Senti sua língua entrando no espaço mais íntimo do meu corpo, enquanto seu dedo polegar seguia o mesmo ritmo dela, fazendo movimentos circulares no meu clitóris.Fazer sexo com Andrew era maravilhoso. E depois de 30 dias sem sentir o toque dele fazendo minha pele pegar fogo era ainda melhor.Eu apertava sua cabeça contra minha intimidade, fazendo-o ir mais fundo. Minhas pernas abertas tremiam e estavam completamente amolecidas.Quando ele retirou a língua, passou a lamber sem pressa minha extensão, finalizando com uma leve mordida no meu clitóris, que me fez gemer alto e gozar enquanto puxava os cabeços dele com força.Vi o sorriso sacana dele e a boca úmida, me ajoelhando rapidamente à sua frente, tomando seus lábios com devassidão e paixão. Nos abraçamos apertado, com força, como se pudéssemos fugir um do outro. Nossas línguas eram uma só, numa perfeita sincronia de movimentos.Os beijos de Andy desceram pelo meu pescoço, lentamente, sua barba por fazer roçando na minha pele, fazend
Assim que foi dada a largada, dei o melhor de mim, bem como usei com cuidado o motor do carro. Costumava não forçar muito no início, mas eu estava com pilotos muito habilidosos, então não podia ficar tão para trás. Não era uma corrida com meu pai, Andrew ou amadores. Era o GP e eu havia me esforçado muito para estar ali naquele momento, mesmo que anonimamente.Não conseguia ver nada na minha frente, sequer onde estava Andy. Só focava na pista, na adrenalina que corria dentro de mim e na vitória.Nunca vi o autódromo de Alpemburg tão lotado. E eu não queria fazer feio. Precisava ganhar e só aquilo passava pela minha cabeça.Então, na penúltima volta, comecei a ultrapassar todos os carros que estavam antes do meu. E foi então que, no início da última volta, ultrapassei meu lindo marido, Andrew Chevalier, um dos melhores pilotos do mundo.Eu queria poder ter dito que cruzamos a linha de chegada quase ao mesmo tempo. Mas não foi assim. Consegui vencer com uma boa distância do segundo colo
- Corte a língua. Não vai mais gozar em ninguém sem consentimento, muito menos chamar qualquer mulher de vagabunda novamente.Antes de sentar novamente na frente de Kat, que seguia lixando as unhas, peguei a caixa com alimentos que ela havia trazido. Tinha cupcakes com gotas de chocolate e frutas. Quem traz cupacakes de chocolate para torturar alguém? Katrina Chevalier.Eu descobri que estava com muita fome. Peguei meu celular, coloquei um dos enormes cupcakes na minha frente e perguntei:- Se importa se eu colocar uma música?- Eu? Claro que não. – ela disse. – Dom, você se importa?- Não. – ele garantiu.Então peguei meu celular e coloquei a música “Born to be Wild” no volume máximo. E comi os cupcakes. E ah, como estavam saborosos. Eu não consegui ouvir mais nada... Só o som da música que eu amava escutar no meu Bugatti, e anteriormente na McLaren, quando eu corria nela. Eu e meu pai sempre ligávamos aquela música enquanto discutíamos os pontos bons e ruins das nossas voltas em al
Pelo menos uma vez por ano visitávamos os Chevalier no castelo onde eles moravam e um dia reinaram, quando ainda existia monarquia em Noriah Sul.Eu gostava de brincar com Andrew, Laura e Heitor. Minha irmã, Pauline, embora mais velha, assim como Andrew, também se divertida conosco. Eu achava que devia ser divertido morar num lugar com tantas pessoas para brincar, como eles tinham. Afinal, todos moravam juntos ali. Minha irmã mais nova não nos acompanhava nestes momentos, pois ainda era bebê. Havia começado a caminhar há pouco mais de alguns meses. Meus pais tiveram três meninas: Pauline, a mais velha; eu, a do meio e Aimê, a caçula. Éramos a prole D’Auvergne Bretonne. Sim, meus pais não tiveram nenhum menino. E por incrível que pareça, meu pai era imensamente feliz com suas quatro mulheres e um reino inteiro para gerenciar.Estávamos brincando de pega-pega num dos jardins, que tinha um enorme campo gramado verdejante ao lado. Diziam que o príncipe Magnus usava o espaço para correr d
