Tentei não ficar pensando muito em mim e Andrew. Pauline estava imensamente feliz e aquilo que importava naquele momento.Enquanto nossos pais foram entrando, junto de Aimê, que já estava no colo de Dereck contando histórias, Andrew foi direto com Gael:- O que você faz aqui?- Calma, Andrew! – ele levantou as mãos. – Estou em missão de paz, garanto. Minha linda decidiu terminar nosso relacionamento e agora vamos ser só amigos. Então ela me convidou para conhecer Noriah, já que sempre foi um desejo meu.- Você só pode estar brincando. – falou Henry.- Alexia tem uma explicação para isso. – Pauline disse seriamente.- Tem? – Gael me olhou. – Estou louco pela sua explicação, Alexia.Antes que eu dissesse qualquer coisa, vimos Laura saindo pela porta principal de castelo, descendo as escadas vagarosamente, como se estivesse desfilando. Ela havia crescido... Muito.A menina magrela deu lugar a uma loira alta e com corpo esguio. O rosto era fino e os olhos castanhos muito bem maquiados. Us
- Só queria ver você, Chapeuzinho.- Isto se chama invasão de privacidade. – falei, passando por ele enrolada na toalha.Antes que eu chegasse ao quarto, ele me puxou, empurrando-me contra a parede e fechando a porta do banheiro:- Ale... Olha como eu fico só olhando para você. – falou pegando minha mão e levando ao seu membro completamente endurecido.Senti meu coração saltar dentro de mim e aquele frio percorrendo minha espinha, com a mistura do cheiro dele, me deixando completamente embriagada pela luxúria.Retirei minha mão rapidamente e fui firme:- Saia daqui.- Não vou sair. – ele beijou meu pescoço. – Esperei você ansiosamente.- Não parece... Por que não vai mostrar para “Laurinha” como você está?- Não acredito que esteja com ciúmes de Laura, Chapeuzinho.- Acha mesmo que vocês se beijarem na minha frente é normal, Andy?- Ei, ela fez isso só para provocá-la. Eu não a beijei. Mas fiquei enciumado porque Gael veio com você, por isso acabei não retirando as mãos dela sobre mim
Sim, lá vinha Aimê acabar comigo sutilmente, com sua carinha linda e fofa. Todos morriam de amores por ela, inclusive eu. Mas às vezes eu tinha a impressão de que ela veio ao mundo para me fazer passar vergonha.- E então, Andrew. Conte-nos sobre isso. – Kim pediu, começando a rir.Percebi que Andrew ficou pensativo. Por fim, respondeu:- Só uma brincadeira, monstrinha.- Ora, Andy, não a chame de monstrinha. Ela parece uma anjinha. – disse Katrina.- Ele não me chamava assim. Mas acabou pegando a mania de Alexia. – ela contou, me olhando de soslaio, como quem diz: “Viu o que você causou”?- E por que Alexia chama você assim, querida? – Katrina começou a rir.- Eu não entendo... – ela falou, sentindo-se importante enquanto vítima.- Imagine o motivo, Katrina. – eu disse.- Alexia, pode me chamar de Kat, se preferir. – ela autorizou, sorrindo.- Kat é só para os íntimos. – Kim avisou. – Então você já está neste patamar, querida.- Obrigada... – falei sem jeito.- Só não chame de “sogra
- Você acha que isso justifica o fato de ela mostrar claramente que gosta de Andrew mais do que uma prima?- Não. – ela disse seriamente. – Mas também quero que entenda que ela é o que nos resta da nossa irmã... Refiro-me a mim e Magnus.- Isso quer dizer que... Preferem-na com Andy? – perguntei confusa.- De forma alguma, Alexia. Eu prefiro o que Andy seja feliz, só isso. E sempre foi você. Depois de tudo que aconteceu, há oito anos atrás, ele disse que gostava de você. Eu... Fiquei chocada. Ele tinha dezesseis anos. E me disse que gostava de uma garota de dez. Eu e Magnus conversamos e achamos melhor ele se afastar um pouco. Tivemos medo que ele sofresse além da conta com o sentimento que havia dentro dele. E a culpa que ele carregava, que era nítida. Associada a pressão diária de Laura.- Katrina, eu ainda era muito pequena. Mas entendi exatamente o que aconteceu naquele dia. Eu também gostava de Andy... E na minha cabeça, eu me casaria com ele de verdade um dia. – sorri.- Felizme
