Então, me despindo completamente da timidez que me assolava a todo instante, deixei minha boca envolver seu membro, que pulsava intensamente, como se o coração dele estivesse batendo ali. Da outra vez senti medo de fazer aquilo de forma errada e ele não gostar. Agora pouco me importava. Porque eu queria chupá-lo. E porra, aquilo era bom demais. Eu disse porra? Eu estava me transformando numa depravada antes de perder a minha virgindade? Ele me julgaria uma puta por fazer aquilo? E eu me importava com o julgamento dele?Acolhi seu membro com a minha boca quente, colocando-o o máximo que conseguia para dentro. Já não satisfeita só com aquilo, passei a lamber a extensão, arrancando gemidos altos dele e uma frase que soou tão fraca que mal deu para escutar:- Você vai me matar, Ale...- Sim, quero matá-lo de prazer, Andy... – confessei. – Eu posso lhe dar todo prazer que você precisa... – chupei delicada e lentamente, enquanto o encarava.- Só você pode... Ninguém mais... É só você... Sem
- Eu não sou como as outras. – falei, tentando aparentar tranquilidade. – Sou a primeira namorada dele, aos vinte e quatro anos. Ele disse que me esperou a vida inteira. E prepare-se: ele não vai mais voltar para você... Porque a partir de agora, ele não precisará mais de refúgio.- Ele só quer tirar sua virgindade. – ela falou, aparentando nervosismo enquanto observava se ninguém estava ouvindo a conversa.- Se fosse por isso, ele não estaria comigo. Eu não sou virgem.- Não foi o que Gael me disse.Respirei fundo e tentei responder à altura:- Ele disse sobre motivo de ele estar aqui? Pergunte a ele sobre mim e Andy no capô da Bugatti. – eu sorri e saí, tentando parecer firme e segura.Quando chegue à Pauline, ela perguntou:- Conversa animada com a nossa prima? Ou seria nossa rival?- Eu acho que mais rival do que prima. Ela é uma pessoa horrível.- Mas você a deixou pensativa. Como conseguiu?- Ela disse que Andy vai me usar de depois voltar para ela.- Voltar? Então ele já tivera
- Que porra! – ele gritou e me soltou, andando de um lado para o outro, inquieto.- Como você pode querer ficar num lugar onde todos o odeiam? Onde ninguém quer a sua presença? – Henry falou. – O que exatamente você quer em Noriah?- Simplesmente atrapalhar suas vidinhas pacatas, seus playboys de merda. – ele gritou.Um homem de uniforme se aproximou, perguntando:- Tudo bem aí?- Sim. – Laura respondeu rapidamente.- O que houve com você? – ele olhou para Gael.- Ele escorregou... Quando desceu do carro. E se machucou. – Laura respondeu depressa.- Henry Chevalier, Andrew Chevalier. – ele abaixou a cabeça, em forma de cumprimento.- Está tudo bem por aqui. – explicou Henry. – Só viemos dar uma volta na pista... Andrew quer mostrar o Bugatti para a namorada. – ele parecia nervoso.- Claro, fiquem à vontade. Se precisarem de algo, só avisar. Lembranças a Dereck e Magnus, por favor.- Ok. – Henry falou, puxando Pauline e Laura, cada uma por uma mão. – Venham, vamos sentar nas arquibanca
Então, com a ansiedade por receber “seu prêmio”, Andrew nem se importou como Laura iria embora. Quando percebi, estávamos somente nós dois, partindo na Lamborghini branca.- Andy, nunca se deu conta do quanto somos privilegiados? – perguntei.- Do que você está falando?- Sobre tudo que temos... Materialmente e financeiramente à nossa disposição.- Sim, eu já me peguei pensando nisto. Por isso não deixo escapar nenhuma oportunidade. Porque sei que elas não vêm para todos.- Seu país tem divisão entre uma parte rica e outra pobre?- Creio que todos tenham. Alpemburg não tem?- Tem... Mas é bem menor do que em relação a tantos outros países. E um dos países com melhor qualidade.- Noriah Sul nasceu dividida. E não era entre ricos e pobres. Era entre poucos muito ricos, detentores da maior parte da renda nacional e dali em diante decaía até chegar no limite máximo da pobreza. Pobreza num nível de não haver comida para pôr na mesa. Minha mãe era parte da pobreza, embora não estivesse no p
