- Minha esperança era não gostar de você quando o visse novamente. – confessei.- E isso aconteceu? – ele sorriu.- Não... Você era tudo que eu esperava.- Você era mais do que eu esperava... Você é a porra de uma pilota de corridas.Continuei a alisar o peito dele com meus dedos e então, sem pensar em nada, além no que eu sentia dentro de mim, sentei sobre ele, na parte superior das suas pernas. Ele ficou surpreso e imediatamente agarrou minhas nádegas com força.- O que você quer fazer comigo, Ale? – perguntou ofegante, com os olhos semicerrados.- Eu não tenho a mínima ideia, Andy...- E então, o lobo quase comeu a Chapeuzinho... – falou Henry gargalhando.Desci rapidamente de cima de Andrew, envergonhada. Henry e Pauline riam.- Relaxa, Alexia. Está tudo bem. Se você não contar ao papai eu também não conto. – disse Pauline tranquilamente, sentando-se sobre a nossa toalha e puxando a mão de Henry, que sentou-se ao lado dela.- Eu poderia apostar que vocês nunca foram tão indesejado
- Não pare, por favor. – pedi ofegante, abrindo instintivamente as minhas pernas.Sua mão alisou-me sobre a calcinha úmida, delicadamente. Seus olhos continuavam fixos nos meus. Mas quando ele arredou a calcinha e senti seus dedos passando por toda a minha extensão em chamas, fechei meus olhos e me dei ao prazer de saborear cada sensação que eu estava experimentando.Fui surpreendida com sua boca na minha, enquanto seus dedos ainda me exploravam no mesmo lugar. Suguei sua língua provocativamente, fazendo com que ele intensificasse o movimento e em seguida entrando com um dedo na minha fenda. Arqueei meu corpo e gemi, dentro do nosso beijo.Ele afastou a boca da minha e ficou tão próximo que eu conseguia sentir sua respiração, tão ofegante quanto a minha. Retirou a calcinha. Desta vez ele colocou dois dedos... Ainda de forma lenta e delicada e sem entrar profundamente.- Eu... Nunca fiz isso... – falei num fio de voz.- Eu sei... – ele me deu um beijo leve. – Quero que sinta tudo que e
- Andy, acorde!Ele abriu os olhos, ainda sonolento, espreguiçando-se:- Bom dia, amor da minha vida.- Alexia... Abre! – Aimê gritou ainda mais alto.- Alteza, está tudo bem aí? – ouvi a voz masculina do outro lado. Devia ser um dos guarda.- Estou bem... Um minuto, Aimê. Eu estava dormindo. – gritei.Andrew já estava colocando a camisa enquanto enfiava os pés nos sapatos:- Não vai mandar eu pular a janela, não é mesmo? – perguntou preocupado.- Não... Você pode escolher o closet, o banheiro ou... Debaixo da cama.Ele me deu um beijo rápido e foi para baixo da cama. Joguei um roupão por cima do meu corpo e abri a porta.- O que houve, Aimê? Eu... Estava dormindo. – falei sentando na cama.Ela se jogou sobre o meu colchão e deitou-se no travesseiro ao lado do meu, dizendo:- Você usou quatro travesseiros para dormir, Alexia?- Agora você vai contar meus travesseiros, pirralha?Ela me puxou, fazendo-me deitar ao lado dela, me abraçando. Tentei me acalmar, mesmo sabendo que Andrew esta
Abri o portão do autódromo e recebi um beijo de Sean:- Busco você à meia-noite.- Uma hora, vô.- Meia-noite. – ele falou firme: - Você tem... – olhou no relógio. – Quatro horas. É tempo suficiente.- Tudo bem. – falei ainda descontente.- Ale... Se cuide. Não faça besteiras.- O que seriam as “besteiras”, vô?Ele pegou minhas mãos e me encarou:- Eu sei que vocês dois se gostam... E sei que isso não é de agora. Mas não quero que você se magoe, querida.- Vô, Andrew não vai me magoar.- Estou fazendo isso por você porque não concordo com a forma como Estevan está agindo. Mas ao mesmo tempo, acho que vocês devem conversar com ele.- Andrew queria... Mas eu prefiro ter esta conversa sozinha primeiro.- Então tenha, Ale... O mais rápido possível. Não quero ser conivente com as mentiras de vocês, entende?- Alguma coisa me diz que meu pai não vai aceitar facilmente.- Você não vai saber enquanto não contar...- Eu sei... – abaixei minha cabeça. Ele tinha razão.- Não perca sua virgindade
