O Preço do Amor

O Preço do AmorPT

Romance
Melissa Guedes  concluído
goodnovel16goodnovel
10
67 Avaliações
58Capítulos
14.7Kleituras
Ler
Adicionado
Resumo
Índice

Eliza Villar é uma jovem sonhadora: linda, doce e inocente; de repente ver sua vida virar de cabeça para baixo, ao se ver completamente envolvida por Giulio Vallone: um magnata italiano, arrogante e sedutor que a ver apenas como uma aventureira e uma oportunista da pior espécie. Munindo-se de todas as suas forças, ela tenta desesperadamente fugir dos encantos e das investidas, dele: uma tarefa nada fácil para uma jovem inexperiente e apaixonada, que carrega em suas costas marcas profunda de uma grande desilusão. Giulio Vallone, seguro de si e indiferente aos sentimentos de Eliza, lhe faz uma proposta indecorosa: toda mulher tem um preço. Qual é o seu? Dividida entre seu amor por Giulio e seu medo de amar; ela terá a difícil decisão de escolher em se entregar a essa paixão avassaladora ou deixá-lo para sempre. Qual será a escolha de Eliza?

Ler mais

Último capítulo

Você também vai gostar de

Novelas relacionadas

Nuevas novelas de lanzamiento

Livros interesantes do mesmo período

Comentários Deixe sua avaliação no aplicativo
default avatar
lourdesquintas52
Parabéns gostei muito
2024-07-12 15:47:40
4
user avatar
Luana Sousa
essa história foi muito apaixonante. amei ela do primeiro capítulo até o último capítulo.
2023-01-24 01:33:42
7
user avatar
Joana Elia's
Eliza, o Giulio te ama mas não admite. Ótimo livro
2023-01-03 17:57:07
8
user avatar
Leonora Padilha
Só posso dizer que é maravilhoso. A história, os personagens, tudo..
2022-12-20 10:42:30
6
user avatar
Ruth Ferro
Livro maravilhoso, personagens muito carismáticos é um misto de emoção. Estou amando a leitura.
2022-08-29 23:12:56
2
user avatar
Arthur Rossi
Muito bom o livro, estou surpreso com cada capítulo. Gosto demais.
2022-07-26 01:33:03
6
user avatar
Lene Sousa
Que capítulo foi esse autora! Fiquei completamente extasiada com ele.
2022-07-17 09:23:49
3
user avatar
Nazivania Dias
eu limpei o capítulo 22 agora não liberou mais tem para comer porque parabéns à leitura muito boa tudo gostoso mas aí vocês tão caro libera mais capeta fazendinha de chiquititas
2022-07-17 03:24:24
0
user avatar
Nazivania Dias
solicitou o capítulo 20 não li mais tem como você liberar mais obrigado
2022-07-16 02:36:54
1
user avatar
Nazivania Dias
estou amando essa leitura mas que pena que vocês não liberou mais rápido eu li até o capítulo onde ela quase foi demitida da galeria mas aí não liberou mais Capítulo tá trancado faz é dia por favor libera mais que a filha libera todos para te ler logo tudo obrigada
2022-07-16 02:36:16
1
user avatar
Loveyou Tu
Amei o livro, estou comendo cada capítulo autora. Amei sua escrita.
2022-07-15 20:28:37
1
user avatar
Lene Sousa
Cada capítulo lido é uma emoção diferente. Estou completamente apaixonada pelo livro e pela escrita da autora.
2022-07-15 09:00:15
2
user avatar
Nazivania Dias
muito bom esse leitor só que pena que trancou agora não libera mais capeta aí é ruim
2022-07-14 05:41:49
1
user avatar
Nazivania Dias
muito bom vou ler e
2022-07-14 04:18:02
1
default avatar
Priscila Oliveira
Você é uma excelente autora, mas cade o final dessa história linda? Não podia acabar desse jeito:(
2022-07-08 10:47:19
2
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
58 chapters
Capítulo 1
“Finalmente, Pallot Arts Gallery!” Eliza exclamou eufórica para si mesma, a medida que seus olhos maravilhados contemplavam o requinte daquele edifício, sem ainda acreditar na sorte que tivera de conseguir estágio naquele lugar. A arte desde sempre fora uma paixão para Eliza e foi na adolescência que ela começou a fazer seus primeiros esboços, pois era através do desenho que ela expressava todas as suas emoções. Sonhos, frustrações e decepções ganhavam cores e tornavam-se pinturas em suas telas, na qual representava a imagem de um mundo perfeito e idealizado. Eliza não era apenas uma jovem pessimista, mas também uma garota sonhadora, que a certa altura de sua vida refugiou-se entre tintas e pincéis para fugir dos seus problemas e esquecer quem era e, como consequência disso, aos vinte e dois anos ela ainda procurava um significado real para sua existência um tanto vazia. Deixando de lado suas turbulências interiores, ela olhou mais uma vez fascinada para a galeria, que em sua visão s
Ler mais
Capítulo 2
