alimentos que ela havia trazido. Tinha cupcakes com gotas de chocolate e frutas. Quem traz cupacakes de chocolate para torturar alguém? Katrina Chevalier.Eu descobri que estava com muita fome. Peguei meu celular, coloquei um dos enormes cupcakes na minha frente e perguntei:- Se importa se eu colocar uma música?- Eu? Claro que não. – ela disse. – Dom, você se importa?- Não. – ele garantiu.Então peguei meu celular e coloquei a música “Born to be Wild” no volume máximo. E comi os cupcakes. E ah, como estavam saborosos. Eu não consegui ouvir mais nada... Só o som da música que eu amava escutar no meu Bugatti, e anteriormente na McLaren, quando eu corria nela. Eu e meu pai sempre ligávamos aquela música enquanto discutíamos os pontos bons e ruins das nossas voltas em al
Pelo menos uma vez por ano visitávamos os Chevalier no castelo onde eles moravam e um dia reinaram, quando ainda existia monarquia em Noriah Sul.Eu gostava de brincar com Andrew, Laura e Heitor. Minha irmã, Pauline, embora mais velha, assim como Andrew, também se divertida conosco. Eu achava que devia ser divertido morar num lugar com tantas pessoas para brincar, como eles tinham. Afinal, todos moravam juntos ali. Minha irmã mais nova não nos acompanhava nestes momentos, pois ainda era bebê. Havia começado a caminhar há pouco mais de alguns meses. Meus pais tiveram três meninas: Pauline, a mais velha; eu, a do meio e Aimê, a caçula. Éramos a prole D’Auvergne Bretonne. Sim, meus pais não tiveram nenhum menino. E por incrível que pareça, meu pai era imensamente feliz com suas quatro mulheres e um reino inteiro para gerenciar.Estávamos brincando de pega-pega num dos jardins, que tinha um enorme campo gramado verdejante ao lado. Diziam que o príncipe Magnus usava o espaço para correr d
Eu e minhas irmãs estávamos discutindo por lugares à mesa quando nossa mãe chegou. Mesmo sem saber da briga, mas já certa do que estava acontecendo, ela disse calmamente:- Cada uma em seu lugar habitual.Nos entreolhamos e sentamos nos lugares de sempre, sem contestar. Claro que sabíamos que tínhamos lugares demarcados à mesa, mas Aimê, nossa irmã caçula, tentava infringir as regras sempre que minha mãe ou meu pai não estavam próximos. Depois ela olhava para eles com semblante de inocente e a culpa sobrava para mim ou Pauline, pois éramos adultas e implicávamos com a “pequena”. Eu sorri olhando para Aimê, que não estava satisfeita com o lugar habitual, ao lado de mamãe e de frente para mim.Mesmo meu pai não estando presente para o café da manhã, o lugar dele ficava vago.Eis que Aimê questiona:- Se papai não está em casa, por que não posso sentar no lugar dele?- Porque não. – minha mãe disse enquanto o café dela era servido por nossa serviçal de confiança, que ria em silêncio com