Para Sempre Layla

Para Sempre LaylaPT

Romance
Raquel Souza  concluído
goodnovel16goodnovel
Avaliações insuficientes
53Capítulos
3.6Kleituras
Ler
Adicionado
Resumo
Índice

Há muitos, existiram Qays e Layla. Apaixonados desde a infância, o amor de Qays por Layla era tão forte que ele se tornou conhecido como Majnum Layla, ou louco por Layla, em todo o deserto. Julgado pela sociedade, Qays precisou se afastar do povo e, longe de sua amada, escrevia poesias diariamente para Layla. Um dia, a moça foi forçada a se casar e a distância agravou. Fadada a chamar um estranho, habib; fadado a vagar no deserto com poesia empoeiradas. Um oásis foi o que lhes permitiu, muitos anos depois, por uma única e breve vez, entregarem-se um ao outro. Reza a lenda árabe que, após essa entrega, seus corpos foram encontrados dias depois. Incapaz de retornar a vida infeliz, Layla foi consumida por tristeza. Entendendo não haver mais poesia a fazer, Qays findou a própria vida e a lenda termina. Amanda, grande CEO e herdeira de uma exportadora, enfrenta a maior decisão de sua vida quando a suprema corte iraniana ameaça afetar seus negócios. Para salvar a empresa, ela se vê obrigada a mudar completamente seu estilo de vida, incluindo se casar. Pressionada, pede a Luke, CFO e grande amigo, em casamento. Juntos, eles embarcam na relação arranjada, enfrentando pressões e conflitos que ameaçam seus corações e seus negócios. Num mundo de interesses, corrupção e caos, Para sempre Layla é uma história de amor, tradição e coragem. Não é sobre aquela Layla, mas sobre a Layla e o Qays que todos estão destinados a encontrar quando se permitem amar. Esse é um romance da série Amores Halal, contudo, ainda é um romance adulto e pode conter cenas de sexo e violência, exigindo discrição do leitor.

