Nunca, na minha vida, eu vi um pau tão pequeno. Nem sabia que poderia existir. Completamente desproporcional ao tamanho daquele homem.
- Tudo bem? – ele perguntou, sorrindo confiante.
Coloquei a mão na minha cabeça e disse:
- Deu uma pontada na minha cabeça...
- Vou fazer você se curar. – ele sorriu, tentando ser sedutor, olhando para minhas partes íntimas parecendo querer me devorar.
Caralho, estou na chuva, vou ter que me molhar. Não vou julgar pelo tamanho, pensei. Vai que ele saiba trabalhar bem com outros artifícios.
Ele deitou-se sobre mim e voltou a me beijar. Tentei retirar minha camiseta, mas ele não deu brecha.
Recebi sua língua sedenta enquanto as mãos dele foram para as minhas nádegas, alisando não de forma gentil e lenta, tampouco agressiva ou violenta. No meio termo, o que não me inspirava em nada.
Comecei a alisar seu corpo musculoso e duro e quando vi, ele estava me penetrando. Eu nem tenho certeza se fiquei excitada a ponto de me lubrificar. Mas ao mesmo tempo o pau dele era tão pequeno, que certamente não precisava de muito esforço para entrar.
Deus, eu não era a rainha da experiência sexual. Mas exceto minha primeira vez, as demais haviam muito boas. E Douglas era quase comparado com minha inútil e desprezível primeira transa.
- Você poderia, por favor, colocar um preservativo? – pedi, enquanto ele gemia sobre mim.
- Claro, delícia!
Arqueei minha sobrancelha, incrédula. Ele pegou o preservativo no bolso da calça, jogada no chão. Tinha habilidade em colocar rapidamente. E eu tive medo de ficar grande e perdido dentro de mim.
Sinceramente, não sei o que houve... Ou o que não houve: química. Talvez não fosse só o pau pequeno. Eu estava bem pouco tolerante e cobrando demais dele. O fato de Douglas ser bonito, corpulento e eu o desejar há tanto tempo não significava que ele tinha que ter uma “pegada” perfeita. Talvez eu tivesse colocado muita expectativa sobre ele. Mas que o pau era pequeno, isso era. Mas também não creio que fosse “anormal” e sim “desproporcional”.
Ele voltou e me penetrou novamente. Eu mal o sentia se movimentando dentro de mim, o que não me deixava sentir absolutamente nada. Orgasmo? Não, eu certamente não teria.
Eu tinha duas opções: torcer para ele gozar logo e aquilo acabar ou dizer: “para tudo que eu vou embora”.
Então eu escolhi a primeira opção. Comecei a gemer feito uma louca que estava sendo consumida pelo fogo da paixão avassaladora e apertar a bunda dura dele com força, puxando para dentro de mim, enquanto minhas pernas envolviam seu quadril.
- Me fode, Douglas... Me fode loucamente!
Então ele gemeu alto e creio que tenha gozado. Pelo menos ele parou de se movimentar sobre mim feito um louco. Sequer havíamos ocupado toda a cama. Minhas pernas estavam para baixo. Foi a pior foda da minha vida. Superou minha primeira vez. Douglas Falco tinha um pau pequeno e era péssimo de cama. Mas eu não falaria aquilo para ninguém. Seria um segredo só nosso. Eu sabia ser discreta.
Ele se levantou e foi ao banheiro. Parou na porta e perguntou:
- Vem comigo, delícia?
Ah, Deus... Vou ou não vou? Quem sabe rola um oral e eu consigo dar um crédito a ele?
Levantei, retirei minha blusa e fiquei me exibindo com meus seios perfeitos e siliconados na medida. Ele foi para o banheiro, sem dar importância. Ei, volte aqui, todos os homens gostam dos meus seios. Não quer provar?
Não, ele não queria. Já havia inclusive ligado o chuveiro. Me olhei no pequeno espelho que tinha na parede. Meus cabelos estavam desgrenhados e minha maquiagem borrada. Não, eu não iria implorar por um oral no chuveiro. Era melhor me satisfazer sozinha do que com aquele homem.
Coloquei minha calcinha rapidamente e o sutiã e deitei na cama, me cobrindo com o lençol branco fino. Quando ouvi ele desligar o chuveiro, fechei meus olhos e fingi estar dormindo.
