O noivo canalha traiu com uma jovem interesseira, então Valentina Pereira encontrou um "gigolô" no bar e se casou com ele.O marido, resultado de um casamento súbito, era de uma beleza estonteante e, para surpresa de todos, compartilhava o mesmo sobrenome do arquirrival de Valentina, Sr. Mateus Mello.Valentina insistia: "Deve ser coincidência!"No entanto, sempre que Sr. Mateus fazia sua aparição, a presença do marido, fruto de um casamento impulsivo, se tornou inegavelmente evidente, ao que ele sempre respondeu:- Deve ser coincidência!Valentina se mantinha firme em sua crença, até o momento em que flagrou Sr. Mateus e seu marido partilhando a mesma aura deslumbrante.Valentina, com os punhos cerrados e os dentes rangendo, se preparou para o confronto:- Será mesmo coincidência?Se espalhou o rumor de que o líder da família Mello, Sr. Mateus, se apaixonou por uma mulher casada.Imediatamente, a família Mello contestou:- Rumores! São apenas boatos. Um descendente da família Mello jamais interferiria no casamento alheio!Porém, ao se virar, Sr. Mateus apareceu em público ao lado de uma dama, proclamando:- Não é um boato, minha esposa de fato é casada!
Ler maisJoias Freitas.Valentina tentou várias vezes ligar para o mesmo número, mas ninguém atendeu.Ela olhou para os documentos da lista dos finalistas na mesa.Caetano.Ela já tinha visto os trabalhos dele.Embora o traço fosse áspero, como se tivesse sido feito às pressas, o design dele era, de todos os trabalhos, um dos poucos realmente excepcionais.Ela queria que ele participasse da final.Mas ele só deixou um número de telefone.Se não conseguisse falar com ele, seria uma pena.Não queria perder esse talento. Valentina tentou mais uma vez, discando o número novamente.Desta vez, a ligação finalmente foi atendida.Foi atendida, mas ninguém falou nada. De longe, ela podia ouvir uma respiração suave. Aquela respiração fez o coração de Valentina bater mais rápido de forma inexplicável. Quando se deu conta, ela finalmente falou:— Por favor, é o Sr. Caetano?A voz fez Mateus parar por um momento."Essa voz... Por que parecia tão familiar? Era como se já tivesse ouvido antes, mas, ao mesmo t
A pessoa à sua frente...Valentina acabou de chamar, mas logo percebeu que se confundiu.Não era Mateus, era Henrique Coelho.Uma onda de decepção invadiu o coração de Valentina ao ver o olhar melancólico nos olhos de Henrique Coelho. Ela se sentiu ainda mais culpada.— Henrique, desculpa, eu...— Não se preocupe...Antes que Valentina pudesse terminar suas desculpas, um sorriso se abriu nos olhos de Henrique Coelho.Como ele saberia o quanto Valentina sentia falta do irmão dele?Mas, depois de tanto tempo procurando, ainda não havia notícias. Henrique Coelho também se sentia culpado, então ele aproximou um pouco o buquê de flores que estava segurando.— Cunhada, eu e meu irmão somos muito parecidos. Essas flores são para você. Pode me considerar como ele. Estou enviando isso em nome do meu irmão.Enviando em nome do irmão dele...Valentina levantou a mão para pegar as flores.— Obrigada, Henrique.Ela olhou para as flores, olhou para ele, e, em sua mente, Mateus ainda estava presente.
— Você errou de pessoa! — Disse Mateus, se virando e indo embora. Ele estava apenas sendo gentil, com medo de que os bandidos que encontraram antes o seguissem, por isso ajudou discretamente a levá-la até em casa. Agora que ela estava em casa, segura, sua missão estava cumprida. Mateus pegou um táxi. O táxi disparou pela rua, deixando o segurança parado no mesmo lugar, com uma expressão confusa. — Errou de pessoa? Não, não errei... Então... Não era o Sr. Mateus? — O segurança franziu a testa, confirmando várias vezes. Não poderia ter se confundido. Embora morassem muitas pessoas naquele condomínio, o Sr. Mateus e sua esposa eram inconfundíveis: ele, bonito, e ela, uma mulher de tirar o fôlego. Quem tivesse visto um deles jamais esqueceria. Como ele poderia se confundir? Aquela pessoa que viu era, sem dúvida, o Sr. Mateus! "Será que brigaram?" O segurança pensou por um tempo, e essa foi a única explicação que conseguiu encontrar. No entanto, mesmo que tivessem brigad
A pressão no pulso fez Nicole franzir a testa de dor. Ela olhou rapidamente para Valentina, que não estava muito distante à frente. Em um impulso, tentou se livrar da mão desconhecida que surgiu do nada, mas, ao se virar, o olhar encontrou aquele rosto e seus olhos se encheram de pavor. — Mateus... A voz de Nicole tremia, o medo instintivo quase a impedindo de falar. "Mateus... Ele também veio para a cidade HC!" — Saia! — A voz de Mateus estava gelada, como se carregasse uma intenção assassina. Rejeitando a mão do mendigo com desdém, no instante seguinte, ele foi derrubado no chão. Nicole o observou, sem forças para se levantar. Ela sabia, com Mateus ali, ninguém poderia se aproximar de Valentina! Nicole sentia uma revolta crescente, mas só podia permitir que essa frustração a dominasse, com a raiva se acumulando sem nenhum lugar para ser descarregada. Seus cabelos estavam bagunçados, e a queda fez com que eles se espalhassem, cobrindo metade de seu rosto. Mateus a
