Surpresa!

- Sim... Quero vê-la.

- Está no meu quarto. – ele sorriu, com os olhos cheios de luxúria.

- Que horas são? – perguntei, completamente perdida no tempo.

- Estou sem relógio. Só tenho uma bermuda, uma cueca e um tênis.

- Bem, acho melhor seguirmos para a tal cabana. – falei andando. – O que vamos fazer lá? – franzi minha testa, curiosa.

Ele gargalhou:

- Você não sabe?

- Eu... Não vou perder minha virgindade numa cabana no meio do mato.

- Nem na cabana no meio do mato, muito menos no capô de um Bugatti. Será que pode ser mais clara onde você quer?

- No seu quarto... Na sua cama. – fui direta.

Ele seguiu a passos largos, vez ou outra parando à minha frente, andando de costas:

- Então espero você hoje à noite.

- Acha que eu sou tão fácil assim, Andrew Chevalier?

- Estou achando que você está a brincar comigo, Chapeuzinho.

Ele voltou para o meu lado e pegou minha mão, observando o anel que ele havia me dado junto da argola de chaveiro.

- Recuperou nossa aliança... – ele deu um largo sorriso
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