Ler mais

Último capítulo

Você também vai gostar de

Novelas relacionadas

Nuevas novelas de lanzamiento

Livros interesantes do mesmo período

Comentários Deixe sua avaliação no aplicativo
Não há comentários
53 chapters
I. Uma Vida Agitada
— O que mais tenho para fazer hoje, Mari? — Amanda perguntou enquanto caminhava de volta à sua sala.Era um dia agitado para a jovem CEO. Quando chegou à reunião com o setor comercial, não esperava demorar tanto.— Luke quer falar com você. — Mariana a respondeu. — Disse não ser nada sério, mas me pareceu preocupado.Amanda parou de andar, olhando para a secretária.— Terei com ele…— Se me permite sugerir, reservo o almoço para vocês.— Você é um anjo na Terra, Mari! — Amanda a elogiou.A secretária apenas lhe sorriu e a cumprimentou para ir aos seus afazeres enquanto Amanda se apressou para a sala.Observou os documentos da reunião onde estavam estratégias bem traçadas e seus planos estavam a um passo.“Franco & Silva Exportações”, dizia o logo no computador. Amanda o observou, motivando-se a continuar.“Almoço?”, ela mandou mensagem ao seu CFO.“Mariana já me avisou… posso te buscar”, Luke se ofereceu.“Agradeço… não estou bem para dirigir hoje!”Indo ao banheiro, retocou a maquiag
Ler mais
II. Uma Máquina Executiva?
Ainda era uma terça-feira e Amanda não poderia estar se sentindo mais pressionada, tentando presumir como ficariam os negócios com a tal mudança entre os iranianos.A exportadora era um grande nome do mercado halal e poderia se recuperar, mas precisaria começar a galgar novos nomes para assumir as posições dos clientes que perderiam.O grupo iraniano Nazari era o maior cliente e não ter a receita advinda dos negócios com eles seria muito impactante para a empresa, exigindo criatividade para driblar a crise.Luke a dirigiu de volta à empresa e seguiu ao seu escritório enquanto Amanda também foi à sua sala e se trancou, deixando um único recado para sua secretária:— Estou indisponível pela próxima hora!Mariana lhe alertaria sobre as próximas reuniões, mas a CEO apenas a ignorou e conseguiu ficar só por uma longa hora, que usou apenas para tentar se tranquilizar.Era muito ansiosa comumente e isso seria demais.Voltando ao trabalho, foi objetiva, como sempre. Precisou de novos contatos
Ler mais
III. Uma Guerra Fria
— Sigamos observando. Quero atualizações de cada avanço ou novo rumor — dizia Luke ao estagiário. — Sei estar fora do nosso escopo, mas posso poupá-lo de outros trabalhos por ora.— Sim, senhor! — O jovem assentiu rapidamente.O tempo de Luke durante o dia era escasso. Na ligação com sua mãe, fora avisado de um almoço com o pai e um homem, que o rapaz já sabia ter alguma filha.Mesmo que conseguisse usar o trabalho como desculpa para não se prolongar nesse tipo de conversa, sabia que logo não conseguiria justificar o porquê de ser solteiro.Seu pai fora muito paciente e isso estava acabando. Mesmo com a ajuda de sua mãe, a validade estava chegando…Foi uma manhã de muito trabalho, principalmente lidando com as expectativas dos números nos próximos dias.O cenário não era positivo e o mercado já conhecia o rumor da corte iraniana, o que fazia a exportadora perder um pouco mais de valor de mercado que ele gostava de ver.Moveu-se com alguns dos seus para atenuar os impactos das notícias
Ler mais
IV. Almejada Folga
Foi um resto de semana agitado para Amanda.O bairro residencial onde morava, Vila Yolanda em Foz do Iguaçu, tinha um ar pacífico e agradável. A volta para casa ocorrera na sexta-feira e o trânsito colaborou muito.Amanda marcou com Mariana para sair no dia seguinte, mas a noite de sexta seria reservada apenas para se cuidar.As ruas largas e arborizadas já tinham o suave trânsito animado de mães com seus filhos começando a fazer as compras para a Páscoa, o que fez Amanda sorrir ao ver.Acabou lembrando dos bons dias onde seu pai cumpriu com aquele papel e lhe levou para escolher chocolates e presentes para distribuírem aos empregados da casa.Abraçada pela boa sensação, voltou para a casa que não era tão grande, condizendo com o conforto que Roberto gostava e os poucos luxos que se permitiu em sua vida.A moça estacionou ao lado do carro do pai na garagem e seguiu à entrada. Os saltos permitiram olhar pela janela da sala e ela o fez, antes de entrar, avistando os cabelos grisalhos de
Ler mais
V. Lidando com a Crise...
Foi cedo quando Luke saiu de sua casa. O clima não estava tão bom com seu pai e ele decidiu não pressioná-lo, obrigando-o a olhar para o filho solteiro.Amanda acordou cedo e, com ajuda das domésticas, preparou um bom café da manhã para receber o amigo. Escolheu ingredientes e pratos com cuidado.Com ajuda do jardineiro, que pouco trabalho tinha, conseguiu organizar um espaço na mesa que ficava às costas da casa no quintal para servir tudo.Tinha um plano, mas não teve tempo de redigi-lo, logo, era uma das poucas vezes em que a mesa teria uma pequena pilha de papéis e eles estariam em branco.Luke vestia um esporte social, seu visual mais casual.— Salaam aleikum, habibti! — Ele sorriu largo ao vê-la.— Essalam… — A moça retribuiu. — Como está?— Melhorando devagar — riu. — O que tem em mente?— Ai! Comemos primeiro — repreendeu.Ele riu, assentiu com a cabeça e eles foram ao jardim.Amanda já conhecia o que ele gostava de comer e foi justamente a refeição matinal que serviu. Acompanh