— Não deixe ela te reconhecer. Se ela te reconhecer, a diversão acaba. O melhor é não deixar nenhum rastro. Agatha não queria ser arrastada para essa confusão. Ela não sabia por que Valentina estava na cidade HC, mas sabia que, se algo de ruim acontecesse com ela, os homens que se importavam com ela não iriam deixar isso barato. Por isso, ela não podia se expor. — Eu entendo, eu entendo, você é atenciosa. Pode ficar tranquila, eu não vou deixar ela saber quem eu sou, garanto que ela não vai me seguir. O homem velho sorriu de forma lasciva. Embora dissesse isso, no fundo ele não pensava assim. Uma beleza daquela, se ficasse em cima dele, ele não sairia perdendo, não era mesmo? Mas ele não sabia nada sobre o passado e a personalidade dela, então seria melhor tomar cuidado. O velho, animado, seguiu em frente. No vento da noite, Agatha soltou uma risada fria. Ela tirou do bolso o anel "Espera" que o velho havia comprado para ela, uma pedra vermelha. Embora o peso não fo
Ele ia entrar, mas foi impedido pela pessoa na porta.— Desculpe, senhor, o lugar está cheio. Se o senhor quiser esperar, pode ser necessário fazer fila por um tempo. Como compensação, as bebidas estarão com 50% de desconto esta noite.O garçom estava com um sorriso cheio de desculpas no rosto.Mateus seguiu o olhar dele e viu um grupo de pessoas fazendo fila não muito longe.De repente, ele sorriu.— Não, obrigado.Ele não estava tão desesperado para entrar.Mateus desviou o olhar e se virou para sair.Havia andado apenas uma curta distância quando Valentina apareceu.O garçom, ao vê-la, imediatamente se mostrou extremamente entusiasmado.— Senhorita, já vai embora tão cedo hoje?"Não... Vai beber mais alguma coisa?"Ela estava no bar mais famoso da cidade HC, bebendo suco, leite... Essa senhorita realmente tinha um estilo peculiar.Ainda assim, o Sr. Osvaldo tinha ordens especiais.Os clientes não eram tão importantes, o faturamento também não era lá essas coisas, mas essa senhorita
Na mesa, a atmosfera estava tão tensa que parecia que o ar estava prestes a explodir. Tudo começou com uma simples frase de Mateus: — Decidi participar do Concurso Nacional de Design de Joias. "Concurso Nacional de Design de Joias?" Esse concurso era organizado pela família Freitas e, com certeza, chamaria a atenção da mídia. E se fosse descoberto... Com isso, Rafaella ficou extremamente nervosa. Mas, sob o olhar de Mateus, ela se sentiu culpada, seus olhos brilharam levemente enquanto tentava explicar: — Mat, nós vamos sair da cidade HC, o tempo está muito apertado, e além disso, você é especialista em design de roupas, nunca trabalhou com design de joias... Ela não conseguiu terminar a frase antes de Mateus largar os talheres, se levantar, pegar o casaco e saiu, tudo de uma vez só. Na porta, ele apenas disse: — Não vou atrasar nossa viagem para o exterior. — E desapareceu da vista de Rafaella. Por mais que ela tentasse, não conseguia alcançá-lo. — Ah! — O dese
Depois de sair do bar, Mateus esperou Rafaella vir buscá-lo. Não esperava vê-la novamente! Ela ainda era a mesma, mas o homem ao seu lado havia mudado. Ela realmente era bonita. O jeito como olhava para os homens fazia com que eles quisessem protegê-la. Ela tinha um talento, sem dúvida! Algo apertou seu coração de maneira inexplicável. Uma chama de raiva se acendeu em seu peito, mas logo ele sorriu. Era uma pessoa que não tinha nada a ver com ele, então por que se incomodar? — Mat... Mateus foi puxado de volta dos seus pensamentos. No momento seguinte, Rafaella correu até ele, ofegante, como se estivesse com pressa. — Mat, o que você está fazendo aqui? Não aconteceu nada, né? Rafaella olhou para Mateus, o testando discretamente. — Estava entediado, então acabei passeando por aqui. "Será que ele realmente só deu uma volta por aqui?" O lugar onde se separaram estava a vários quilômetros dali. Se ele realmente tivesse passeado, por que não foi para outro lugar?
Bar Noitada...Esse bar de alguma forma lhe parecia familiar. Era como se ele já tivesse estado ali antes. Mas, por mais que se esforçasse, não conseguia lembrar de nenhuma memória de ter estado ali. Ficou parado em frente ao bar por um longo tempo, até que, finalmente, entrou. Ele pediu um drink no balcão. Talvez por instinto, querendo descobrir o motivo daquela sensação de familiaridade, ele não se importou com a bebida e começou a olhar atentamente cada canto do bar. Quando seus olhos caíram sobre uma cabine, ele não conseguiu mais desviar o olhar. Era como se a cabine tivesse uma força magnética, o atraindo. Ele caminhou até lá. Ao se sentar na cabine, uma imagem passou rapidamente pela sua mente, mas, no momento em que tentou agarrá-la, o telefone tocou. Era Rafaella. O bar estava barulhento. À distância, ele podia ouvir claramente o grito surpresa de uma garçonete e o pedido de desculpas de outro garçom, mas ele não olhou. Com a testa franzida, pegou o celular e