Uma humana sem lobo, um caso de uma noite... E o Alfa Supremo impiedoso, que a deseja como sua. Traída pelo marido. Humilhada pela própria irmã. Vendida como uma escrava. Airys Monveil, uma Luna que perdeu tudo. Acorrentada e exposta em um leilão clandestino, seu destino foi selado. Com um lance milionário, ele a reivindicou como sua posse. Daimon Fenrir. O Alfa Supremo. O monstro cruel que até os lobos temem. Letal. Impiedoso. Um predador sem misericórdia. Agora, Airys se encontra nas garras de uma fera indomável. Ele a caça, a provoca, a domina com sua presença feroz. Fugir não é uma opção. Desafiá-lo pode ser sua ruína. Mas o pior de tudo? Seu corpo o reconhece… mesmo quando sua mente grita para correr. Ela é apenas uma humana sem lobo, indigna do mundo dele. Ou será que há algo escondido em seu sangue? Algo que até mesmo o Alfa Supremo teme descobrir?
Ler maisPOV: DAIMON“Então deveria ter guardado seu amiguinho aí nas calças.” Fenrir riu, sarcástico, e foi impossível não lançar um olhar para baixo.Ele não estava errado.Só de pensar nela, minha pele se arrepiava, os dentes coçavam para marcar, as mãos queimavam para agarrá-la de novo. Eu não queria só a ter. Queria deixá-la tremendo de novo. De prazer. De raiva. De mim.O lobo rugia dentro de mim querendo rasgar o caminho de volta até ela, agarrar sua cintura, morder seu pescoço e fazê-la se lembrar do que era pertencer.“Meias verdades, meias emoções, Jovem Alfa.” O tom dele era zombeteiro, mas carregava a ferocidade de quem não aceitava metades.— Eu não minto. — respondi entre dentes, ro
POV: DAIMONSeus dedos pequenos tocaram minhas costas, espalhando o sabonete de forma lenta, quase provocativa. Ela deslizava com cuidado, com ousadia medida, explorando com curiosidade cada centímetro da minha pele.Fechei os olhos por um segundo, sentindo o contraste da sua suavidade com a minha tensão bruta. Cada toque dela era uma provocação que acendia minha fome.Sua respiração bateu contra minha pele, e meus músculos retesaram, a fome despertando de novo.— Vai ficar quieto agora? — ela sussurrou, sua voz com aquele sarcasmo carregado de desejo, de provocação. — Ou está ocupado demais tentando controlar o que sente?Soltei um riso curto, abafado, entre dentes cerrados.— Não tenho intenção de me controlar com você. — respondi rouco, virando levemente o ro
POV: DAIMONNotei seus lábios vacilarem por um breve segundo antes de ela encher os pulmões de ar e erguer o queixo afiado em desafio, fitando-me com aquela audácia cravada no olhar.— Se são seus inimigos, serão os meus também. — declarou com firmeza, e o som daquelas palavras inflamou algo em meu peito. Um ronronar rouco e feroz escapou da garganta do meu lobo, aprovando com um rosnado baixo, possessivo.Minha mandíbula contraiu com a intensidade do impulso de puxá-la de volta para mim, de marcar cada centímetro daquela pele que agora pertencia a mim. A forma como ela falava, tão ousada, tão certa, acendia em mim o desejo bruto de tomá-la de novo, ali mesmo. Ela não fazia ideia do que provocava.Meus olhos pousaram nos dela, naquele tom de mel que agora brilhava com uma clareza suave, resultado direto da maneira como se entr
POV: AIRYSEu sentia sua tensão, sua aproximação do ápice. Mas ele me puxou com brutalidade controlada, me erguendo sem esforço. Me virou contra o vidro do box, sem aviso, e abriu minhas pernas com os joelhos. Uma das mãos acariciou minha bunda e, em seguida, um tapa estalou, fazendo-me estremecer com a mistura perfeita de ardor e prazer.Sua ereção roçou em minha entrada, me arrancando um gemido sufocado enquanto eu apoiava as mãos contra o vidro, arfando. O calor de sua pele contra a minha, a pressão do contato, o som de sua respiração pesada atrás de mim... tudo me deixava insana.Daimon mordeu minhas costas, os dentes marcando minha pele em uma trilha que subia até meu ombro. Beijou ali, lambeu, mordeu com mais força. A boca deslizou até meu pescoço, onde ele sugou a pele e me fez tremer. Seus dedos se enroscaram nos meus fios molhados, puxando minha cabeça para trás com firmeza, enquanto me invadia fundo.— Ah... Daimon! — Gritei, a voz embargada de prazer bruto.— Você sabe como