Não dei muita trégua, pois o percurso era curto é só havia nós dois. E não dava para brincar com Andrew, pois eu sabia o quanto ele era bom. Havia ganhado de meu pai, que até então era o melhor.A competição era acirrada e com ultrapassagens constantes. O motor construído por Sean era perfeito, fazendo o ritmo da troca das marchas ser suave e ao mesmo tempo não perder a velocidade.Eu acho que não importava o carro que eu pegasse. Eu sempre poderia ganhar uma corrida. Porque eu acreditava em mim mesma quando estava dentro de um carro dirigindo em alta velocidade... Aquilo era a melhor sensação do mundo inteiro. E principalmente porque eu conseguia, naquele momento, provar que eu era mais forte que qualquer pessoa.Estávamos lado a lado a poucos quilômetros da linha de chegada. Mas eu fui mais rápida. E passei na frente, vencendo com poucos segundos de vantagem. Desacelerei o carro e fui parando devagar, sentindo meu coração ir baixando os batimentos junto com o enfraquecimento do moto
Dormi na casa do meu avô naquela noite. No outro dia cedinho pedi para ele me levar de volta ao castelo. Sabia que no dia seguinte os Chevalier partiriam de volta para Noriah e eu demoraria algumas semanas para ver Andrew novamente.Quando cheguei ninguém havia acordado ainda. Tomei um banho e troquei de roupa. Ouvi meu celular vibrar e havia uma mensagem: “Estou com saudades, linda. Quando vamos nos ver novamente?”Fiquei pasma com a insolência de Gael. Não achei que pudesse haver dúvidas de que não estávamos mais juntos. E eu não iria jogar o jogo dele. Falaria com meu pai ainda naquele dia. Tinha que ter coragem e não deixar Andrew partir sem estarmos oficialmente namorando e com a minha família sabendo e aceitando. Mal sabia eu o quanto aquilo seria difícil.Joguei o celular na cama e estava escovando meus cabelos quando ouvi gritos abafados ao longe.Fiquei preocupada e abri a porta imediatamente. Minha mãe estava vindo pelo corredor, preocupada. Passou por mim sem dizer nada. Fu
Ficamos ali, abraçadas, sem dizer nada.- Venha, vamos para o meu quarto! – peguei Pauline pela mão.Ela precisava de carinho. E que eu dissesse que tudo ficaria bem. Claro que estávamos chateadas com nosso pai. Mas eu tinha certeza que ela estava tão mal quanto eu por tê-lo magoado de alguma forma. Porque nós o amávamos e sabíamos que ele sentia o mesmo por nós.Quando passamos pelos guardas, um deles me disse:- Por favor, Alteza... Eu poderia lhe falar?- Claro. – consenti curiosa. Era raro algum dos serviçais querer trocar qualquer palavra conosco, a não ser a governanta, que era de confiança de meus pais, especialmente da minha mãe.- Eu... Gostaria de devolver os ingressos ao senhor Chevalier. Não posso aceitar.Eu tive certeza de que aquela era a dupla que estava de plantão na noite que Andrew passou no meu quarto.- Não aceito devolução. Ninguém vai saber, não se preocupem. E eu posso garantir que se meu pai descobrir, não ficarão desempregados. O próprio Andrew os realocará e
Quando eu desci, Andrew e Henry já estavam na porta principal do castelo, com as malas prontas para partir. Aimê estava se despedindo deles, chorosa. Pauline estava com minha mãe, tentando se conter. Meu coração estava despedaçado com a possibilidade de acordar no dia seguinte e não ver Andrew. Ou não ter sua presença na minha frente, à mesa. Seriam dias difíceis. Eu sobrevivi dezoito anos sem ele. Mas bastou ele aparecer para eu não entende como conseguiria viver sem a presença dele.Nossos olhos se encontraram e senti aquele maldito (ou bendito) frio na barriga que ele me provocava. Aproxime-me e disse:- Façam uma boa viagem.Vários dos empregados estavam por perto. Não seria uma despedida como eu realmente gostaria. Não haveria beijo e talvez poucas palavras fossem proferidas.- Estarei esperando por você... – ele disse pegando minha mão gentilmente e depositando um beijo nela.- Farei o impossível se for preciso para chegar ao baile em Noriah.Ele sorriu: - Lembre-se de tudo que