Capítulo 15

— Sim, vamos usar a mesinha de centro — anuncia. — Fique à vontade. Pode deixar sua sapatilha no carpete da entrada, se preferir.

— Espera, Eduardo, como assim, jantar aqui? No chão? — pergunto, levando as mãos à cintura.

Eduardo solta uma gargalhada contagiante diante da minha pergunta.

— O que foi? O que achou engraçado?

Olhando-me divertido, ele se aproxima, cruza os braços e levanta uma sobrancelha.

— Nunca jantou sentada no chão? — questiona.

— Claro que sim, mas... — hesito, procurando uma resposta adequada. Como posso dizer que me sentirei boba e infantil? — É no mínimo estranho, não é? — respondo finalmente.

Sem tirar o sorriso dos lábios, Eduardo se aproxima e, para minha surpresa, seus dedos acariciam suavemente meu queixo.

— Se permita, Júlia, você não vai se arrepender. Sente-se e relaxe. — Deixando-me sem jeito, ele se dirige para a cozinha.

Sem saber o que fazer, decido seguir o que ele disse. Tiro a sapatilha e a coloco próxima à porta. Volto e encaro a mesi
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