Andrea não tinha mais nada no mundo além de sua filha. Literalmente, não tinha mais nada. Traída e abandonada pelo marido, sua vida era uma luta diária para sobreviver e ganhar dinheiro para alimentar seu bebê. No entanto, tudo muda quando ela conhece o dono da empresa onde trabalha. Zack Keller era o tipo de homem que só podia ser descrito como um furacão, chegava úmido e quente e arrasava tudo em seu caminho. Aos trinta e dois anos, era um magnata da indústria esportiva, com uma das maiores agências de representação da América. Porém, seu mundo perfeito desmoronou depois de descobrir, no mesmo dia, que sua namorada estava grávida e que ela havia perdido o bebê de propósito. Infelizmente, Zack já tinha dado a boa notícia ao seu pai doente, então era algo do qual não podia voltar atrás. Quando precisa retornar aos Alpes Suíços para passar o Natal com sua família, sua vida se torna uma corrida desesperada contra o tempo para encontrar uma família "de mentira". "Aviso urgente: Magnata aluga família para este Natal" O que Zack não imagina é que encontrará ajuda em uma mulher que está passando pelo momento mais difícil de sua vida e, mesmo assim, se recusa a desistir de seu bebezinho. Uma viagem de Natal. Um homem ferido. Uma mulher desconfiada. Uma princesinha de cinco meses. Quanto tempo é possível fingir o amor antes que ele comece a se tornar real? Aqui você encontrará 7 romances: 1. Um bebê para o Natal. 2. Vou te conquistar. 3. Uma garota travessa. 4. Uma gaiola para a rainha. 5. Voltar a acreditar. 6. Lutar por você. 7. Promessa vermelha.
Ler maisPROMESSA VERMELHA.Capítulo 48. Causa provávelDizer "besteira" era um eufemismo. Mauro estava disposto a dar uma surra memorável em Lugh depois de ver qual era essa informação que ele tinha sobre Ainara, então era melhor ir acompanhado. Deixou sua esposa e sua filha na casa dos seus pais, enquanto sua mãe se encarregava de entretê-las dentro e a equipe de segurança vigiava lá fora.Ele e Loan subiram em um carro e percorreram meia cidade antes de chegar a uma das áreas residenciais afastadas da cidade. A noite já tinha caído completamente e o prédio de apartamentos estava estranhamente silencioso.—E aqui não tem ninguém ou o quê? —murmurou Mauro com aquele instinto disparado, parando quando as portas do elevador se abriram naquele andar.—Bem, tomei a liberdade de pedir ao seu tio Jhon que investigasse um pouco, e parece que Lugh comprou todo este andar. Parecia um bom investimento imobiliário na época, mas o aluguel dos apartamentos de luxo não deu certo como esperava.—Então
PROMESSA VERMELHA.Capítulo 47. Uma besteiraA voz da mulher era tão cortante que, se não a amasse como amava, Mauro provavelmente teria sentido medo.—Ainara, não seja infantil! —reclamou Rosso—. Quem está fazendo isso sabe... sabe coisas. Sobre nós, sobre você! Maldição, sabe coisas sobre você que nem eu sabia!Ainara olhou para seu pai como se fosse um completo estranho e seu último gesto foi dar um passo para o lado para deixar livre o caminho até a porta.—Não me importa nem um pouco o que saibam sobre mim. Eu não sou quem tem algo a esconder. Agora faça o favor de ir embora, se eu tiver que repetir vou chamar a segurança.Rosso passou por ela com um grunhido de impotência, porque se tinha esperado qualquer tipo de ajuda por parte dos Keller era evidente que tinha se enganado, mas assim que a porta se fechou atrás dele, Mauro alcançou Ainara e a moça escondeu o rosto em seu peito.—Sinto muito, sinto muito mesmo, amor, não te contei porque não queria... não queria te machuc
PROMESSA VERMELHA.Capítulo 46. Uma escolhaEra uma boa pergunta. Era uma excelente pergunta, mas era mais que evidente que muitas coisas se desenvolveriam independentemente das intenções de Mauro, porque não tinham se passado nem vinte e quatro horas quando soube de que lado estava a maior lealdade do detetive que investigava o suposto acidente.Mauro ainda estava avaliando suas opções, mas Rosso já estava tentando falar com Ainara, e Mauro saiu de uma de suas reuniões de negócios para encontrá-lo bufando irritado em uma das salas de reunião.—Espera aqui, deixa que ele cuide disso... —tentou deter Loan sua nora, mas Ainara tinha visto Mauro sair furioso e não era do tipo que ficava com a curiosidade.Caminhou até a sala de reunião e embora não tenha empurrado a porta, sabia que seu marido irritado costumava levantar a voz, então só ficou ali, em silêncio, enquanto aquelas duas feras estavam prestes a se matar lá dentro.—Que história é essa de não me deixarem ver a Ainara, Kell
PROMESSA VERMELHA.Capítulo 45. Um caso frioAinara sentiu um calafrio. Não podia ser. Aquelas pessoas realmente tinham estado em seu encalço há tanto tempo, o suficiente para tentar sabotar os negócios de Mauro.—Mas não entendo, por quê? Por que negar a licitação? O que isso tinha a ver com...? —No entanto a moça se deteve com expressão atenta, porque a resposta, por mais que a surpreendesse, só podia ser uma—. Para me fazer aparecer —disse olhando para Mauro—. Você me mantinha "escondida", lembra?Mauro apertou os lábios com um gesto de impotência porque sabia que isso era verdade. Aquela mulher ou seu marido, não sabia qual dos dois, tinham acreditado que tirar Ainara do caminho os faria chegar à menina com mais facilidade, mas tudo tinha parado no momento em que Mauro havia entrado em sua vida.—Sabiam que você ia aparecer, que teria que pedir ajuda ao Rosso e que assim te encontrariam... —murmurou Mauro—. Fizeram isso para te encontrar através de mim.E embora nenhum dos do
