Uma conversa franca

Quando eu desci, Andrew e Henry já estavam na porta principal do castelo, com as malas prontas para partir. Aimê estava se despedindo deles, chorosa. Pauline estava com minha mãe, tentando se conter. Meu coração estava despedaçado com a possibilidade de acordar no dia seguinte e não ver Andrew. Ou não ter sua presença na minha frente, à mesa. Seriam dias difíceis. Eu sobrevivi dezoito anos sem ele. Mas bastou ele aparecer para eu não entende como conseguiria viver sem a presença dele.

Nossos olhos se encontraram e senti aquele maldito (ou bendito) frio na barriga que ele me provocava. Aproxime-me e disse:

- Façam uma boa viagem.

Vários dos empregados estavam por perto. Não seria uma despedida como eu realmente gostaria. Não haveria beijo e talvez poucas palavras fossem proferidas.

- Estarei esperando por você... – ele disse pegando minha mão gentilmente e depositando um beijo nela.

- Farei o impossível se for preciso para chegar ao baile em Noriah.

Ele sorriu:

- Lembre-se de tudo que
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