Segredos de Primavera

Segredos de PrimaveraPT

Romance
Roseanaautora  concluído
goodnovel18goodnovel
10
8 Avaliações
118Capítulos
24.6Kleituras
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Resumo
Índice

Virgínia queria um relacionamento sério e alguém que a tirasse da cidade de Primavera, levando-a para longe de sua mãe manipuladora e egoísta. Francis só queria continuar sendo o homem mais disputado da cidade, sem se envolver com ninguém a ponto namorar, seguindo sua vidinha pacata com sua família perfeita. Mas em Primavera não existia Francis sem Virgínia, muito menos Virgínia sem Francis, porque eles faziam tudo juntos e sabiam todos os segredos um do outro. Até que descobriram que o sexo poderia aprimorar a amizade deles, sem ser um problema. Mas não contavam com os sentimentos de possessão e ciúme que poderiam vir junto com a decisão de manterem uma amizade colorida. Tampouco que tudo aquilo poderia se transformar num amor louco e incontrolável. Mas o destino quis que a rainha da primavera, Virgínia Hernandez, cruzasse seu caminho com um homem rico e poderoso, capaz de unir-se à sua mãe gananciosa para destruir qualquer possibilidade de ela e Francis serem um casal. Virgínia escondeu segredos de Francis que jamais seria capaz de revelar, temendo não ser perdoada. Francis precisou se afastar, para manter seu equilíbrio emocional depois de tudo que passou. Mas o destino não aceitou Virgínia longe de Francis, tampouco Francis afastado de Virgínia. Então, mesmo muito distantes de sua pequena e pacata cidade Natal, eles se reencontraram, como vizinhos novamente. O problema é que Francis e Virgínia saíram de Primavera... Mas Primavera não saiu deles, pois os maiores segredos de suas vidas estavam lá... Esperando para serem desvendados, correndo o risco de separá-los definitivamente.

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Marcia Pereira
já li este livro duas vezes, e sempre me emociono, adoro todos os seus livros<3
2024-11-18 00:02:15
1
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Mary Moretti
História envolvente. muito bom!
2024-02-25 04:56:02
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Mary Moretti
simplesmente maravilhoso!
2023-09-26 21:54:10
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Daiane Olimpio
Leitura leve e por vezes engraçada. Gosto das personagens com gosto peculiares, mas não tão estranhos rs. Gostei muito?
2023-08-19 02:03:53
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Heloisa F.
Maravilhoso! Um dos meus favoritos da Roseana!
2023-06-18 00:07:16
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Mali Moretti
parabéns a autora.
2022-12-13 02:18:50
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Sonia Monteiro
Mais um bom livro desta autora!!!
2022-11-06 03:06:24
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Simone de Morais
ele é gratuito ou tem que comprar moedas para desbloquear
2022-10-25 08:59:49
2
118 chapters
Prólogo
ALGUNS ANOS ANTESEu e Francis assistíamos televisão enquanto minha mãe preparava o jantar. Liam, meu irmão, estava conosco na sala, mas concentrado nos livros. Ele sempre era muito focado nos estudos. Minha mãe não deixava ser diferente. Ele era o garoto que ficaria rico estudando e sendo alguém na vida. Eu seria rica porque casaria com um homem milionário.Estava entrando uma brisa fria pela janela. Levantei e subi as escadas, indo até meu quarto e pegando uma coberta fina. Joguei sobre Francis, que abriu-a, nos cobrindo.Meus pais conversavam na cozinha, mas eu não prestava atenção. Estava fixa na série que eu mais amava, sendo exibida na televisão.Quando percebi, minha mãe puxou a coberta, me deixando com os joelhos para cima, enquanto minhas mãos o seguravam. Olhei-a confusa:- Eu estou com frio.- Nem pensar que vai ficar coberta junto de Francis.Francis olhou para minha mãe, arqueando a sobrancelha, confuso:- Não entendi.- Estou impedindo de antemão que tenha qualquer cont
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Você não odeia Dothy?
