- Não! Eu ainda sinto amor por Alef.- Ah, não acredito. Depois de tudo que ele fez.- Ele não me obrigou a dormir com ele. Eu fiz porque quis.- E depois disso ele simplesmente não procurou você por meses. E você sabia que ele estava com outras garotas.- Por que você acha que ele se aproveitou de mim? Eu acho que eu me aproveitei dele. Achava ele lindo, gostava dele... Quis que ele tirasse a minha virgindade e pronto.- Só que havia sentimento da sua parte.- E da dele também. Ou ele não continuaria correndo atrás de mim.- O que você acha que aconteceu entre a família dele e os nossos pais? Nem nosso avô gosta dele. E você sabe que nosso avô é incapaz de odiar alguém.- Eu acredito que, embora nossos pais digam que não, o problema foi a diferença de classe social entre nós. Você mesma ouviu quando nosso pai disse que ele teria que aprovar nossos namorados e que não poderia ser qualquer pessoa.- Quando você dormiu com Alef pela última vez? – perguntei curiosa.- Faz um tempo.- Voc
- O que acham de irmos à uma casa noturna? – convidou Pauline.- Eu acho uma ótima ideia. Faltou conhecermos a noite de Alpemburg, visto que durante o dia praticamente já fizemos tudo que poderia ser feito junto de Estevan. – disse Henry.Eu estava parada, próxima da parede, com os braços para trás, segurando minhas próprias mãos. Foi quando senti dedos acariciando os meus. Olhei para Andrew, parado ao meu lado, com os braços também para trás. Deus, o que ele queria fazer comigo? Senti meu coração disparar, se é que era possível bater mais forte do que já batia. E tentei não enrubescer, sem ter certeza se eu conseguiria. Passei levemente meu polegar sobre o dorso da mão dele, com uma coragem que jamais imaginei ter na minha vida.Foi quando ele pegou a minha mão, enlaçando meus dedos com os dele. Andrew, eu poderia sair com você agora e ser sua esposa de verdade, não mais de brincadeira. Porque se quisesse, eu me casaria com você. Pensei enquanto sentia um frio na minha barriga, desce
Pus-me no na frente de Gael e pedi:- Andrew, por favor, não faça isso. – observei algumas pessoas se aglomerando perto de nós. – Meu pai... A mídia.Andrew largou-o com raiva. Vi Pauline e Henry logo atrás de Andrew, e me senti mais segura.- Nunca mais toque um dedo nela. – avisou Andrew.- Para que só você possa tocar? Nem perca seu tempo. Ela não gosta de sexo.- Talvez não com você. – Andrew falou seguramente.- Por que não resolvemos isso nas pistas, como Andrew já tinha sugerido, Gael? – tentou Henry.- Porque ele tem medo. – Pauline falou. – Sabe que perderá para vocês.- Não tenho medo. Aceito o desafio. E qual será o prêmio? Se vocês perderem deixam Alpemburg?- Quem sabe o vencedor ganha um beijo de Alexia? – tentou Henry. – E o segundo lugar um beijo de Pauline. – ele olhou para minha irmã.- Acham mesmo que somos troféus? – bradei, furiosa. – Pois bem, eu corro por mim mesma.- Como assim? – Andrew perguntou, não entendendo nada.- Estou na corrida, Andrew. E corro para n
Senti um frio na barriga. Sim, mais um. Porque ficar ao lado de Andrew Chevalier era ter sensações novas constantemente. Ele me procurava na internet? Ele bisbilhotava meu perfil nas redes sociais, como eu fazia com ele? Meu Deus... Andrew poderia gostar de mim, assim como eu gostava dele?- Vamos correr ou vocês vão ficar aí fingindo que eu não existo? – perguntou Gael. – Vamos ver quem beija a mocinha, Andrew.- Ok, estou pronto. A dúvida é... Posso pegar qualquer carro?- Pode. Tenho todas as chaves. – avisei.- Eu vou correr no meu. – Gael avisou.- Vocês sabem que estão em grande vantagem. Eu não conheço a pista. E está escuro. – falou Andrew.- E nem conhecemos o carro. Que tal uma volta antes para conhecer a pista? – sugeriu Henry.- Eu confesso que gostaria de dar um beijo em Vossa Alteza. – Gael olhou para Pauline. – Afinal, o segundo lugar ganha um beijo da futura rainha.- Já sabe que vai levar o segundo lugar? – Andrew riu sarcasticamente.- Alexia anda por esta pista desd