Quando percebi, ele estava na cama, completamente nu e mal seco, se esfregando em mim. Começou a beijar minhas costas. Quem beija as costas sem iniciar pelo pescoço? Eu não sentia nada nas minhas costas. Esperei que ele fosse descer, mas não.
Porra de sexo ruim e carícias malfeitas. E eu o chamei para aquilo. Antes tivesse ficado na praça, beijando-o e imaginando como seria transar com ele. Anos perdidos esperando por aquele momento horrível.
Não tinha mais como fingir. Virei para ele e falei:
- Douglas... Estou com uma dor de cabeça infernal. Já tomei inclusive um comprimido.
- Isso é sério?
- Eu... Não me alimentei direito hoje e depois comi os dois algodões. Talvez seja isso.
- Isso que você nem é casada. Vai decepcionar seu marido assim, rainha da primavera. Mulheres casadas que deixam de fazer sexo por dor de cabeça.
Arqueei minhas sobrancelhas e pensei: e você, com seu pinto minúsculo, não vai decepcionar sua esposa? Que porra! Será que você não percebeu que elas fingem dor de cabeça porque não querem transar? E se não querem transar, algum motivo tem.
- Será que podemos ir embora? – sorri, esperançosa.
- Paguei pela noite. Vou esperar sua dor de cabeça passar.
Como assim? Se eu tivesse um revólver, juro que atirava na cabeça dele. Só faltava dizer que pagou caro e tinha direito de me comer a noite inteira.
- E se não passar? – questionei.
- Ouvi falar que você era boa de cama. – ele disse.
- E eu ouvi dizer que você tinha um pau enorme. – não me contive.
- Está dizendo que meu pau é pequeno?
- Sim, seu pau é pequeno.
- Meu pau não é pequeno, você que é ruim de cama. Péssima, na verdade. – ele começou a botar a roupa.
Eu levantei e comecei a botar minha roupa e ele disse:
- Não levar você de volta. Pegue um táxi.
- Você só pode estar brincando.
- Não estou. O carro é meu e boto dentro dele quem eu quero.
Olhei para ele, incrédula:
- Você é um idiota.
- E você péssima de cama.
Ele colocou a roupa e se foi, fechando a porta e me deixando ali, sozinha. Joguei o travesseiro na parede, com força. Fiquei vermelha de tanto ódio. Comecei a andar de um lado para o outro. Peguei meu telefone e liguei para Francis. Ele não atendeu. Tentei mais duas vezes e nada.
Caralho, ele estava com Dothy. E talvez a noite dele não tivesse sido tão frustrante quanto a minha.
Peguei o telefone do motel e liguei novamente. Ele atendeu:
- Alô.
- Francis, por que você não me atendeu?
- Porque eu estou ocupado, Vi.
- Está com Dothy ainda?
- Como “ainda”? Mal começamos. Você está me interrompendo, aliás.
- Francis, eu preciso de você. – falei chorosa.
- Nem pensar.
- O idiota do Douglas me deixou num quarto de motel sozinha e mandou eu pegar um táxi pra voltar para casa.
- Pega um táxi então, Vi.
- Francis, você vai me deixar aqui, sozinha?
- Vou. Estou ocupado.
Ele desligou. Joguei o outro travesseiro longe e fiquei furiosa. Ele mal havia começado a transar com Dothy e eu já tinha terminado, sem preliminares, sem nada...
Não, não era minha intenção acabar com a transa dele. Mas com a de Dothy sim. Sorri sozinha ao imaginar ele deixando-a como Douglas me deixou. Ela merecia. E ao mesmo tempo eu realmente precisava dele, para me consolar.
Peguei o meu celular e liguei novamente. Ele atendeu no primeiro toque:
- O que você quer, Virgínia Miller Hernandez?
- Quero o meu melhor amigo... Por favor. Eu preciso de você, Francis.
- Virgínia, eu estou com Dothy, num motel... Entendeu? – ele falou baixo.
- Estou aqui, sentada, olhando para um copo de leite e pensando: tomo ou não tomo até a última gota?
- Você ama muito a sua vida para fazer isso.
