Os Imortais - Destinada

Os Imortais - Destinada PT

Fantasia
Nielee Bloom  concluído
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10
3 Avaliações
23Capítulos
2.8Kleituras
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Resumo
Índice

Para impedir que os nefilins manchem a humanidade com sua maldade como na época de Noé, Deus decide enviar alguns de seus anjos a Terra, encarnados como humanos, e para isso, pede aos arcanjos que encontrem mulheres bondosas e decentes para gerarem essas crianças. Uma dessas mulheres é Beverly Harvey, uma noviça. A partir do instante em que Beverly aceita a missão de gerar um ser angelical, não apenas tem de enfrentar sua mãe que não acredita nela, como também tem de se esconder dos anjos caídos que a perseguem, querendo matar o seu bebê. Felizmente, ela conta com o apoio e a proteção de um arcanjo, ainda assim, não será fácil viver fugindo e sem confiar nas pessoas ao seu redor. Os anjos caídos querem ser os únicos a governarem esse mundo e não pretendem parar de caçar os anjos encarnados e suas mães até que o último deles esteja morto. Não é só a típica batalha entre o bem e mal, é a luta pela sobrevivência.

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Nielee Bloom
Atenção esse livro foi repostado por mim na Hinovel e nele estará a continuação. Basta procurar por "Daniele A Claudino" ou pelo título do livro. Procure pelo título porque vou mudar a capa.
2024-08-10 09:53:48
1
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dasilvaleite.aline
Estou ansiosa pela continuação desse livro essa história é muito boa.
2023-12-07 02:48:45
2
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Nicoly Vicente Silva
Será que haverá continuação do livro ? quero muito a continuação..........
2022-08-11 07:08:59
1
23 chapters
1. Insana
||Convento Irmãs Carmelitas – Milwaukee, Wisconsin||Quando encontrou sua sobrinha caminhando pelo jardim de mãos dadas com outra noviça, o padre Thiago se aproximou, nervoso.— Padre? Bom-dia. — Disse a bela noviça, de longos cabelos louros, olhos azuis, e um sorriso cativante. Seu nome era Gabriela. Era muito amiga da sobrinha do padre.— Bom-dia. Como está? — O padre sorriu, tentando ser amável.— Bem, graças a Deus por isso. — Respondeu Gabriela e olhou para sua amiga e então para o padre, antes de dizer — Vou deixá-los a sós para que conversem à vontade. Nos vemos. Com licença.O padre assentiu com a cabeça.Beverly Harvey, a sobrinha do padre, soltou a mão de Gabriela com certa relutância. Não sabia explicar, mas não gostava de se afastar de Gabriela por muito tempo. Sentia-se em paz, segura e compreendida perto da amiga que era como uma irmã mais velha para ela.Como se soubesse o quanto Beverly era carente, Gabriela sorriu de forma meiga e disse-l
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2. Convencida
Quando Thiago soube que Sonya mandou Beverly para um hospital psiquiátrico, não gostou nenhum pouco, e tentou convencê-la a trazer Beverly de volta para a casa. Sonya disse que enquanto Beverly não melhorasse, seria melhor que continuasse sob os cuidados de especialistas, para o seu próprio bem.Thiago foi até o hospital visitar sua sobrinha.— Veio me tirar daqui? — Beverly perguntou.— Era o que mais queria, mas não posso. Só sua mãe, e ela não está disposta a fazer isso. Lamento. — Disse Thiago, sinceramente.— Então é isso? Passarei assim o resto de meus dias? Se Gabriel tivesse me dito isso, acho que… — Ela suspirou, absorta. Diria mesmo “não” ao arcanjo que tinha seu coração? Se quando ela olhava em seus olhos sentia que os dois eram um só? Se quando ele sorria, tudo a sua volta se iluminava? Mas que preço alto ela pagou por amá-lo tanto. E no fim, valeu a pena? Nunca seus lábios sentiram os dele, nunca seus corpos se fundiram. E ainda assim, ela sentia que pertenc
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3. Vendida