Eu e minhas irmãs estávamos discutindo por lugares à mesa quando nossa mãe chegou. Mesmo sem saber da briga, mas já certa do que estava acontecendo, ela disse calmamente:- Cada uma em seu lugar habitual.Nos entreolhamos e sentamos nos lugares de sempre, sem contestar. Claro que sabíamos que tínhamos lugares demarcados à mesa, mas Aimê, nossa irmã caçula, tentava infringir as regras sempre que minha mãe ou meu pai não estavam próximos. Depois ela olhava para eles com semblante de inocente e a culpa sobrava para mim ou Pauline, pois éramos adultas e implicávamos com a “pequena”. Eu sorri olhando para Aimê, que não estava satisfeita com o lugar habitual, ao lado de mamãe e de frente para mim.Mesmo meu pai não estando presente para o café da manhã, o lugar dele ficava vago.Eis que Aimê questiona:- Se papai não está em casa, por que não posso sentar no lugar dele?- Porque não. – minha mãe disse enquanto o café dela era servido por nossa serviçal de confiança, que ria em silêncio com
- Eu não quero que ele saiba que eu piloto, Pauline.- Por quê?- Porque nosso pai não quer que eu conte para ninguém.- Eu ainda acho que você deveria assumir ao mundo que ama pilotar e que é melhor que muitos homens.- Talvez este dia chegue em breve. Mas por hora, não. Eu jamais faria isso sem falar com papai antes.- Não entendo porque nosso pai sempre a incentivou e é tão orgulhoso de você ser uma ótima pilota e ao mesmo tempo a obriga a fazer disto um segredo.- Você sabe como ele se sente com relação às filhas...- Alpemburg é uma droga... O reino decidiu ser machistas justo agora, na minha vez de assumir.- Claro que isso só aconteceu agora porque você será a primeira rainha. E eu tenho orgulho de você, Pauline.Ela me abraçou e eu retribuí. Éramos assim, carinhosas uma com a outra, desde sempre.Um forte flash, seguido do som de foto, fez com que levantássemos da cama rapidamente, com os cabelos desarrumados. E lá estava Aimê, batendo outra foto:- Isso vai para a minha prime
Nem bem o dia raiou e eu já estava de pé, indo diretamente para o banho. Havia dormido bem, mas sonhei com Andrew. Eu não conseguia entender como era possível sonhar com aquele homem sendo que o vi pela última vez há mais de oito anos atrás.Enquanto deixava a água morna escorrer pelo meu corpo, com meus olhos fechados, eu tentava esquecer aquele reencontro que aconteceria em breve. Sabia que estava sendo uma idiota, pois Andrew mal devia lembrar de mim. Meu avô me deixou um pouco esperançosa quando falou que talvez ele tivesse vindo pessoalmente trazer o convite somente para me ver. Eu sabia que aquilo era praticamente impossível. Não conseguia entender o que aquele homem causava em mim... Desde que eu era somente uma criança. Era possível gostar de alguém desde sempre? Eu ri de mim mesma... Estava sendo ainda mais boba agora. Eu tinha certeza de que quando olhasse Andrew, saberia que tudo não passou de uma fixação de criança/adolescente. Ou melhor, quando eu era criança, ele era ado
Ok, posso desmaiar agora? Ou seria muito vexame? Eu morri de medo que ele percebesse meu tremor. E tenho certeza de que enrubesci, mesmo não querendo.Henry me deu um beijo estalado e sorriu:- Se não é a “fedelha”? Você cresceu, prima. – ele me analisou dos pés a cabeça.Meu pai foi chamado por um membro da corte e pediu licença aos nossos futuros convidados. Minha mãe o acompanhou, nos deixando sozinhas com os Chevalier.Aimê colocou a mão nas flores do colar de Andrew e disse:- Estas flores são lindas.Ele mostrou um sorriso perfeito, retirando o colar florido do seu pescoço e colocando no de Aimê:- Lindas flores para uma bela florzinha. – completou.- Meu pai sempre dá o colar para Alexia... – ela me olhou. – Enfim, o colar finalmente é meu. – ela vibrou saindo de perto de nós e escolhendo um bom lugar para fotografar-se com as flores recebidas por Andrew.- Prometo que o próximo colar de flores será seu. – Andrew me disse.- Duvido que você consiga ganhar do meu pai novamente.