- Quando estiver chorando sobre meu caixão, diga para minha mãe que antes de tomar o leite e ser encontrada sem vida, eu liguei para você... Porque era o meu melhor amigo. Vai me deixar por Dothy? Seria a pior coisa que já fez em toda a sua vida.
- Está me chantageando, Vi? Não somos mais crianças.
- Adeus, Francis. Foi bom conhecer você... E este mundo cruel.
- Onde você está, porra?
Eu sorri e dei alguns pulos de alegria:
- Primeiro Motel saindo de Primavera.
- Vou demorar.
- Vai dar outra antes de me buscar?
- Estou longe daí, Vi.
- Onde você está?
- Longe. – ele repetiu e desligou o telefone.
Peguei os travesseiros e coloquei de volta na cama. Deitei e me cobri. Olhei alguns vídeos no celular e meus olhos foram se fechando, lentamente. Eu nem sabia que horas eram e nada de Francis aparecer.
Antes que eu pegasse no sono, a porta se abriu e Francis entrou.
- Você me deve esta! E eu vou cobrar, juro!
Corri até ele e pulei no seu colo, me segurando com as pernas no seu quadril. Beijei o pescoço dele enquanto o abraçava com força:
- Foi horrível, Francis.
Ele me apertou contra o corpo dele e me olhou:
- O que houve? – agora parecia um pouco preocupado.
- Ele disse que eu era péssima de cama e que não me levaria embora no carro dele. Eu não quis transar pela segunda vez e ele praticamente disse que pagou a noite inteira e era minha obrigação transar a noite toda, entende? E eu não gostei.
- Como assim não gostou? Você queria dormir com ele há anos.
- Não foi bom... Decepcionante, na verdade.
Eu não iria dizer sobre o pau pequeno de Douglas. Não era de bom tom desmoralizá-lo frente a outro homem. E Francis também era discreto com relação às garotas que ele transava.
Ele me levou até a cama e me depositou sobre ela. Depois retirou os sapatos e deitou, colocando as mãos para trás da cabeça, ligando a televisão.
Um filme pornô começou a ser transmitido.
- Não vamos embora? – perguntei.
- Não mesmo. Ele pagou pelo café da manhã. – ele olhou no relógio. – Falta 3 horas para servirem. Eu estou com fome e a única coisa boa neste motel é o café, acredite.
- Nunca fiquei para o café. Aliás, nem sabia que tinha.
- E de onde saiu o leite que você bebeu ou iria beber? – ele ironizou.
Tirei minha sandália e deitei ao lado dele:
- Ok, eu vou dormir por três horas. Estou cansada. E não vou olhar filme pornô de motel com você.
- Tem medo de não resistir, diabinha? – ele apertou meu nariz.
- Se tem um homem que não me interessa para sexo é você, Francis Provost.
- Nem você me interessa, Virgínia Miller Hernandez. Aliás, ouvi dizer que você é ruim de cama e os homens fogem de você, abandonando-a nos motéis por aí.
Revirei meus olhos:
- Ok, você vai lembrar disto para sempre, eu sei.
- Só até o dia que eu morrer.
- Nunca mais quero ver Douglas na minha frente.
- Mas eu quero ver Dothy e terminar o que eu comecei, acredite. Você me deixou em maus lençóis.
- Eu ainda odeio Dothy. E agora odeio também o irmão dela.
- Relaxa, Vi. Vem dormir.
Deitei ao lado dele e o abracei, deitando minha cabeça em seu peito.
- Você está com o cheiro do perfume dela. – reclamei.
- Jura? Vou me cheirar a noite inteira.
Olhei para ele, sem me afastar:
- Francis, se você se apaixonar por Dothy, perderá minha amizade para sempre.