Assim que Eliza entrou na galeria, ela encontrou um típico homem italiano: alto, moreno, bonito em fisionomia e aparentemente na casa dos trinta anos. Ele estava elegantemente sentado em uma das cadeiras de espera da recepção. Contudo, ao julgar pelo seu porte sério e a inquietação de sua perna, ele provavelmente estava ansioso para falar com Giulietta Pallot. Era inegável: ele parecia tão opulente quanto o veículo que ostentava. Como se um ímã o atraísse para ela, o estranho pousou os olhos em Eliza e ela sentiu-se capturada pela floresta mais selvagem, mais enigmática e mais escura do verde cintilante de seu olhar. Naquele momento ela percebeu que poderia fazer vários retratos mentais sobre ele e colocá-los em uma pintura. No entanto, pela maneira descarada como os olhos dele a varreram de cima a baixo – percorrendo cada centímetro de seu corpo como um cão feroz –, ela deduziu que esse homem não valia o tempo de sua admiração. Estava visível: ele fazia o estilo "Conquistador de muit
Ler mais
Capítulo 3
Eliza acordou na manhã seguinte com o barulho insistente do despertador gritando em seu ouvido como se dissesse: ‘Levante-se, preguiçosa!’ Hora de acordar! A fim de se livrar do som insuportável do aparelho, ela tateou a mesa de cabeceira, mas como a sorte era fugaz como uma raposa, em um único descuido o despertador se vingou fazendo-a derrubar o celular e os livros no chão. Depois de ver sua bagunça espalhada pelo chão, ela choramingou em silêncio, e se recriminou mentalmente por sua falta de atenção: como você é desastrada, Eliza. E o dia estava apenas começando! Como nem tudo era perfeito, e seguindo a lógica do velho ditado que dizia que a pressa era inimiga da perfeição, ela descobriu que se enquadrava perfeitamente na análise de Newton em que toda ação gera uma reação: Eliza recebeu o dela. Conformada de que não começaria o dia com o pé direito, ela se contentou com o esquerdo e depois de está totalmente desperta, recolheu rapidamente seu celular do chão – ou o que restou de
Ler mais
Capítulo 4
Mesmo diante da onipotência no olhar de Giulio, por um breve momento Eliza pensou ter vislumbrado um fascínio malicioso. No entanto, ela se recusou a aceitar a ideia de que ele estivesse zombando de sua inferioridade, afinal, por que Giulio Vallone perderia tempo humilhando uma garota como ela? — Se você me der licença Signore, preciso voltar ao meu trabalho. — Pediu ainda extremamente envergonhada. — Quem a está impedindo Signorina Villar? Diante daquelas palavras ela teve mais uma vez a sensação de que ele estava provocando-a, já que o olhar astuto dele naquele momento era igual a de uma raposa traiçoeira tentando confundi-la e, mediante àquela certeza, ela achou mais conveniente afastar-se dele e daquela situação embaraçosa, e retomar suas funções — ou pelo menos tentar. Seja por descuido ou por ainda está abalada com as palavras dele; fato era que ela se esbarrou acidentalmente em uma das telas e só quando o tilintar da obra caindo sobre o piso de porcelanato chegou a seus ouvi
Ler mais
Capítulo 5
Depois de se agarrar à esperança e arrancar o nó que estava preso em sua garganta, Eliza lavou o rosto e decidiu retocar a maquiagem borrada, pois ela ainda tinha uma reputação a zelar — isso se ela conseguisse controlar o tremor de suas mãos gélidas. Ainda sob o efeito das palavras de Giulietta, ela suspirou profundamente e começou a refazer a maquiagem, com a nítida sensação de que sairia da galeria desempregada, e, se, fosse para ser demitida, que fosse pelo menos com um mínimo de dignidade. Frente a essa forte convicção, Eliza terminou de se arrumar, e ao olhar-se atentamente no espelho sentiu-se mais forte e mais bonita do que nunca. A névoa avelã de seu olhar pálido se foi, deixando apenas uma bela jovem a desabrochar, de maneira que quem a visse pela rua não diria que ela se debulhou em lágrimas em frente ao espelho, e muito menos notaria a turbulência interna que ela estava enfrentando naquele fatídico dia. No entanto, apesar da aparente calmaria que Eliza demonstrou sentir
Ler mais
Capítulo 6
Depois que Mirella a deixou, Eliza começou a refletir sobre o que aconteceu e ela descobriu que, infelizmente, Giulio Vallone não era apenas o grande responsável por sua futura demissão, mas também por derrubar as paredes sólidas que ela havia construído em torno de si mesma durante anos – algo que ela lutou muito para conseguir preservar. Desde o fatídico dia em que o encontrou na galeria, algo dentro dela a avisou aos gritos para se afastar dele. Sua intuição lhe dizia que Giulio era perigoso, astuto e cruel e que ela era apenas a parte vulnerável da história e, como toda parte fraca ela iria perder, e isso estava começando a se concretizar. Envolta em tantos pensamentos perturbadores, Eliza se esqueceu completamente do café que estava no fogo, de maneira que quando ela acordou de seu transe, era tarde demais: o líquido já havia transbordado e sujado todo o fogão. — Não acredito que fiz isso. Como posso fingir que estou calma destruindo a cozinha dessa maneira? Concentre-se, Eliza
