O Quinto Elemento -  Sopro

O Quinto Elemento - SoproPT

Romántica
E.J.L Spiekovski  concluído
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55Capítulos
2.0Kleituras
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Resumo
Índice

Anna é uma jovem de 16 anos que vê toda sua vida mudar após descobrir que é adotada e que existe um universo paralelo ao dela que é seu verdadeiro lar, neste outro mundo Anna irá descobrir um mundo que vive preso a uma maldição e que é dominado por uma rainha com poder para eliminar quem ela desejar, para que esse mundo se veja livre desta maldição Anna nossa heroína terá que lutar ao lado de Kaarl um príncipe extremamente atraente que está fortemente ligado a ela, porém este príncipe é nada mais nada menos que o filho da rainha má, será que ele estará mesmo ao lado de Anna? Será que ele de fato lutará por ela? O Quinto elemento é o primeiro livro de uma série romântica que falará sobre os quatro elementos e sobre é claro o quinto elemento, o amor, capaz de unir qualquer coisa.

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55 chapters
1º Capitulo
Sabe aquela sensação de liberdade que as pessoas costumam dizer que os órfãos sentem por não terem ninguém para lhe impor limites, pois é... Nunca tive.  Talvez fosse por que eu não era uma órfã propriamente dita já que eu apenas não tinha sido criada pelos meus pais, na verdade eu nem os tinha conhecido, não sei quem foi meu pai, minha vó disse que não o conheceu, e minha mãe... Bom, ela desapareceu do hospital no mesmo dia que eu nasci, uns dizem que ela surtou por causa do uso excessivo de drogas, outros dizem que ela apenas não queria o compromisso de limpar fraldas, eu não sei ao certo o que aconteceu ou por que ela me abandonou, mas apesar de tudo isso ter acontecido comigo eu nunca fui uma adolescente revoltada ou tive crises existenciais, na verdade eu era bem resolvida com isso. Sentada em uma cadeira estreita demais para o meu traseiro, me senti desconfortável; mas não tão desconfortável como, com certeza, estava à diretora do colégio, que tentava se livrar de
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2º Capitulo
Eu estava cega de raiva, irada por ter sido enganada, me sentindo traída e ao mesmo tempo confusa. Tudo que eu queria era sair dali, fugir para bem longe. Meu vô veio ao meu encontro para me segurar,  mas eu desviei dele e sai correndo pela porta dos fundos, cruzei o portão de madeira e corri pela calçada como uma doida. Nas ruas, as pessoas andavam para o trabalho e me olhavam assustadas,  enquanto eu tentava desviar delas sem muito sucesso;  devo ter trombado em uns três. Meus olhos estavam embaçados e minha garganta seca. Limpei o rosto com as mãos e segui correndo. Olhei para trás tentando ver se alguém vinha trás de mim, mas meu avô ficara para trás. Dobrei a esquina, entrando no terreno baldio da casa cinza, a casa abandonada que eu e meus colegas costumávamos morrer de medo de cruzar na frente quando eu era criança; mas eu não era mais criança e, para ser sincera, aquele me parecia um ótimo lugar para chorar em paz. Tinha neve sobre os meus pés e logo a
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3º Capitulo
Peguei a jarra de água em minhas mãos. Logo ela começou a vibrar em uma intensidade grande demais para que eu pudesse segurá-la e sua água passou a se mexer dentro dela, saltando para fora. Soltei a jarra me assustando e ela caiu no chão e quebrou, fazendo cacos por todos os lados da caverna. - Sinto muito, eu não sei como pude deixar cair, eu... - Tudo bem, eu não estava com sede. Na verdade, apenas pedi que me alcançasse à água porque queria fazer um teste com você. - Teste? - Um teste de magia. Apenas aqueles que têm a magia no sangue conseguem dar vida aos elementos, e você tem. Isso faz de você uma bruxa. - Ok, eu não estou ficando louca, eu não estou... - Você é uma delas... Pronto pensei, tudo que ele tinha de lindo ele tinha de louco. - Uma delas? Do que está falando? - É uma Rasmus, não é? Parei para observá-lo. Ele sabia meu sobrenome, ele me conhecia, sabia quem eu era, isso fazia dele um pouc
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4º Capitulo
Quando eu finalmente acordei, o sol se escondia atrás das montanhas rochosas fazendo o pôr do sol mais lindo que eu já tinha visto, sem prédios imensos para estragar a vista, apenas uma imensidão de arvores bem copadas e um campo livre. Foi então que me dei conta de que eu estava em um quarto muito alto do chão. Olhei pela janela vendo quão pequenas as pessoas pareciam do lado de baixo. O que era aquilo? Uma torre? As paredes eram sólidas e um lustre grande brilhava sobre a minha cabeça. O quarto imenso tinha ares de grandeza, muito diferente ao que eu estava acostumada. Um senhor de meia idade adentrou no quarto com algo sobre seu braço. - Senhorita, está acordada! - Sim, onde estou? - Meu senhor a encontrou; estava desmaiada. Preocupado com sua segurança, a trouxe para o castelo. Estamos todos organizando uma festa para o príncipe, o retorno dele nos deixou imensamente felizes. - Príncipe? Eu estou em um castelo então? - Sim, senhorita, aliá
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5º Capitulo