- Sim... Quero vê-la.- Está no meu quarto. – ele sorriu, com os olhos cheios de luxúria.- Que horas são? – perguntei, completamente perdida no tempo.- Estou sem relógio. Só tenho uma bermuda, uma cueca e um tênis.- Bem, acho melhor seguirmos para a tal cabana. – falei andando. – O que vamos fazer lá? – franzi minha testa, curiosa.Ele gargalhou:- Você não sabe?- Eu... Não vou perder minha virgindade numa cabana no meio do mato.- Nem na cabana no meio do mato, muito menos no capô de um Bugatti. Será que pode ser mais clara onde você quer?- No seu quarto... Na sua cama. – fui direta.Ele seguiu a passos largos, vez ou outra parando à minha frente, andando de costas:- Então espero você hoje à noite.- Acha que eu sou tão fácil assim, Andrew Chevalier?- Estou achando que você está a brincar comigo, Chapeuzinho.Ele voltou para o meu lado e pegou minha mão, observando o anel que ele havia me dado junto da argola de chaveiro.- Recuperou nossa aliança... – ele deu um largo sorriso
Então, me despindo completamente da timidez que me assolava a todo instante, deixei minha boca envolver seu membro, que pulsava intensamente, como se o coração dele estivesse batendo ali. Da outra vez senti medo de fazer aquilo de forma errada e ele não gostar. Agora pouco me importava. Porque eu queria chupá-lo. E porra, aquilo era bom demais. Eu disse porra? Eu estava me transformando numa depravada antes de perder a minha virgindade? Ele me julgaria uma puta por fazer aquilo? E eu me importava com o julgamento dele?Acolhi seu membro com a minha boca quente, colocando-o o máximo que conseguia para dentro. Já não satisfeita só com aquilo, passei a lamber a extensão, arrancando gemidos altos dele e uma frase que soou tão fraca que mal deu para escutar:- Você vai me matar, Ale...- Sim, quero matá-lo de prazer, Andy... – confessei. – Eu posso lhe dar todo prazer que você precisa... – chupei delicada e lentamente, enquanto o encarava.- Só você pode... Ninguém mais... É só você... Sem
- Eu não sou como as outras. – falei, tentando aparentar tranquilidade. – Sou a primeira namorada dele, aos vinte e quatro anos. Ele disse que me esperou a vida inteira. E prepare-se: ele não vai mais voltar para você... Porque a partir de agora, ele não precisará mais de refúgio.- Ele só quer tirar sua virgindade. – ela falou, aparentando nervosismo enquanto observava se ninguém estava ouvindo a conversa.- Se fosse por isso, ele não estaria comigo. Eu não sou virgem.- Não foi o que Gael me disse.Respirei fundo e tentei responder à altura:- Ele disse sobre motivo de ele estar aqui? Pergunte a ele sobre mim e Andy no capô da Bugatti. – eu sorri e saí, tentando parecer firme e segura.Quando chegue à Pauline, ela perguntou:- Conversa animada com a nossa prima? Ou seria nossa rival?- Eu acho que mais rival do que prima. Ela é uma pessoa horrível.- Mas você a deixou pensativa. Como conseguiu?- Ela disse que Andy vai me usar de depois voltar para ela.- Voltar? Então ele já tivera
- Que porra! – ele gritou e me soltou, andando de um lado para o outro, inquieto.- Como você pode querer ficar num lugar onde todos o odeiam? Onde ninguém quer a sua presença? – Henry falou. – O que exatamente você quer em Noriah?- Simplesmente atrapalhar suas vidinhas pacatas, seus playboys de merda. – ele gritou.Um homem de uniforme se aproximou, perguntando:- Tudo bem aí?- Sim. – Laura respondeu rapidamente.- O que houve com você? – ele olhou para Gael.- Ele escorregou... Quando desceu do carro. E se machucou. – Laura respondeu depressa.- Henry Chevalier, Andrew Chevalier. – ele abaixou a cabeça, em forma de cumprimento.- Está tudo bem por aqui. – explicou Henry. – Só viemos dar uma volta na pista... Andrew quer mostrar o Bugatti para a namorada. – ele parecia nervoso.- Claro, fiquem à vontade. Se precisarem de algo, só avisar. Lembranças a Dereck e Magnus, por favor.- Ok. – Henry falou, puxando Pauline e Laura, cada uma por uma mão. – Venham, vamos sentar nas arquibanca