Dallas e Siegfired são prometidos para se casarem e acabar com a guerra entre as famílias, porém, ambos possuem segundas intenções: a de se vingarem!
Ler mais(Siegfried)— Não seja ciumento, Sieg. Karvel não é sangue do meu sangue e se eu tivesse que escolher, bem, eu espero nunca ter que escolher. — Ela b**e as unhas compridas na mesa, causando um sonoro dedilhar na madeira. — Fale-me mais sobre esse desejo de liberdade de Dallas.— Não sei os motivos por trás disso, ainda vou cavar mais a fundo. — Desvio os olhos dela. — Dallas está disposta a agir nos demonstrando confiança, mamãe. Ela fez um acordo com os italianos e inclusive aceitou sua proposta sobre o herdeiro e a barriga de aluguel, o primogênito será com o meu DNA e não será híbrido.— O primeiro herdeiro será Turgard. — Repetiu como um eco das montanhas. Os olhos azuis dela brilharam cheios de animação. É o sonho dela, ter o suposto controle de tudo através de um neto. — Ótimo. Quais as condições de Dallas?— Não tem nenhuma, exatamente. — Suspiro, colocando as mãos sobre o corpo, tamborilando os dedos como se meu peito fosse um tambor. — Ela quer liberdade. É isso o que vou dar
(Siegfried)Desci da moto balançando os ombros para expulsar a neve da jaqueta de couro marrom escuro com interior de pele de carneiro. Estava frio, porém o clima de primavera começava a se instalar, momentos antes, o céu estava limpo e essa instabilidade me deixava irritado.Retirei o capacete encarando os olhos castanhos de Alyssa. Minha irmã estava nervosa, andando de um lado para o outro, com as bochechas vermelhas do frio. Ela parou no instante que me viu subir as pequenas escadas da entrada da mansão.— Você está atrasado, mamãe vai ficar uma fera! — Acusou franzindo as sobrancelhas, era como se estivesse brava comigo. Os soldados de jaqueta contra chuva na porta, me encararam.Dei um riso nervoso.— Tive um contratempo para imprimir o contrato, não foi um atraso. — Abri a jaqueta ainda de luvas e tirei o envelope pardo do bolso interior. O pacote estava aquecido, mas as mais de 500 folhas não estavam grampeadas. — Dá um jeito nisso pra mim, mana?Alyssa esticou as mãos grosseir
(Dallas)— Como eu disse. Não use Renée como seu escudo, porque ele não é seu objeto. — Dei passos para trás, abrindo os braços. — E pense nisso: Se você vai tomar Renée de mim, então eu já não o terei de qualquer forma. A vantagem na opção em que eu te mato, é ter o prazer de separar sua cabeça do corpo, algo que estou querendo fazer desde o primeiro dia que nos conhecemos, seu puto. Vou me recolher, boa noite. Siegfried? Não demore. — Subi as escadas, mas fiquei ali em cima ainda ouvindo-os conversar.— Caralho. — Karvel reclamou. — Sua esposa é uma psicopata.— Puta que pariu o universo! — Siegfried xingou. — Quando ela faz isso, me deixa sempre duro.— Me poupe dos detalhes!— Você ouviu Dallas e sabe que eu não a controlo. Boa sorte negociando com ela! Aliás, já vou avisando, meu querido amigo: eu sempre perco. — Ele soltou ua gargalhada insana.— Está bem, está bem. — Ouvi os barulhos de Karvel se levantando e quebrando o copo no chão, fechando o acordo. — Renée fica com vocês,
(Dallas)O aeroporto da ilha é grande, mas saber com o que estávamos lidando deu muitas vantagens. Fomos direto para o guichê de embarque com as informações que Pandora havia mandado em meu celular.Pois é, ter uma irmã hacker é uma coisa ótima! Ela não apenas tinha checado boa parte da vida de Renée quando telefonei para ela — sem achar nada ruim como ela pensou que acharia, tenho que comentar! —, mas também foi capaz de rastrear as informações em segundo devido a pesquisa previamente realizada.Renée ainda estava com o celular dele, mas não estava atendendo minhas ligações. Claro que quando vi Miguel segurando nosso garoto eu percebi que Renée tinha sido drogado. Ele estava fora de si, meio molenga e fazendo tudo o que o seu ex-namorado mandava. Sim, eu já coloquei o “ex” por minha conta mesmo.Tudo bem se Renée dissesse que não queria mesmo ficar comigo e Sieg. Que ele quisesse algum relacionamento que pudesse ser exclusivo para si, ou que preferia ficar ao lado do irmão do que do