PROMESSA VERMELHA.Capítulo 44. ConexãoA resposta não estava clara, mas pelo menos Mauro sabia por onde tinha que começar a investigar e de quem precisava se proteger mais. Podia ver nos olhos de Ainara aquela dúvida, e tratou de dissipá-la em um segundo.—Não. A resposta é não. Pouco me importa que June não seja sua filha biológica. Ela é nossa e ponto final —disse ele e viu a moça respirar profundamente.—É nossa —murmurou abraçando-o e terminou de contar como haviam sido os últimos anos desde o nascimento de June e por que a tinha escondido de todos, ao ponto de que seu pai ou Lugh jamais souberam dela.Ao meio-dia Mauro parecia um homem diferente, mais tranquilo agora que sabia toda a verdade.—Eles vão voltar por ela. Não é? —perguntou Ainara com o coração apertado pela preocupação, mas o Keller que se levantou diante dela estava a um sorriso malvado de se transformar de um cachorrinho sedutor em um lobo assassino.—Sim, vão voltar, mas não vamos perder a June —garantiu Ma
PROMESSA VERMELHA.Capítulo 43. Por quê?Os lábios dela tremiam sem que pudesse evitar. Ainara sabia que Mauro tinha todo o direito de reclamar, de exigir uma explicação, de fazer um escândalo pelo que o idiota do Rolf Weber acabara de lhe dizer, mas para surpresa da moça, ele estava tão calmo como se não tivesse acabado de quebrar a cara de um Senador naquele mesmo escritório.Sentiu os braços dele ao seu redor e escondeu o rosto em seu peito com um suspiro nervoso.—A mãe dela se chamava Luzia —murmurou devagar sem levantar a cabeça—. Ela tinha um... caso com Weber, ainda que não sei se pode chamar assim, porque entendo como deve ser difícil dizer não a um homem com poder quando ele se encanta por você...—Você viveu isso na pele, não é? —suspirou Mauro com o arrependimento transbordando.—Não —respondeu ela com segurança, levantando a cabeça e olhando nos olhos dele porque sabia que cada palavra que saía de sua boca era verdadeira—. Nem nos seus piores momentos eu fui um capri
PROMESSA VERMELHA.Capítulo 42. Aconteça o que acontecerRolf Weber esperava qualquer reação por parte do sujeito que tinha se casado com a mulher que estava criando sua filha, mas sem dúvida que o mandasse ao chão com um soco não era uma delas.—Mas... você ficou maluco!? —gritou tocando o nariz, do qual saía um filete de sangue.—Pelo contrário, e que fique registrado, estou tão lúcido que controlei minha força o suficiente para não quebrá-lo, porque imagino que seria muito vergonhoso dar um dos seus famosos discursos com o rosto roxo. Não é verdade? —sussurrou Mauro—. Mas se você faltar com respeito à minha esposa de novo, garanto que farei muito mais que isso. Ficou claro?Rolf Weber se levantou apressado, olhando com ódio para ele e para Ainara, que tinha se levantado de sua cadeira surpresa e assustada.—Você é um imbecil! Como pode deixar que uma mulher governe suas ações?! —rosnou furioso—. Eu só vim te oferecer um bom acordo, tirar a menina do seu caminho... Só quero lev
PROMESSA VERMELHA.Capítulo 41. Um homem equivocadoAinara estava iludida, não podia negar. Com o senador Rosso trabalhava no que podia, ou no que Lugh dizia que dava mais dinheiro e não se incomodava em reclamar porque sendo honesta não era como se o dinheiro sobrasse, mas não podia negar que estava mais que feliz de poder se dedicar a algo que realmente preenchia seu coração.E Mauro parecia mais que disposto a encarregá-la daqueles projetos, no entanto quando chegaram ao escritório, sua secretária se via notavelmente nervosa.—Senhor, que bom que chegou! Estive tentando contactá-lo desde cedo mas... bem... não conseguia pegar o telefone!A moça sabia que era de mau gosto culpar seus chefes, mas a verdade era que não tinha sido sua responsabilidade que o CEO da companhia tivesse o telefone desligado enquanto alguém tão importante o esperava.—Aconteceu algo?—Tem uma visita importante. Sem hora marcada... ou melhor dizendo, daqueles que não pedem hora —respondeu a moça e Mauro
PROMESSA VERMELHA.Capítulo 40. PendenteEra doce, preciosa, risonha... e quando tinha fome era como um gremlin molhado. Mauro se enterneceu quando viu aquela carinha do seu lado da cama e de repente percebeu que eram apenas seis horas.—June...? Querida, o que está fazendo acordada tão cedo? Teve um pesadelo?—Não, papai, estou com fome! —reclamou a menina esfregando os olhinhos e Mauro sentiu uma ternura que não tinha experimentado nunca em sua vida.Podia se virar na cama e acordar Ainara, mas a verdade era que queria aquele momento só para ele. Então pulou da cama e levantou June nos braços para levá-la à cozinha.Sentou-a no balcão do café da manhã e esfregou as mãos como se estivesse se preparando para a mãe de todas as batalhas. June o olhou com curiosidade enquanto fazia quatro agachamentos, três flexões, e dava dois tapas no peito como Tarzan.—Bem! Agora sim! O que uma menina de cinco anos toma no café da manhã?! —Abriu a geladeira, mas depois se virou para pegar seu c