POV: AIRYSToquei seu rosto, deslizando os dedos para limpá-lo, meus movimentos suaves, infiltrando os dedos em seus cabelos, massageando, sentindo o calor da água misturado ao calor que ele despertava em mim.Ele desceu os lábios pelo meu queixo, cravando mordidas no pescoço, traçando uma linha ascendente até minha boca novamente. Suas mãos apertaram minha bunda, firmes, dominantes, beliscando, e então, com um tapa seco, me arrancou um gemido arfado contra sua boca. A dor se misturou ao prazer, e meu corpo vibrou em resposta.— Droga, pequena, você é viciante. — Sua voz saiu rouca, quase um rosnado. Seus olhos selvagens e fixos em mim, predatórios. A intensidade com que me olhava me deixava vulnerável e excitada.Me colocou de volta no chão, mas não se afastou. Segurou a base da minha nuca, me puxando para um beijo cheio de posse. Com a outra mão afastava os fios molhados do meu rosto. Me encurralou contra o azulejo frio, e desceu a mão por meu pescoço, firme, marcando sua presença s
POV: AIRYS— Vou te mostrar o que acontece quando tentam me manipular. — Gritei em ameaça, me erguendo de um salto, os olhos em chamas, o peito arfando, pronta para enfrentar o que quer que fosse aquela criatura maldita. Mas não deu tempo. Outra força me atingiu pelas costas. Um empurrão seco, bruto, acompanhado de uma rajada de vento tão gelada que me estremeceu e fizeram os ossos doerem.Meus pés vacilaram. O chão sob mim deixou de existir.A borda.O maldito penhasco.Tentei agarrar o ar, algo, qualquer coisa, mas não havia nada. Só o vazio me puxando, a certeza da queda cravando seu gelo dentro de mim. O grito escapou da minha garganta quando fechei os olhos, pronta para o impacto brutal da morte.Mas ele não veio.Ao invés, senti dedos quentes, fortes e ásperos envolverem meu pulso com pressão. Uma força que me arrancou do abismo e da morte em um puxão feroz. Abri os olhos em um susto, ainda pendendo sobre o penhasco, e ali estava ele. Daimon.Seu rosto estava coberto de sangue,
POV: AIRYS— Airys, levante-se. Venha. —A voz cortou o silêncio da minha mente como um estalo. Arregalei os olhos e me sentei com tudo, o peito subindo e descendo rápido, como se eu tivesse despertado de um pesadelo que ainda não acabou.Estava sozinha. O calor do tapete sob minha pele contrastava com o frio que se espalhava por dentro. Olhei em volta. Nenhum sinal dele.Puxei a coberta com pressa, cobrindo meu corpo nu.— Daimon? — chamei alto, a voz um pouco mais aguda do que eu gostaria. — Alfa? Não é nada elegante deixar uma mulher nua à própria sorte depois de uma noite como aquela...Silêncio.Insisti.— Está testando minha paciência ou minha resistência ao abandono?Nada. Nem um passo. Nenhum rosnado. Nem o maldito suspiro
POV: DAIMON“Ninguém encostará em nossa Luna, ninguém...” Fenrir declarou voraz e possessivo.— A farejaram até aqui. — Sorri de canto, sentindo o gosto da provocação subir na garganta. Esperávamos por isso. Estava escrito desde o momento em que colocaram Airys em celas de prata envoltas em musgos. Aquilo nunca foi apenas para bloquear o seu cheiro ou impedir o acesso dos lobos.Foi uma prisão construída com cálculo.Uma manipulação disfarçada de proteção.A desculpa que Malik e o seu pai inventaram não passava de um insulto mal montado. Mentiram. Tentaram esconder o que ela era. Mas não apenas dela... de nós.Airys foi mantida longe da própria essência.E ainda há fragmentos demais faltando para que tudo faça sentido.<
POV: DAIMON“Ela é completamente nossa.” Fenrir rosnou em minha mente, o tom grave e satisfeito, arrastado com um ronronar predatório após a caça bem-sucedida. A observávamos dormindo, exausta, o corpo entregue depois de termos tomado tudo dela. Mais de uma vez. Mais do que o corpo dela podia aguentar e mesmo assim, ela havia nos dado mais.“Podíamos tomá-la de novo.” Ele completou, faminto, impaciente. “Ainda quente. Ainda pulsando por nós.”Afastando um fio de cabelo de seu rosto, levei-o até atrás da orelha. Meus dedos roçaram sua pele quente e sensível. Um arrepio percorreu meu braço. O toque dela me acendia de dentro pra fora, sempre. E mesmo agora, imóvel, sonolenta, ela parecia se moldar a mim.— Não a queremos ferir. Nem quebrar. — respondi em silênc