(Siegfried)Depois de um jantar amoroso e satisfatório, voltamos para o clube e puxamos os livros das mãos de nossos soldados para que encontrassem Sabrina nas escrituras.Viktor Rubensson era um homem muito organizado e por isso queríamos mantê-lo como diretor ou coisa parecida, mas ele precisaria amansar o ego para aceitar subordinação e o meu plano B era usar Telma, ou, Damir, como era mesmo o seu nome. Ele tinha acompanhado Viktor por tempo o suficiente para saber tudo como funcionava.Obviamente encontramos o endereço, Sabrina era uma dominatrix na cena e gostava de trabalhar com submissas mulheres, ou seja, ela não tinha interesse em trabalhar com Renée o que confirmou nossas suspeitas. Se não tinha sido por dinheiro, então ele realmente queria sair de nossas vidas por causa de Miguel.Mesmo assim fomos até a casa de Sabrina, ainda era cedo e as luzes estavam apagadas de um jeito estranho. Resolvi bater na porta e confirmar que estava tudo bem, antes de ir embora de uma vez por
(Siegfried)Dallas estava fazendo um trabalho péssimo em esconder sua tristeza e eu estava começando a odiar Renée pela forma com que tinha nos tratado. Foi a primeira vez que me senti apenas um objeto usado!— Enchi o carro de flores. — Falei com um sorriso quando entramos.— Está parecendo que vamos para um funeral. — Dallas reclamou passando o cinto.— Não sofra por Renée, ele fez a escolha dele.— É, eu sei. — Revirou os olhos castanhos e fingiu que não estava abalada.Liguei o motor, coloquei uma boa música que não chateasse minha esposa — temos gostos muito diferentes! Saí da garagem e um carro com quatro soldados nos seguiu. Durante todo o caminho eu fui olhando para as ruas, até me alonguei por uns bairros residenciais com aquela besta esperança de que eu fosse ver onde Renée estava hospedado.Claro que eu ia respeitar a decisão dele, mas me sentia em dívida e queria checar bem o histórico daquela tal Sabrina que tinha oferecido abrigo para Renée. Sabe, só para me certificar d
(Dallas)— Um problema que eu vou resolver. — Ele se esquivou da pergunta, desviando os olhos azuis de mim, mas puxou minhas pernas para mais perto dele, se aninhando em meu calor.— Posso ajudar?— É um problema que preciso resolver sozinho. — Ele sorriu entristecido. — E você? Com quem estava falando? Sua cara não tá boa, não, Dallas.— Pandora, minha irmã. — Dei um sorriso, ele fez uma careta juntando as sobrancelhas escuras sem entender. — Você não é o único com problemas que tem que resolver sozinho.— Hm.— Vou sair com Sieg essa noite, você fica bem sozinho?— Posso aproveitar para sair também? — Renée pediu.— E onde você quer ir?— Dar uma volta, encontrar uns amigos… Quero pegar umas coisas minhas também, estou usando de Sieg. Isso me incomoda. — Ele empurrou os cabelos castanhos ondulados para trás. — Posso?— Certo. Pode. Mas tem que levar dois caras com você, não quero que Karvel se aproxime.— Dallas, eu realmente agradeço o que vocês estão fazendo por mim, mas não tem q
(Dallas)Enchi a taça de vinho equilibrando o celular no ombro. Ainda era cedo, mas eu já estava precisando de uma dose se queria sobreviver ao resto do dia.— Devo me preocupar, Dallas? — A voz de minha irmã soou no outro lado da linha.— Com quem exatamente você está preocupada? — Peguei a taça e caminhei com ela até a sala, que estava vazia. As coisas de Renée estavam ali por cima da mesa, seus cadernos e um livro que ele estava aparentemente estudando.— Com você, meu bem. Siegfried parece estar… hm, muito próximo de Renée.— Na verdade, eu sou a mais próxima de Renée. — Larguei o meu corpo no sofá e puxei a manta fofinha para cima do meu corpo, cobrindo a calça jeans gelada.— Oh, é? — Ela desafiou do outro lado.— Nós dois apreciamos o silêncio, somos especialmente discretos acerca de nossos pensamentos e definitivamente conversamos melhor. — Pontuei dando um gole no líquido quente e amargo.— Estou preocupada com seu casamento, quero dizer.— Não tem por quê. Siegfried e eu fin
(Siegfried)Ah, ela ia gozar. Se ia! Aliviei. Renée ergueu a cabeça, dando um tempo para Dallas respirar.— Eu tive uma ideia ótima. — Renée sorriu, se afastando e indo até a mesa de acessórios. — Coloque Dallas em cima daquela mesa, tem uma fivela nela.Dallas estava suando e respirando como uma louca, mas eu ainda estava duro e queria fazer minha esposa gritar. Olhei para a mesa, parecia divertido.— Agora mesmo.— Espere, o que vocês estão fazendo? — Desconfiada do universo, Dallas hesitou, porém, não era como se ela fosse fugir, apenas detestava surpresas. Eu a levei até a mesa e empurrei as coisas de lá, curvando-a. Ela viu um local de prender os braços, com fivelas de couro, em cima da mesa. — Não me prenda!— Shh, confie. — Eu beijei suas costas, amansando a leoa. — Você vai gostar.— Eu já estou gostando, por que não podemos continuar daquela forma?— Porque você quer gozar para acabar logo com isso, Dallas. — Renée dedurou.— E eu quero que você goze por prazer. — Anunciei.—