Andrea abraçou o próprio corpo, tentando espantar o frio enquanto chorava ao se ver entre a cruz e a espada. Seu coração batia aceleradamente, sua mente estava confusa em muitas coisas, menos na principal: não podia perder sua filha.Olhou para Adriana, adormecida em seu berço naquele colchão, e soluçou desesperada ao perceber que não havia outra saída. Podia denunciar Trembley por assédio, mas enquanto o processo se concretizasse, ela já estaria demitida e sem um centavo. Além disso, aquilo constaria em seu histórico profissional, e custaria muito encontrar um novo emprego onde não tivessem medo de uma ação judicial.Com mão trêmula, bateu novamente na porta de sua vizinha.— Senhora Wilson... sei que isso é pedir demais, mas tenho uma emergência no trabalho. Por favor, poderia cuidar de Adriana por mais algumas horas?A senhora Wilson percebeu que algo estava acontecendo, então ficou com o bebê de bom grado.— Lamento que esteja passando por um momento difícil, Andrea. Nem você
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