Ele estava com as mãos imobilizadas. Então eu dei uma bofetada na cara dele, com toda minha força.- Era isso? – ele riu, sarcasticamente.- Não, tem mais uma coisinha.Coloquei minha perna no meio da dele e lhe acertei o pênis com meu joelho, arrancando um gemido forte de Gael.- Quer que encerremos o serviço, Alteza? – perguntou um dos seguranças.- Levem ele para fora daqui... Por favor. – pedi.Eu não me achei injusta por não lhe dar chance de defesa. Era como Andrew falou: eu era mais fraca do que ele fisicamente. E cada um jogava com as armas que tinha.- Estou orgulhosa de você, Alexia. – minha irmã me abraçou.- Estou orgulhosa de mim mesma. – sorri.- Ainda assim ficou corada. – Andrew disse sorrindo, me puxando para perto do corpo dele e me abraçando.- Como consegui ficar tanto tempo com este homem? – perguntei para mim mesma, em voz alta, completamente confusa.- Da mesma forma que eu conseguia ficar tanto tempo longe de você, Ale.Apertei-o contra meu corpo e senti suas m
No dia seguinte, eu Pauline acordamos e nos arrumamos rapidamente para o café da manhã. Descemos em menos de trinta minutos. Ainda assim nos atrasamos alguns minutos, chegando quando todos já estavam à mesa, inclusive os Chevalier.- Como foi a noite? – perguntou meu pai assim que sentamos à mesa.- Foi boa. – falei, me servindo, sem dar muitos detalhes.- Estão muito cansadas, meninas?- Um pouco. – respondeu Pauline.Estevan olhou para Satini e disse:- A mãe de vocês sugeriu que fossem dar uma volta em Alpemburg para mostrar o reino aos Chevalier... Algo que eu ainda não tivesse mostrado... Mais da idade de vocês. Mas eu disse que provavelmente estariam cansadas para sair depois de quase não terem dormido na noite passada.- Eu não estou cansada. – falei imediatamente, olhando para a minha mãe, que desviou os olhos e sorriu.- Posso fazer este esforço. – Pauline disse. – Afinal, Andrew e Henry logo irão embora.- Onde os levariam que ainda não levei? - meu pai perguntou.- Estevan,
O Parque Nacional de Alpemburg era gigantesco e rodeado de natureza. Nele também estava grande parte do maior lago do reino, que fazia a fronteira com outro país. Era uma reserva ambiental e um local pouco frequentado. Havíamos estado ali poucas vezes e em todas elas com nossos pais, quando eles queriam fugir de tudo por algumas horas.- Estou com medo do que você está pensando em fazer comigo aqui, Ale. – Andrew disse olhando para o lado de dentro do parque.- Você é um idiota. – falei dando um tapa leve no braço dele, que pegou minha mão, acariciando-a e em seguida dando um beijo demorado no dorso dela.O olhar delicado que ele lançou sobre minha mão fez meu sangue ferver e tive a sensação que meu corpo começava a queimar por dentro. Puxei levemente minha mão daquele contato mais íntimo, ruborizando.Ele passou os dedos levemente na minha bochecha e sorriu, balançando a cabeça, sem dizer nada. Foi então que me dei em conta de que Pauline e Henry já haviam entrado no parque.Eu e And
Ele rolou o corpo, saindo de cima de mim e deitando ao meu lado.- Ficou bravo? – perguntei preocupada.- Claro que não. – ele afirmou. – Mas eu não sei se consigo ir devagar com você.Levantei minha cabeça e o encarei:- Andrew, eu acho que eu gosto de você...Ele começou a rir e tocou a ponto no meu nariz com seu dedo:- Você é bem direta, fedelha.Deitei minha cabeça novamente na terra, olhando para o céu e deixando o sol ofuscar meus olhos. Fechei-os, até sentir uma sombra. Os abri novamente e lá estava ele, com a cabeça escorada na própria mão, me observando:- Você é linda. - ele disse, fazendo o contorno do meu rosto com seu dedo.- Obrigada.- Eu não “acho” que eu gosto de você, fedelha. Eu realmente gosto de você.Senti o sangue subir às minhas bochechas e começamos a rir. Ele levantou de repente. Fiz o mesmo, preocupada:- Ei, aonde você vai? – perguntei enquanto o via caminhar.- Eu preciso ficar um pouco longe de você... Ou não vou aguentar. – ele disse passando as mãos na