O magnata e seu desejo pelas curvas da arte. (Entre Luxo e Romance: A Saga Bilionária) ESSE LIVRO É RECOMENDADO PARA MAIORES DE 18 ANOS. PODE CONTER CENAS DE SEXO EXPLÍCITO E GATILHOS. Sebastian D’Amore cresceu sob a sombra de um pai distante, um magnata impiedoso que via na riqueza a única medida de sucesso. A ausência emocional e a constante desconfiança foram sementes plantadas em sua alma desde cedo, fazendo-o desconfiar de tudo e de todos. Agora se ver completamente perdido ao conhecer Alessandra Martins, a luz em sua escuridão. E para não perder essa luz está disposto a acabar com qualquer um, seja os amigos de sua dama, seus inimigos e até mesmo seu Victor D’Amore o seu pai.
Ler maisAlessandra MartinsNão consigo nem dizer o peso que sinto em ouvir as suas palavras, provavelmente em outro momento cairia ao choro. Não haveria esse momento, durante esses anos, seguir tão a linha da perfeição para os meus pais que nunca ouviria essas palavras vindo da boca de nenhum deles.Estou indo em direção contrária, a direção em que acaba o mundinho perfeito que viveram durante esses anos.Não me recuperei mentalmente do acidente e tenho que lidar com os meus pais com a nova versão deles que sempre existiu, mas escolhi não ver.— Agora que aquele manipulador safado saiu, vamos ter uma conversa séria, mocinha. — Eduardo está com as mãos na cintura, seu rosto mais rígido do que o normal. — Casamento, Alessandra? Me dê um tempo e eu vou provar que aqueles papéis são falsos.Casada. Acordo com essa notícia, outra tristeza. Com toda certeza não foi assim que imaginei quando me casasse, como também confesso que já me imaginei nessa posição na vida de Sebastian. Só que a chance de ac
Sebastian D’AmoreO que ela está falando? Será preciso mandar fazer novos exames? Provavelmente bateu a cabeça muito forte nesse acidente. É a única explicação! Sendo a única que aceito. E com o toda certeza não é motivo para terminar, não vai acontecer. Os D’Amore nos casamos uma única vez. Não sou como Victor, vou fazer dar certo.Ela mesmo falou que me ama, foi mais de uma vez. Então pensava em casar comigo, não é? Posso ter pulado algumas etapas, mas faremos do seu jeito quando resolver meu problema com Victor.— ainda não vejo um motivo aprazível para um término.Alessandra me olha como se fosse um ser de outro planeta.— Todos estão contra a gente…— Não importa.— Seu pai me odeia e mostrou bem a forma que me quer fora da sua vida.— Esse problema já está resolvido. — As palavras saem apressada de minha boca.— Como?!— É uma D’Amore, Alessandra. — digo com fúria. — Victor não pode encostar um dedo sequer em você, simplesmente não pode.Não estou com raiva dela, mas a ideia de
Sebastian D’AmoreAs horas seguintes são um teste para a minha paciência, passei dias corroendo a culpa de ter deixado Alessandra assinar os papéis sem ter lido e hoje vejo que foi a melhor coisa que fiz. A intenção era de proteger a Alessandra do Victor e agora posso usar contra os seus pais, primeiramente que se eu não tivesse a prova de que somos casados não teria chance alguma de poder ver Alessandra.A família Martins está fazendo de tudo para me tirar de seu lado.Me controlo para não fazer nada e justamente por conta da Alessandra. Não sei quais são os seus sentimentos em relação aos seus pais, pouco sei quão perto ela quer continuar tendo eles.Em relação ao Victor, Caleb está de olho em seus passos. Dei carta-branca, quero estar atento e principalmente se ele aparecer por aqui. Terá o que merece e não terá a minha pena, mas não posso sair de perto da Alessandra agora. Não consigo.É sufocante demais vê lá desse jeito, os médicos dizem que está bem e só depende dela para acord
Sebastian D’AmoreNa entrada do hospital é cercada pelos jornalistas, tenho certeza que Victor não imaginava que daria tanta repercussão. Eduardo e Miranda havia dado entrevistas, a ideia é que foi um motorista bêbado e o cara não conseguiu fugir. Recebeu os cuidados e está na delegacia.Sobre a saúde de Alessandra? Nada! O típico charme para se bater mais tempo na mídia. O carro vai em uma lentidão sem fim. Todos querendo saber quem está no carro, caminhamos para o estacionamento. Minha paciência, se é que existiu algum dia, me faz xingar todos mentalmente. Não vou gastar minha saliva com eles.— Queria que houve tanta pessoa assim para me entrevistar nos desfiles. — Patricia resmunga.Além do meu carro vinha mais um atrás com meus seguranças. — Passa por cima deles. — Mando ao motorista, batendo com a mão no banco da frente.— Não! — Minha prima e Caleb falam juntos.Massageo as têmporas. Meia hora depois finalmente conseguimos entra no estacionamento. Mal espero o carro parar e a
