Capítulo 14

Desejando espantar as borboletas, caminho pelo meu apartamento em direção ao banheiro. A cada passo, uma peça de roupa cai, e a necessidade de um banho se torna urgente.

Quando a água gelada toca minha pele, me permito relaxar, deixando que ela leve embora o calor que queimava por dentro. Esse calor estranho, que muda meus pensamentos, que me faz imaginar situações que nunca deveriam acontecer entre mim e meu assistente.

Mais relaxada, saio do banheiro envolta no roupão, e me jogo na cama. Por que, Deus, eu aceitei esse convite?

Sem vontade de ir, observo o teto, enquanto busco uma solução para esse dilema, porque sim, isso é um problema. Será que posso enviar uma mensagem, alegando dor de cabeça? Ou talvez uma cólica? Não, nenhuma das opções parece convincente o suficiente.

Eduardo já me mostrou que não é burro, e muito menos inocente.

Mas que droga! Será que é pedir muito não querer misturar o profissional com o pessoal?

Me reviro na cama pela décima quinta vez. Nunca pensei que
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