Capítulo 11

— Talvez seja melhor você convidar alguém da sua idade, do seu círculo de amizades.

— O quê? Não posso acreditar que estou ouvindo isso!

— É isso mesmo. Você precisa estar cercada de pessoas da sua idade. O meu tempo já passou.

Ouço sua risada, e logo ele se vira.

— De onde você tirou essa ideia de que seu tempo passou? Você é jovem, muito linda.

A palavra “linda” escorrega de seus lábios, quase se demorando no ar, como se ele quisesse destacar cada sílaba, tornando-a mais especial, mais intensa.

Linda e jovem?

A ideia parece tão distante da minha realidade que não consigo segurar e começo a rir. E, para minha surpresa, Eduardo também se solta, rindo junto comigo. Rimos tanto que minha barriga começa a doer, e o ar vai se escapando de mim, até que sou obrigada a parar, só para recuperar o fôlego. Ele faz o mesmo.

Viro-me para ele, observando seu sorriso e os olhos brilhando com a diversão, ainda marejados de lágrimas enquanto tenta controlar a risada. Há algo de encantador nesse momen
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