||Augusta, Maine:Kayla Edwards tinha dezesseis anos. Os cabelos tingidos de azul quebravam um pouco o seu ar angelical, e sua forma despojada de se vestir, lhe fazia ser encarada pelos adultos como se fosse uma marginal, mas aquela forma de se vestir, não passava de um disfarce para esconder a garota frágil. Ela aprendeu ainda pequena, que se quisesse sobreviver ao mundo, teria de fingir ser forte. Nunca chorar em público, e de maneira alguma, se vestir como uma garotinha ingênua, senão, os outros tentariam tirar vantagem disso.Kayla conheceu Auriel na biblioteca. Se conheceram por acaso, quando suas mãos se tocaram enquanto buscavam o mesmo livro. Riram. Auriel se apresentou e deixou que ela ficasse com o livro. As duas continuaram a se encontrar no mesmo lugar, e sempre conversavam sobre um livro ou outro.Auriel era como ela. Apesar de seu ar de rebelde destemida, era só uma garota doce, que adorava poesia e literatura gótica. Não demor
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4. Arrependido
Kayla não deixou o quarto desde que chegou, e aquilo deveria ter incomodado Uriel, no entanto, ele sabia que a garota precisava de um tempo para absorver as coisas. Tudo ainda era recente, e por isso, assustador, a gravidez, a mudança, etc. Ele sabia que deveria esclarecer as coisas, porque ela estava assustada por acreditar que agora se tornara algum tipo de escrava sexual, mas ele precisava ir com calma, ou ferraria com a sanidade mental dela.Kayla se acalmaria quando fosse levada ao deserto porque lá estaria em boas mãos, e em contato com outras jovens como ela, bem… Isso se ela não pensasse que terminara como vítima de um esquema sombrio. Mas não era isso mesmo? Um esquema sombrio? Sim, era isso mesmo.Uriel jantava, quando Lisariel veio, nervosa e disse que Kayla não estava no quarto e em nenhum outro lugar da casa.— Tem certeza? Ela não pode ter fugido! — Uriel se levantou e procurou a garota por toda a casa. Lisariel o ajudou, ainda que tivesse certeza de que só pe
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5. Protegida
||Nápoles, Itália:Lucrezia Lovato apressou os passos e se xingou mentalmente por usar justamente aquele par de escarpins que apertavam seus dedos sem piedade, mas, ainda que fossem desconfortáveis, eram lindos. Vermelho, sua cor favorita. Combinavam com seu terninho preto. Ela chegou atrasada à aula e pediu licença ao professor, antes de entrar e se sentar ao lado de sua melhor amiga.— Se atrasou novamente. — Sua amiga disse.— Eu sei, Michele. — Lucrezia disse, abrindo sua apostila.— Foi o despertador? — Michele perguntou.Lucrezia riu, balançando a cabeça.— Não. Adalio.— Oh. — Michele ficou vermelha, e Lucrezia achou engraçado.— Desculpe? É que me esqueço que você é… Virgem. — Lucrezia disse. — Como você consegue, sendo tão gata?— É uma escolha. — Michele apertou o crucifixo que trazia em seu pescoço.— Eu tentei ao máximo me manter como você, mas… Acho que fiz por amor. — Lucrezia disse. Ela era uma mo
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6. A escolha
||Avignon, França:Laure Lavigne tinha vinte e sete anos, a pele branca, olhos azuis, e cabelos louros e longos. Fisicamente, era a imagem idealizada da mulher francesa, mas ela era mais que um rostinho bonito.Se casara aos dezoito, com seu primeiro amor, mas o casamento não durou mais que quatro anos, quando ela descobriu que não poderia ter filhos, por ser estéril. Seu marido não lidou bem com isso, e pediu o divórcio. Ela não tentou convencê-lo a mudar de ideia, nem propôs qualquer tratamento alternativo ou adoção.Se dedicou por completo a sua carreira como enfermeira. Já que nunca teria um filho, seria como uma mãe para todas as crianças que tivesse de cuidar. Infelizmente, nem todas resistiam ao câncer e faleciam. Algumas, abandonadas pela própria família, outras, eram órfãs. Laure sempre sofria quando uma delas perdia para a doença, assim, como sorria quando uma delas conseguia se recuperar.A doutora Rafaela Arcangeli presenciou