Cinco anos depoisA prova não estava difícil. Embora eu não tivesse certeza de todas as respostas, creio que tenha acertado grande parte. Fui a penúltima a deixar a sala e entregar a folha com o gabarito.Assim que saí pela porta, Francis me esperava do lado de fora.- Achei que você nunca mais fosse sair. – ele disse, me oferecendo uma caixa com chicletes.- Não... – recusei, observando que enquanto passávamos, todas as mulheres, independente da idade, ficavam olhando para ele.- Achou fácil a prova?- Não estava difícil. E o que você achou?- Acho que vou ser um bom “advogato” futuramente.- Daqueles nada convencidos? – ironizei.- O que um advogado e uma bióloga tem em comum? – ele perguntou, empurrando meu corpo com o dele.- Isso é uma piada?- Claro que não. Eu achei que você responderia “uma amizade eterna”.- Me poupe, Francis. – revirei meus olhos. – A propósito, você veio com os braços de fora só para chamar a atenção?- Você não costumava ser tão chata, Vi.- É que eu estou
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Ela é alérgica a leite
Dorothy Falco era loira e tinha os cabelos passando dos ombros, mais claro que o tom mel. Os olhos eram azuis e ela sempre marcava eles com muito delineador preto. Acho que nunca a vi sem delineador ou máscara para cílios... Desde os doze anos, creio eu.Ela não era alta, mas também não servia para baixa. Eu era mais alta que ela. Era magra. E completamente antipática. O nariz era fino e ela nem havia feito procedimento estético, como eu. A boca era carnuda, sem botox, creio. Enfim, ela era natural... Se não toda, quase cem porcento.Suspirei. Todos na cidade sabiam que eu passava no cirurgião uma vez ao ano para “arrumar” qualquer coisa que não estivesse em harmonia no meu corpo eu face. A parte boa era que não jogavam isso na minha cara. Não sei se por medo da minha mãe ou de Francis. Enfim, na adolescência eu tive um certo preconceito contra mim mesma e cheguei a ficar retraída um tempo por vergonha, especialmente depois de ter colocado silicone aos dezesseis anos.Hoje, aos vinte
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Francis, eu preciso de você.
Nunca, na minha vida, eu vi um pau tão pequeno. Nem sabia que poderia existir. Completamente desproporcional ao tamanho daquele homem.- Tudo bem? – ele perguntou, sorrindo confiante.Coloquei a mão na minha cabeça e disse:- Deu uma pontada na minha cabeça...- Vou fazer você se curar. – ele sorriu, tentando ser sedutor, olhando para minhas partes íntimas parecendo querer me devorar.Caralho, estou na chuva, vou ter que me molhar. Não vou julgar pelo tamanho, pensei. Vai que ele saiba trabalhar bem com outros artifícios.Ele deitou-se sobre mim e voltou a me beijar. Tentei retirar minha camiseta, mas ele não deu brecha.Recebi sua língua sedenta enquanto as mãos dele foram para as minhas nádegas, alisando não de forma gentil e lenta, tampouco agressiva ou violenta. No meio termo, o que não me inspirava em nada.Comecei a alisar seu corpo musculoso e duro e quando vi, ele estava me penetrando. Eu nem tenho certeza se fiquei excitada a ponto de me lubrificar. Mas ao mesmo tempo o pau d
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- Você sabe que eu não me apaixono. – ele garantiu.- Você sabe que um dia isso vai acontecer. – contestei.- E se for por Dothy? – ele riu, mostrando os dentes perfeitamente alinhados e brancos na boca com lábios na medida, nem grandes, nem pequenos.- Pode ser qualquer pessoa, menos Dothy.Ele balançou a cabeça e não falou nada. Deitei, sentindo o coração dele batendo. Francis era a pessoa que eu mais amava no mundo depois dos meus pais e meu irmão. Já cheguei a pensar que gostava mais dele do que de qualquer outra pessoa. Afinal, minha família não era nada fácil e cada um vivia sua vida de forma independente, mas obedecendo os preceitos e vontades da minha mãe, caso não quisessem ser massacrados.Mas Francis se preocupava comigo. Talvez porque a família dele se preocupava com ele. Tinha pais maravilhosos que o colocavam em primeiro lugar sempre.A camiseta dele estava amassada, e o pescoço tinha o cheiro de Dothy. Ela usou o mesmo perfume a vida toda, portanto, eu passava longe daq