Ler mais
Capítulo 7
Depois de ser ignorada por horas, Eliza entrou no escritório de Giulietta com as emoções à flor da pele. Por mais que ela tentasse permanecer firme, a verdade era que ela não estava preparada para aquele momento. Mesmo assim, depois de uma longa jornada para chegar à Itália, à galeria, ao sonho de sua infância, sua vida parecia andar em uma corda bamba. — Sente-se! — Giulietta pediu indicando-lhe a cadeira à sua frente. Extremamente ansiosa e obediente, Eliza sentou-se esperando as intervenções de sua chefe. Naquele instante ela soube que a sorte estava sendo lançada, e agora era tudo ou nada, e honestamente, ela esperava que fosse tudo. Como Giulietta não era mulher de fazer rodeios ela foi direta em sua fala. — Vejo que você não trabalhou hoje, signorina Villar. Pode me dizer o motivo? — Eu pensei que... — Você pensa demais, Eliza. Mas é compreensível dada a sua idade. Embora você não seja paga para pensar. — Giulietta a interrompeu com tanta força que suas mãos começaram a tre
Ler mais
Capítulo 8
Depois de sua conversa desastrosa com Giulietta, Eliza regressou as suas atividades com os ânimos abalados, pois a dura realidade sob seus olhos nublava qualquer tipo de faísca esperançosa que ela pudesse ter. O certo era que a partir daquele momento nada mais seria como antes — não para ela e nem para Giulietta. Como tudo ao redor dela parecia fora de contexto, o dia se arrastou em uma lentidão surpreendente, frente ao ar melancólico da galeria, a pressa exacerbada dos funcionários e os olhares distantes. Parecia haver algo acontecendo ali e seus instintos lhe apontavam que, provavelmente, Giulietta estava descontando seu mau humor nos empregados ao redor – se não fosse um dia tão miserável, Eliza teria sorrido para animar-se. O dia, contudo, só tendia a piorar, já que, como pensou que seria dispensada do emprego, ela não levou dinheiro para o almoço. Resultado: estava faminta! Decidida a ignorar os apelos sôfregos de seu estômago, Eliza tentou se concentrar no trabalho; uma tarefa
Ler mais
Capítulo 9
Livrar-se de Giulio não seria uma tarefa tão fácil como a princípio Eliza pensou e, ela descobriu isso no final do expediente, pois ao contrário de suas convicções, Giulio não pretendia deixá-la em paz. Ela não era apenas uma garota interessante; tinha algo de especial nela que o atraia como louco e isso o estava deixando impaciente e determinado a descobrir o que era. — Boa noite, Eliza. A voz rouca e sensual de Giulio penetrou em seus ouvidos, deixando-a momentaneamente apreensiva; o que a fez responder o cumprimentou polidamente e continuar seu caminho. — Precisamos conversar, Eliza. — Não temos nada a conversar, signore Vallone. — Ela rebateu ríspida e acelerou os passos enquanto fragmentos da conversa dela com Giulietta jorravam como torrentes em sua mente, por fim, quando deu por si, já estava praticamente correndo. — Eliza pare e me ouça. — Ele tentou chamá-la, mas ao contrário das outras vezes, foi ignorado. Diante da recusa de Eliza em parar para conversar, Giulio
Ler mais
Capítulo 10
Eliza saiu do restaurante ao lado de Giulio, pensativa. Procurando pela memória algo que tenha falado para que ele mudasse tão repentinamente de comportamento. Era esquisito, pois de um momento para o outro, ele mudou radicalmente sua postura e o modo como a via: não que isso fosse um problema real, mas havia algo lá que ele não disse e isso a estava intrigando, pois o homem até então, quase atencioso e preocupado, transformou-se em um grosseirão num piscar de olhos. Se não bastasse a hostilidade que ele demonstrou para com ela, o sem caráter ainda teve a ousadia de chamá-la de mal-educada. Para aumentar ainda mais a indignação de Eliza, ela o viu pegar algumas notas da carteira e sem o menor constrangimento, ele as estendeu a ela. — O que pensa que está fazendo? Não estou pedindo-lhe dinheiro. Não estou pedindo-lhe nada. — Ela acrescentou exasperada, após questioná-lo. O que o fazia agir de forma tão arrogante quando se tratava dela? Giulio sempre a tinha como uma mulher inferior.
Ler mais