Sebastian D’AmoreSabia que havia sido uma péssima ideia concordar que Alessandra fosse para casa dos pais. No segundo seguinte que ela entrou naquele avião, quis ir junto, a todo momento desejei isso. Porém, infelizmente tem coisas que ela precisava ver sozinha e estar perto só iria atrapalhar tudo.Não quero concordar, mas é a realidade.Não importa o que mostrasse para a Alessandra, ela iria querer ter outra prova, uma prova vista com seus próprios olhos e essa prova está lá. Na casa dos Martins. Mas a ideia de saber que ela não está segura é o que me incomoda, é o que me deixa inquieto. Não consegui dormir, Patrícia tentou me distrair e o resultado foi ela dormindo estirada no sofá como se tivesse bebido a noite toda.Ligo para Alessandra e ela me dizer que estava voltando foi a melhor notícia que tive e a melhor decisão que teve desde que decidiu ir. Fico inquieto sentindo uma sensação estranha.— Desse jeito você vai acabar fazendo um buraco no chão. — Patrícia está tomando seu
Alessandra MartinsMeus pais sempre esteve em um pedestal. Eu os coloquei lá, foram os meus heróis, minha força e meus protegidos. Nunca, em hipótese alguma, imaginei que minha decepção seria tão grande. Não me contentei em ter a certeza daquela obra está em suas mãos, procurei mais fundo e nunca tivesse tanta certeza do ditado: Quem procura acha. Procurei e achei.Os quadros falsos que achei na Alemanha na casa da família Dener, meus pais fazem parte dessa organização. Encontrei papéis suficientes para tirar meu chão completamente, eu queria gritar e surtar com a descoberta.Me dói.Uma grande traição.Defendi pessoas de acusações que são verdadeiras.Sofri com palavras que não deveria ser direcionadas a mim.Ouço duas batidas na porta. Estou de costas para a porta, meu olhar perdido para a janela. O tempo está chuvoso, a janela fechada mantém o frio lá fora. Não dormi desde que descobri tudo.— Bom dia, meu amor.Continuo olhando para a janela.— Bom dia. — Sussurro.Mal conseguia o
Alessandra MartinsFoi difícil fazer com que Sebastian não viesse comigo para Califórnia, mas assim como ele quer que eu confie nele, terá que confiar em mim. Não desconfio do que foi me mostrado, só que há certas coisas a ser feita para aceitar o que vi. Minha família negou todas as acusações durante anos, cresci acreditando que eramos inocentes. Sofri tanto por cada acusação e irá refletir em mim se vier atona. Esse quadro não foi vendido, tenho certeza disso.Agora que me faz pensar é: por que ter uma obra-prima de grande valor em mãos e não poder exibi-la?Porque se vender chamaria uma atenção absurda, não plano algum que desse tão certo a ponto de nunca descobrirem que foi a minha família que pegou. Acredito que meu pai e avô não imaginaram a proporção que esse quadro daria.— Olá, meu amor. — Miranda me abraça e retribui, me aconchegando nos braços de minha mãe.— Oi, mãe. — Sussurro.— É bom tê-la de volta.Entramos em casa e a cada passo que dou é querendo guardar cada detalhe
Alessandra MartinsSebastian não faz questão alguma de me olhar ou falar comigo, se mantém parado olhando para as telas e as mãos no bolso da frente de sua calça. Podia ouvir a respiração de cada um e identificar de quem era, Caleb parece um peixe sufocando por está fora d'água.— Caleb. — E Sebastian não precisa falar mais nada. Caleb aperta mais alguns botões e um vídeo aparece na tela principal. A qualidade da gravação é ruim, usaram uma câmera escondida, mas vejo meu avô contando sobre o desvio da obra-prima para sua coleção pessoal. O áudio está perfeito, era como ter meu avô na minha frente conhecendo seus jeitos e gestos. Por um momento esqueço como respirar, porque não tenho coragem de abrir a boca e dizer que é montagem.Por que eles fariam isso comigo?— Invadir o sistema da família Martins, encontrando os arquivos muito bem guardado pelo Eduardo Martins. — Caleb confessou. — Foi lá que encontrei as imagens e vídeos, não arrisquei em hacker a família Jones, porque…— Fala.
Alessandra MartinsÉ pouca às vezes que estivermos na sua casa, mais afastada de toda a loucura de Nova York. Quando viemos é mais nos finais de semana sem intenção alguma de voltar logo, tendo uma calmaria incrível na nossa rotina agitada demais. O caminho é em completo silêncio, o que acaba me incomodando um pouco, mas seja lá o que vou encontrar nessa casa preciso me acalmar e esperar as próximas informações que verá.Queria respostas e aparentemente agora terei. Lembro da primeira vez que estive aqui, lembro de como Sebastian se tornou mais acessível. É nessa casa que ele tem boas lembranças, ficando mais próximo possível da sua falecida mãe. Uma eterna saudade que nem imagina como é, assim que chegamos Sebastian sai sem dizer uma única palavra. Seu silêncio me incomoda tanto, sem ser sarcástico e debochado era como se tivessem abduzido ele.Sebastian abre a porta para que eu saia do carro, estou prestes a falar com ele quando escuta um barulho vindo do lado de dentro. O homem à