- Você sabe que eu não me apaixono. – ele garantiu.- Você sabe que um dia isso vai acontecer. – contestei.- E se for por Dothy? – ele riu, mostrando os dentes perfeitamente alinhados e brancos na boca com lábios na medida, nem grandes, nem pequenos.- Pode ser qualquer pessoa, menos Dothy.Ele balançou a cabeça e não falou nada. Deitei, sentindo o coração dele batendo. Francis era a pessoa que eu mais amava no mundo depois dos meus pais e meu irmão. Já cheguei a pensar que gostava mais dele do que de qualquer outra pessoa. Afinal, minha família não era nada fácil e cada um vivia sua vida de forma independente, mas obedecendo os preceitos e vontades da minha mãe, caso não quisessem ser massacrados.Mas Francis se preocupava comigo. Talvez porque a família dele se preocupava com ele. Tinha pais maravilhosos que o colocavam em primeiro lugar sempre.A camiseta dele estava amassada, e o pescoço tinha o cheiro de Dothy. Ela usou o mesmo perfume a vida toda, portanto, eu passava longe daq
Era exatamente sete horas da manhã quando minha mãe me tirou da cama, empurrando-me de um lado para o outro, aos gritos:- Acorde, Virgínia. Você precisa dormir oito horas por dia. Menos que isso dá olheiras e mais é tempo perdido.Levantei, sem reclamar, indo para o banho enquanto ela escolhia minha roupa. Enquanto me ensaboava e deixava a água fria me despertar completamente, ela se escorou na porta, cruzando os braços:- Até que horas ficou com Francis ontem?- Eu não vi Francis ontem. – falei a verdade. – Estive com Andréia. Aliás, vi Francis poucas vezes nesta semana. Ele tem estado ocupado.- Que bom que um de vocês dois se ocupa.- Ele trabalha... – contestei.- Com o pai, que não vale de nada.- E eu não trabalho... Porque você não deixa.- Não consegue conciliar horários trabalhando sem ser de modelo.Suspirei e desliguei o chuveiro, enxugando meu corpo.- Vamos provar seu vestido para o Baile de Primavera.- Mas... Eu nem o vi.- Já escolhi. Você só vai provar.- Mas...- Su
- Deveria ir, querida.- Eu nem devo ter passado, Irina. Não consegui estudar. Francis que fez a inscrição para mim, de última hora.- Mãe, ela está mentindo. Esta diabinha sempre foi boa aluna e todos sabemos disso.- Francis, não chame ela de diabinha. – Irina reclamou.- Mas todos a chamavam assim.- Eu era criança, Francis. – observei, revirando meus olhos.- Uma criança endiabrada. – Irina começou a rir. – Às vezes eu mentia que Francis não estava em casa para você não destruir tudo na minha casa.- Irina, você foi tão má assim comigo?- Um pouco, confesso. Além do mais, era um pouco possessiva com meu Francis.- Entendo, filho único.- Você não é filha única e sua mãe também é possessiva com você. – Francis observou.- Bem, Irina percebeu que eu não oferecia risco então passou a me amar. – mudei de assunto, tirando o foco da minha mãe.- Não mesmo. Percebi que não adiantava ir contra vocês dois. No fim, achei que vocês ficariam juntos mais cedo ou mais tarde e eu o perderia de u
Francis pegou meus pulsos, enquanto me empurrava para a parede:- Eu me importo com você, porra. Acho que você é a pessoa que eu mais me importo na vida.A mãe dele abriu a porta, nos deixando completamente imóveis.Irina ficou sem jeito e disse:- Eu devia ter batido antes, me desculpem. Mas achei que Francis estava sozinho.- Tudo bem, mãe. – ele largou meus pulsos.- Bom dia, Irina. – falei sorrindo sem graça.- Você chegou aqui hoje cedo ou dormiram juntos? – ela perguntou, confusa.- Mãe! – ele gritou.- Desculpem minha intromissão. – ela falou, fazendo menção de fechar a porta.Corri até ela e disse, impedindo-a de fechar:- Eu dormi aqui, sozinha. Francis chegou hoje de manhã. – expliquei.- Não, Francis não chegou hoje de manhã. Eu vi a hora que ele chegou. – ela explicou, com a sobrancelha arqueada.Olhei para Francis, que sorriu sarcasticamente, com os cabelos arrepiados e o corpo ainda molhado. Joguei um travesseiro na direção dele, com força. Ele abaixou e pegou na porta d