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Era exatamente sete horas da manhã quando minha mãe me tirou da cama, empurrando-me de um lado para o outro, aos gritos:- Acorde, Virgínia. Você precisa dormir oito horas por dia. Menos que isso dá olheiras e mais é tempo perdido.Levantei, sem reclamar, indo para o banho enquanto ela escolhia minha roupa. Enquanto me ensaboava e deixava a água fria me despertar completamente, ela se escorou na porta, cruzando os braços:- Até que horas ficou com Francis ontem?- Eu não vi Francis ontem. – falei a verdade. – Estive com Andréia. Aliás, vi Francis poucas vezes nesta semana. Ele tem estado ocupado.- Que bom que um de vocês dois se ocupa.- Ele trabalha... – contestei.- Com o pai, que não vale de nada.- E eu não trabalho... Porque você não deixa.- Não consegue conciliar horários trabalhando sem ser de modelo.Suspirei e desliguei o chuveiro, enxugando meu corpo.- Vamos provar seu vestido para o Baile de Primavera.- Mas... Eu nem o vi.- Já escolhi. Você só vai provar.- Mas...- Su
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Malmequer
Francis pegou meus pulsos, enquanto me empurrava para a parede:- Eu me importo com você, porra. Acho que você é a pessoa que eu mais me importo na vida.A mãe dele abriu a porta, nos deixando completamente imóveis.Irina ficou sem jeito e disse:- Eu devia ter batido antes, me desculpem. Mas achei que Francis estava sozinho.- Tudo bem, mãe. – ele largou meus pulsos.- Bom dia, Irina. – falei sorrindo sem graça.- Você chegou aqui hoje cedo ou dormiram juntos? – ela perguntou, confusa.- Mãe! – ele gritou.- Desculpem minha intromissão. – ela falou, fazendo menção de fechar a porta.Corri até ela e disse, impedindo-a de fechar:- Eu dormi aqui, sozinha. Francis chegou hoje de manhã. – expliquei.- Não, Francis não chegou hoje de manhã. Eu vi a hora que ele chegou. – ela explicou, com a sobrancelha arqueada.Olhei para Francis, que sorriu sarcasticamente, com os cabelos arrepiados e o corpo ainda molhado. Joguei um travesseiro na direção dele, com força. Ele abaixou e pegou na porta d
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Yan Hernandez
- Ok, Francis. Eu não preciso sair com vocês. Na verdade, “eu não vou” sair com vocês. Mas eu aceito o seu relacionamento com ela.- Não é um relacionamento, Vi.- Não... Claro que não. – ironizei. – Só me deixou sozinha para sair com ela, quando disse que iríamos estrear o seu carro novo.- Você não disse que estava na hora de eu mudar e encontrar alguém?- E você acabou de dizer que não estava se relacionando com ela. Mas ok, Francis. Estamos de bem e eu não quero falar dela.Ele entrou e deitou na minha cama, colocando as mãos para trás da cabeça, como costumava fazer.Sentei na frente do computador e abri a página da faculdade:- Vem aqui olhar uma coisa, Francis.Ele levantou e veio até mim, colocando a cabeça um pouco acima do meu ombro. Senti o cheiro de menta vindo da boca dele e o olhei seriamente:- Vai sair depois?- Por quê?- Está mascando chiclete de menta.- Não mesmo. – ele abriu a boca.- Mas mascou...- Sim, mas já joguei fora. – ele continuou lendo o que estava escr
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- Mas havíamos combinado...- Virgínia precisa de mim agora. Amanhã eu falo com você.- Francis, se eu for embora nunca mais vou falar com você. – ela ameaçou.- Sinto muito. Não posso fazer nada se esta é a sua decisão.Ela virou as costas furiosa e saiu.- Francis, não precisa brigar com ela por minha causa. Estou bem, juro. – sorri, forçadamente.- Sim, está bem, só decidiu colocar um quimono sobre o pijama e vir chorar na praça. Ou seja, não podia chorar em casa.Eu não disse nada. Abaixei a cabeça.- Contou para ela?- Sim.- E ela fez um escândalo.- Sim.- E você desistiu.- Não foi só isso. Eu não tenho nem dinheiro para pagar a faculdade.- Eu posso ajudar você.- Francis, você é meu melhor amigo. Eu amo você. Mas jamais poderia aceitar isso.- Ela fará qualquer coisa pra impedir você.- Ela passou mal.- E você acreditou, Vi?Assenti, com a cabeça.- Eu não acredito! – ele passou as mãos nos cabelos e começou a andar pelo pergolado, nervosamente.- Francis, não foi invenção
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