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7. Anjo ferido
||Japão:Imada Keiko empurrou Amitiel, mas não conseguiu afastá-la. Tentou arranhar o rosto dela, mas o arcanjo agarrou seus pulsos e, facilmente, a imobilizou. Keiko gritou, mesmo tendo consciência de que era inútil. Foi quando se lembrou de Jofiel, e fechou os olhos com força, concentrando-se no Serafim."Eu aceito", sussurrou a garota.Amitiel a encarou, confusa. Mas, antes que pudesse perguntar ao que a garota se referia, ouviu um bater de asas atrás de si, e só teve tempo de se levantar e se virar, antes que Jofiel – Agora, numa versão mais velha de Okakura Miyoko – lhe atacasse. Keiko se levantou, rapidamente e deixou a cama, indo para um canto, onde se encolheu, ainda assustada.— Ah, Jofiel! Estava ansiosa em revê-lo, maninho. — Amitiel disse, sorrindo, e apanhou um vaso de violetas, que estava em cima do criado-mudo e o atirou em Jofiel. O vaso quebrou-se, mas, nenhum caco feriu Jofiel. As violetas espalharam-se pelo chão, e um p
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8. O deserto
||Ilha de Skye (Highlands) – EscóciaO deserto não era como Kayla imaginara, mas sim, um castelo escocês nas highlands.— Isso é o mais próximo do paraíso que teremos. — Auriel disse, antes de soltar um suspiro.— Não é um pouco grande só para nós três? — Disse Kayla.— Sinto te desapontar, mas teremos companhia. — Auriel disse.— Sim. — Falou Lisariel. — Há outras garotas como você, aqui, e também, outros anjos.— Só espero que eles sejam bem humorados. — Kayla disse, olhando de soslaio para Auriel.Auriel revirou os olhos, e balançou a cabeça, irritada.— Você testa minha paciência só porque não sabe do que sou capaz. — Auriel disse.— Depois que você tentou me comprar, nada mais me surpreenderá, se vindo de você. Garanto. — Kayla disse.— Eu não me arrependo de nada. — Auriel disse. — E aposto que só está brava porque acha que sabe quem sou por trás dessa forma, mas não sou assim como pensa. Eu não sou um homem! Sou u
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9. Um mundo estranho
||FrançaKeiko permaneceu ao lado de Jofiel, desde que autorizaram a sua entrada no quarto do Serafim. Jofiel, que, ainda permanecia em sua forma feminina, seria mantida em observação por mais alguns dias, segundo recomendações médicas… Bem, era o que deveria acontecer, mas Jofiel pressentia que nem Keiko e nem ele estavam em segurança ali, que outros caídos viriam, e além de colocar a sua missão em risco, colocaria também a de Rafael, que tivera tanto trabalho para esconder a sua aura dos inimigos.— Keiko? — Jofiel disse-lhe, quando os dois ficaram a sós no quarto. — Vou levá-la até um lugar seguro, que os anjos chamam de Deserto, lá, tem outras garotas como você, estará segura.— Você ficará comigo, não ficará? Estou com medo. — Keiko disse, chorando, e apertou a mão de Jofiel.— Sempre. Eu juro. — Jofiel disse. — Prometo que nada te acontecerá.— Eu confio em você. — Keiko sorriu.Jofiel sentiu o coração se apertar. Ser responsá
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10. Inimigos
||França Laure Lavigne já estava se sentindo mal a algum tempo e por conta disso, foi até o hospital ser examinada. O médico, logo lhe deu o diagnóstico, a surpreendendo.— Não, doutor. Deve ser um engano. Eu não… — Ela riu, feliz. — Tem certeza?— Sim, absolutamente… Sim. — O médico disse, sem compreender porque ela estava tão surpreendida. Mal imaginava ele que ela não fora tocada por nenhum homem há muito tempo, e que aquele bebê era um verdadeiro milagre.Laure deixou o hospital, fazendo planos de como cuidaria de seu bebê, e ligou para Rafaela, dizendo que tinha uma novidade para lhe contar, e marcando de almoçar com ela no shopping. Rafaela sugeriu que Laure fosse para a sua casa, mas Laure disse que tinha coisas a fazer, por isso, teriam de se encontrar no shopping mesmo. Rafaela concordou.Laure f
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