- Ok, Francis. Eu não preciso sair com vocês. Na verdade, “eu não vou” sair com vocês. Mas eu aceito o seu relacionamento com ela.- Não é um relacionamento, Vi.- Não... Claro que não. – ironizei. – Só me deixou sozinha para sair com ela, quando disse que iríamos estrear o seu carro novo.- Você não disse que estava na hora de eu mudar e encontrar alguém?- E você acabou de dizer que não estava se relacionando com ela. Mas ok, Francis. Estamos de bem e eu não quero falar dela.Ele entrou e deitou na minha cama, colocando as mãos para trás da cabeça, como costumava fazer.Sentei na frente do computador e abri a página da faculdade:- Vem aqui olhar uma coisa, Francis.Ele levantou e veio até mim, colocando a cabeça um pouco acima do meu ombro. Senti o cheiro de menta vindo da boca dele e o olhei seriamente:- Vai sair depois?- Por quê?- Está mascando chiclete de menta.- Não mesmo. – ele abriu a boca.- Mas mascou...- Sim, mas já joguei fora. – ele continuou lendo o que estava escr
- Mas havíamos combinado...- Virgínia precisa de mim agora. Amanhã eu falo com você.- Francis, se eu for embora nunca mais vou falar com você. – ela ameaçou.- Sinto muito. Não posso fazer nada se esta é a sua decisão.Ela virou as costas furiosa e saiu.- Francis, não precisa brigar com ela por minha causa. Estou bem, juro. – sorri, forçadamente.- Sim, está bem, só decidiu colocar um quimono sobre o pijama e vir chorar na praça. Ou seja, não podia chorar em casa.Eu não disse nada. Abaixei a cabeça.- Contou para ela?- Sim.- E ela fez um escândalo.- Sim.- E você desistiu.- Não foi só isso. Eu não tenho nem dinheiro para pagar a faculdade.- Eu posso ajudar você.- Francis, você é meu melhor amigo. Eu amo você. Mas jamais poderia aceitar isso.- Ela fará qualquer coisa pra impedir você.- Ela passou mal.- E você acreditou, Vi?Assenti, com a cabeça.- Eu não acredito! – ele passou as mãos nos cabelos e começou a andar pelo pergolado, nervosamente.- Francis, não foi invenção
- Vou lhe pedir estes exames, Virgínia. – o médico me entregou as requisições. – Estou esperançoso de que sua alergia possa ter zerado.Senti um alívio dentro de mim. Entres idas e vindas com aquilo, zerar a alergia era como viver uma vida normal, sem medo, podendo comer em todos os lugares, visitar pessoas e não ter medo de ser feliz.- Isso foi graças a todo cuidado que tive com ela, doutor. – minha mãe fez questão de se exibir.- Acredito nisso, Michelle. Mas lembrando que Virgínia está com 21 anos e creio que já saiba cuidar da própria alimentação. E quando ela não sabia, tivemos vários contatos com leite e derivados no percurso, não é mesmo? – ele sorriu.Eu segurei o riso. Sim, ela estava dizendo para minha mãe que ela não era a responsável pela minha cura e sim eu mesma.- Saiba que toda a alimentação consumida na minha casa é sem proteína do leite, doutor. Inclusive procurei adaptar cardápios com alimentos que ela sempre gostou para que nunca precisasse se privar de nada. – el
- Sete pessoas e cinco lugares. É isso mesmo? - Andréia perguntou. – Não sabe mais contar, Francis?- Bem, duas pessoas irão no colo. – Francis falou, pouco preocupado, entrando no carro.- E não vai ser eu. – sorri, abrindo a porta e sentando ao lado dele, fechando-a logo em seguida.Ele me encarou e eu sorri, ironicamente:- Não se importa, não é mesmo?- De forma alguma. – ele rebateu, arqueando as sobrancelhas.Enquanto isso, no banco traseiro:- Eu levo Andréia. – Liam disse.- Não, posso levá-la, sem problemas. – o amigo dele garantiu.- Não me importo de ela sentar no meu colo. – Douglas falou sorrindo.Na minha humilde opinião ela deveria ir no colo de Douglas, pois era o mesmo que sentar no banco do carro. Ele não oferecia perigo com seu pau em miniatura.- O que está rindo sozinha? – Francis me perguntou.- Lembrei de uma coisa...- Não quer compartilhar?- Não mesmo. – garanti.- Nem só comigo, em particular? – falou, curioso.Balancei a cabeça, negativamente.- Francis, o