- Eu quero a minha casa, só quero voltar para casa, será que é tão difícil entender isso? Logo, dois pares de asa se acenderam novamente, e com eles mais dois e mais dois e outros; e tudo voltou a ficar claro. Levantei a cabeça e observei a miniatura de fada que dançava na minha frente. Uma, mais gordinha, preveniu aquela que estava mais próxima. - Não se aproxime tanto! Ela pode te atacar! A fada pequena se afastou um pouco... Olhei para ela e enxuguei as lágrimas. - Não vou machucá-las, eu juro. Ela me observou: seus olhos eram tão pequenos que eu mal podia vê-los. - Não vai nos machucar! Quando disse isso, todas as outras, que ainda estavam se escondendo, apareceram e a luz ficou ainda mais forte. - Quem é você e por que está chorando, menina? Olhei para ela e enxuguei os olhos. - Estou perdida, vim mais cedo para esse lugar, não sei como,  e não sei como voltar para casa. Quero minha avó...
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6º Capitulo
- O cavalo de um príncipe não deveria ser branco, como nos filmes da Disney? - Não sei o que é esse negócio de filme ou de Disney, mas quanto ao cavalo, eu gosto muito desse. É um animal fiel e benevolente, ele me esperou durante os 60 anos que estive preso, por anos não permitiu que ninguém montasse nele, agora que voltei ele me recebeu como da primeira vez. - Mas isso é impossível! Um cavalo não vive mais do que 30 anos! Como poderia ser o seu cavalo? - Entenda uma coisa Anna, em Taika, tudo é possível, aqui animais não são apenas simples animais há magia. Lá vinha aquela história de magia de novo, será que em dado momento ele voltaria a dizer que eu era uma bruxa? Por que se ele voltasse eu provavelmente saltaria do cavalo e não olharia mais na cara dele. Apoiei minha cabeça no ombro dele e inspirei o cheiro gostoso que vinha daquela pele. Mais um pouquinho e eu poderia tocar em seu pescoço, aquele pescoço... Ele mexeu os ombros ficando des
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7º capitulo
- Certo, eu prometi lhe contar tudo e vou lhe contar... – Ele fez uma pausa e se levantou. – Há muitos anos, ninguém sabe ao certo quantos, uma mulher dominada pela raiva e pelo ódio lançou uma maldição contra o povo de Taika, está maldição pôs todos para dormir por cerca de 100 anos. - Como em a bela adormecida? - O que? Certo era melhor eu me calar, aquilo não era um conto de fadas, fiz um sinal para que ele prosseguisse por vezes ele me olhava estranho esperando eu soltar mais uma coisa sem sentido. - Essa maldição parecia ter sido quebrada com a chegada de Gerttu, uma descendente de Rasmus que fez todos acordarem. - Descendente de Rasmus? Então minha família tem haver com a maldição? - Isso, a maldição foi lançada devido ao um ódio que a rainha tinha da própria família, a ideia era amaldiçoar todos da família, porém um bebe foi salvo por um súdito e levado a outro mundo. - E é esse bebe quem voltou? - Não exatamente
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8º capitulo
Quando saímos do quarto, Aila ainda ria para mim. Hermes e Kaarl vinham no corredor e Kaarl me olhou de alto a baixo. - Que roupas são essas? Aila se encolheu, Hermes interveio. - Não sei senhor, deixei lindos vestidos para ela hoje mais cedo! - Eu não os quis! – disse dando um passo à frente – Inclusive os dei para Aila, ela, porém, não os aceitou. Como não tinha o que vestir,  fez a gentileza de me emprestar um vestido dela já que não posso usar calças por aqui! Kaarl escondeu o sorriso. - Anna, pedi que Hermes conseguisse os vestidos mais lindos de toda Taika. Jogou todo o trabalho dele no lixo. - Não consigo andar com aquelas coisas, são pesadas e desconfortáveis. Já disse,  pode dar todos a Aila, até por que não precisarei deles, prometeu que eu voltaria hoje para casa! Kaarl olhou para Hermes. - Recolha os vestidos e procure por coisas mais confortáveis para a senhorita Anna. Eu deveria t
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9º Capitulo
Senti-me triste, triste por ter voltado, triste porque não acreditavam em mim, não achavam que eu fosse capaz. Minha tia saiu do quarto junto com minha avó, eu era prisioneira dentro de minha casa, isso não podia estar acontecendo Se eu soubesse que seria assim,  não teria voltado. Eu entendia que estivessem me protegendo, mas a omissão do quem eu era também era uma forma de destruição. Aquilo que eu tinha feito a pouco tinha acontecido do nada... E se acontecesse um dia, enquanto eu estivesse na aula? E se Kaarl tivesse razão e eles viessem atrás de mim e destruíssem minha cidade? Três dias se passaram,  até que finalmente me permitiram sair de meu quarto para ir à escola. Porém,  meu avô me levava e ia me buscar para ter certeza de que nada aconteceria no percurso. Ele também deixou todos meus professores avisados de que eu passava por uma crise de identidade e que não deveriam permitir que eu ficasse sozinha. Então, onde quer que eu fosse, eu tinha um guard
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10º Capitulo
Assim que entrou no quarto,  com cuidado, ele viu uma mulher não muito alta,  parada de costas para a janela. Não era uma camponesa, não usava vestido, mas calças; tinha calçados de salto nos pés e postura elegante. Hermes tinha razão.  Kaarl não a conhecia, e ao considerar suas roupas ela não devia ser do mundo dele, mas do mundo de Anna. - Eu gostava de ficar aqui, passava horas do dia observando a beleza do sol poente de vocês sem a fumaça das indústrias, apenas o verde das matas. Hely foi uma garota de sorte. A mulher falava sem se virar. Kaarl  aproximou-se com cuidado. - Desculpe, mas quem é você? Ela sorriu de canto e então se virou. Seu rosto era familiar, ele conhecia, porém, não sabia quem era. - Hoje, quebrei uma promessa muito difícil de ser quebrada. Eu jurei nunca mais vir até aqui e olha só onde estou agora – Novamente, ela sorriu tristemente. – Sou Tarja, irmã mais velha de Hely, ou melhor, irmã de criação m
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