Capítulo 16

Acordo sobressaltada, ainda presa entre a névoa do sono e da realidade. Por alguns instantes, demoro a reconhecer onde estou. Sento-me devagar, com o coração acelerado, e ao olhar para o lado, encontro Eduardo dormindo tranquilamente. Ele está cercado por travesseiros e coberto por uma manta.

Sem saber que horas são, me levanto com cuidado para não acordá-lo. Pego minhas sapatilhas e saio do apartamento na ponta dos pés, fechando a porta atrás de mim sem fazer o menor ruído.

Ao entrar no meu apartamento, sou recebida pelo frio vazio do lugar. A diferença entre o calor acolhedor da sala de Eduardo e a solidão da minha sala é gritante. Caminho direto para o quarto e me jogo na cama, esperando que o sono volte e me permita aproveitar o restante da madrugada.

Mas ele não vem. Quanto mais eu tento, mais impossível parece. Frustrada, fico olhando para o teto, ciente de que algo está faltando. A lembrança de Eduardo dormindo tão tranquilamente ao meu lado me invade. É pensando nele que
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