Suaves batidas à porta soaram e Luke foi quem atendeu.Do outro lado, Mariana arregalou os olhos ao vê-lo, quase derrubou a xícara de café que levava consigo para Amanda.— B-bom dia! — cumprimentou sem jeito. — D-desculpa…Constrangido, Luke a cumprimentou silenciosamente.— E-eu vim- vim- Tem café! — sorriu amarelo.— Calma! — riu. — Eu já pedi a refeição e logo acordarei Amanda. Pedi aspirinas para a tal ressaca, acertei? — arguiu.— S-sim… ela sempre toma… Ehrr… eu- — Não sabia o que falar. — Hm… pode entregar o café para ela? Nem trouxe outro… — repreendeu-se, meneando a cabeça.Era muito comum correrem rumores pelos corredores da empresa sobre um suposto caso da CEO com o CFO, contudo era uma surpresa para Mariana confirmar dessa forma.— Eu a entrego. — Luke pegou o café. — Também agradeço por ela… infelizmente, precisamos conversar e isso exige privacidade, então não a convidarei. Perdão! — justificou-se.Mariana assentiu com a cabeça, dispondo, e saiu o mais rápido possível,
— Não encontraram!? — Ibrahim esbravejou.— Infelizmente, não, senhor. — Hassan o falava.O chefe da segurança tinha um grau distante de parentesco com Ibrahim. Era um homem alto e forte com cerca de trinta anos, muito confiável e leal à sua família.— Desculpa… — Ibrahim respirou fundo.
— Os rumores de você num quarto vazio com ela não são nada legais! — dizia Luiza enquanto tomava café com o filho. O domingo poderia ter sido melhor, mas era complexo lidar com a estranheza de cogitar algo com Amanda e isso fez com que ele não tivesse o melhor dos dias de trabalho. Chegou tarde da noite e seus pais já estavam recolhidos. Após um merecido descanso, uma nova semana iniciou. — Não foi por mal, minha mãe. Perdão! — Não falo por mim, mas por seu pai. Logo ele presume que deve casar vocês — riu. — Esse é o tamanho da pressa dele!
— Sempre tomarei cuidado, mas quero ajuda. — Luke disse no decorrer da tarde. — Imagino que já conheça meus modos…— Sim… e vou colaborar. — Amanda assentiu. — Seu pai não se chateará com isso? Tipo, sei ser adequado casarem-se enquanto castos e essa não é bem a minha realidade.— Sei disso… não tenho como dizer como ele reagirá, mas não acredito que será assim tão ortodoxo&hel
O clássico almoço de domingo na casa de Luke foi um pouco mais agitado que o esperado, afinal, Tariq fora convidado para a refeição e sua filha o acompanhava. Sua aparência era simples e modesta. De estatura média, tinha cabelos castanhos escuros lisos, cobrindo os ombros. Os olhos eram castanhos claros e expressivos, transmitindo uma doçura e serenidade quase peçonhentas.
— E-eu preciso que acredite em mim! — Luke engoliu seco ao ouvir a voz de seu pai. — Por favor, meu pai. — Rapidamente, ele entendeu que a situação poderia agravar.Ibrahim já estava confuso e ficou ainda mais.Saindo do quarto, a roupa de Samira estava um pouco mais maltratada do que Luke vira no momento em que saiu.
“Estuprador é apadrinhado de figurões do agro. Estariam essas figuras cientes de sua natureza? Já protegeram outros crimes passados?”, isso era o dito da matéria menos maldosa.Imediatamente após receber a notícia da demissão de Luke, Mariana mostrou as muitas manchetes com o rosto do rapaz, espalhadas por todos os jornais locais, para Amanda.Foi um início de dia infer
— Não acredito, Luke! — pasmou Amanda.Após ouvir toda a história, por entre muitos “vixis!” e “eitas!”, Amanda não fazia ideia do que falar para o amigo.— Como você está? — compadeceu-se.— Ficarei bem. Foi difícil me ouvir sendo adjetivado… pior ainda imaginar que essa pecha nunca mais vai me deixar,