Ler mais
VI. Um Tremor no Mundo
Fora uma segunda-feira cansativa onde Amanda não conseguiu descansar, pensando na reunião do dia seguinte.Os preparativos para a feira estavam indo muito bem.A comitiva da empresa já estava preparada, mas se comprometeram em ajudar Amanda na inclusão de Luke.Como já era habitual, a CEO pernoitou no escritório. Banhou-se num hotel e, cedo, estava pronta para a reunião.De volta ao edifício, organizou uma boa recepção, esperando que o enviado Nazari fosse alguém acostumado a lidar com viagens ao exterior.Por volta das sete, Mariana lhe notificou:— Senhora, seu convidado Nazari chegou…A voz de Mariana estava um pouco diferente, apreensiva; mas Amanda não a indagou. Apenas seguiu à recepção para ser quem receberia e guiaria o convidado à sala de reunião.O homem era alto e magro, tinha uma barba longa bem cuidada e cabelos escuros levemente ondulados até os ombros. Ele tinha postura ereta. Não abdicou das vestes típicas de casa, usava um chapéu redondo branco e longo manto escuro.A
Ler mais
VII. Memórias de uma Tragédia
“Droga! Estraguei tudo…”, era o que a culpa vivia repetindo na mente de Amanda que não se contentava com a resolução da reunião com o sucessor Nazari.Enquanto na reunião dos diretores, a moça não conseguiu prestar atenção em absolutamente nada. Estavam todos reunidos e ela estava avoada.— Amanda? — Luke a chamou.Estava de pé, falando do que traçou como estratégia do setor financeiro conforme os diferentes cenários que poderiam se apresentar no decorrer do ano.— Hm? — Ela o olhou. — D-desculpa! Não me sinto bem.A visão da moça embaçou enquanto o olhava.— O que está sentindo? — Roberto se preocupou.— E-eu… não tenho…A moça silenciou, pondo as mãos na cabeça.Devagar, seu corpo começava a perder forças e ela não pôde fazer nada para combater tal sensação.Mais jovem, Luke foi quem correu para ampará-la.Chamou-lhe pelo nome algumas vezes, mas Amanda apenas desfaleceu. Preocupando todos os reunidos à mesa.Roberto acionou a emergência sendo acompanhado pelo CFO até o hospital. Luk
Ler mais
VIII. Você Poderia... Casar Comigo
Os dias seguintes à alta de Amanda contaram com Luke assumindo parte de suas responsabilidades. Roberto não se eximiu de voltar ao cargo na ausência da filha.O velho homem não perdera o jeito e cuidou para manter as estruturas da presidência conforme os gostos de sua CEO.Os dois dias de descanso de Amanda foram inquietos, mas, considerando a preocupação de seu pai, ela suportou.Dispensou o telefone, rádio e até a televisão. Assim, evitou receber notícias do mercado que lhe incitariam a trabalhar.Procurou médicos, mas dispensou os medicamentos; receando viver os terríveis efeitos colaterais que já vivera na infância enquanto lidando com a saúde mental.Na noite de sexta-feira, Roberto voltou para casa com alguns relatórios de Luke. Era o dia de folga do CFO, mas ele cuidou para entregá-lo na quinta-feira, pedindo que Amanda apenas recebesse tais documentos ao fim do descanso.Após o jantar com seu pai, Amanda foi ao quarto para observar os papéis que tinham muito detalhadamente cad
Ler mais
IX. Casar!?
Suaves batidas à porta soaram e Luke foi quem atendeu.Do outro lado, Mariana arregalou os olhos ao vê-lo, quase derrubou a xícara de café que levava consigo para Amanda.— B-bom dia! — cumprimentou sem jeito. — D-desculpa…Constrangido, Luke a cumprimentou silenciosamente.— E-eu vim- vim- Tem café! — sorriu amarelo.— Calma! — riu. — Eu já pedi a refeição e logo acordarei Amanda. Pedi aspirinas para a tal ressaca, acertei? — arguiu.— S-sim… ela sempre toma… Ehrr… eu- — Não sabia o que falar. — Hm… pode entregar o café para ela? Nem trouxe outro… — repreendeu-se, meneando a cabeça.Era muito comum correrem rumores pelos corredores da empresa sobre um suposto caso da CEO com o CFO, contudo era uma surpresa para Mariana confirmar dessa forma.— Eu a entrego. — Luke pegou o café. — Também agradeço por ela… infelizmente, precisamos conversar e isso exige privacidade, então não a convidarei. Perdão! — justificou-se.Mariana assentiu com a cabeça, dispondo, e saiu o mais rápido possível,
Ler mais
XVI. Um Anjo
— Não encontraram!? — Ibrahim esbravejou.— Infelizmente, não, senhor. — Hassan o falava.O chefe da segurança tinha um grau distante de parentesco com Ibrahim. Era um homem alto e forte com cerca de trinta anos, muito confiável e leal à sua família.— Desculpa… — Ibrahim respirou fundo.Ler mais