Eu juro que não queria, mas passei a noite inteira chorando. Não tenho certeza se era pela dor que esmagava meu peito, pelo ódio que ver os cabelos dela naquele travesseiro, por ele ter me convidado para ir ao quarto dele e não ter a dignidade de afastá-la... Ou por eu ser tão tola e ter perdido anos da minha vida pensando naquele príncipe idiota que sequer tinha uma coroa.Assim que vi o sol nascendo timidamente, antes das seis horas, tomei um banho e me vesti. Eu não conseguiria ficar ali, olhando para Andrew no café na manhã. Como explicar para o meu pai que meu namoro durou menos de 24 horas? E dar toda razão para ele, quando me alertou de que Andrew não era homem para mim?Eu não sabia o que fazer, nem para onde ir. Então lembrei da cabana. Talvez fosse bom ir até lá e ficar sozinha, relaxar um pouco no meio das árvores e quem sabe pegar uma arma e atirar para todos os lados, até matar acidentalmente Laura e Andrew, que poderiam estar passando por pura coincidência na minha mira
Tomei meu café com a sensação de estar sendo observada o tempo todo por ele. Não tive coragem de olhar novamente. Mas eu conseguia sentir o olhar dele sobre mim. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para minha mãe:“Mãe, estou bem. Vim dar uma volta em Noriah e talvez passe o dia por aqui. Quero ficar sozinha um pouco. Amo você.”Tinha mais de vinte ligações perdidas de Andy. Nem abri as mensagens dele.Minha mãe sabia que eu gostava de ficar sozinha um pouco, mesmo em casa. Mas também sabia que se não tivesse um teto, eu não estava tão bem assim. Então se daria conta que algo estava errado. Mas eu teria tempo para contar. O que importava era avisá-la de que eu estava bem.Levantei meu rosto e lá estava ele, com aqueles olhos azuis me fitando. Certamente corei. Peguei minha bolsa, paguei o café e saí rapidamente. Estava ficando um pouco incomodada com a forma pretensiosa com que ele me observava.Andei, incerta de o que fazer e para onde ir. Eu estava completamente perdida e com m
- Nunca pensei que pudesse dizer isso... Mas que saudade da minha vidinha pacata e ridícula junto de você. – limpei minhas lágrimas.Ele sentou ao meu lado:- Os Chevalier não são como nós, linda. Eles são cruéis.- E você não é, Gael?- Eu pensei que era... Até conhecer melhor esta gente.- Não seja hipócrita, Gael.- Tirando Henry Chevalier, toda esta família é cheia de segredos e mentiras. São cruéis, são amargos, tem um passado horrível e obscuro.- Do que você está falando?- Andei lendo algumas coisas sobre a rainha... Dereck, Magnus... E Katrina. Quem é capaz de planejar a morte da própria mãe?- Quem manda alguém seguir e fotografar a ex namorada para depois chantageá-la? Não encontrou seu nome nos livros?- Eis a questão, linda. Isto não é nada frente a tudo que eles fizeram. Há recortes de jornais da época. Katrina Lee simulou a própria morte. E todos acreditam que ela matou a rainha, sob o consentimento de Dereck e Magnus.Eu ri:- Você quis vir a Noriah e nunca tratou de s
- Temos tão pouco tempo. – disse Pauline. – Por que vocês não fazem as pazes e aproveitam? Sentirão saudade do tempo que perderam quando cada um estiver em seu país.- Ou acham que uma simples chamada de vídeo matará a saudade quando estiverem longe? – Henry completou.- Quanto mais longe eu estiver dele, melhor. – falei, observando-o andando distante de mim, olhando para o chão.Ele não me olhou, seguiu, com as mãos nos bolsos, sem dizer uma palavra. E o fato de ele não reclamar ou sequer tentar se defender do que houve começou a me preocupar. Não que eu fosse perdoá-lo... Mas tão rápido ele aceitou o fim do nosso relacionamento?A boate era próxima do castelo. Era térrea e o prédio em branco com grandes partes envidraçadas do chão ao teto. O som dava para ouvir da parte de fora. Eu gostava muito de dançar. Mas passar a noite anterior sem dormir estava acabando comigo. O que faria? Passaria a noite olhando Andrew se divertir? Ou vê-lo pensando na vida, totalmente desconexo de mim? De