Dizem que, quando você morre, você simplesmente morre, mas não foi isso que aconteceu comigo. Tive um acidente grave de carro e então acordei em um mundo diferente, cheio de mistério, amor, inimigos, seres mágicos e aventuras. Ainda me pergunto se realmente morri ou se apenas fui transportada para outra dimensão ou mundo. No entanto, terei que resolver intrigas, desvendar mistérios e, talvez, descobrir algo sobre um certo cavaleiro negro que anda me seguindo para cima e para baixo nessa maldita missão. Infelizmente, este mundo não é um mar de rosas. Sinto que o que está acontecendo nesta pequena aldeia não é nem metade do que realmente está ocorrendo na floresta mais distante. Sinto algo me chamando para aquele local perigoso e proibido, mas quanto mais fujo, mais sou atraída. E não posso esquecer o Caçador, quero dizer, o cavaleiro negro.
Ler maisO grupo entrou no portal da maldição e encontrou Aethera. — Você é a responsável por tudo isso? — perguntou Mara. Aethera sorriu. — Sim, eu sou a criadora da maldição — respondeu ela. Elara se aproximou. — Por que você fez isso, Aethera? — perguntou ela. Aethera revelou sua história. — Eu queria vingança contra aqueles que me abandonaram — disse ela. O grupo descobriu que Aethera foi abandonada por sua família. — Você não precisa mais se vingar — disse Elara. Aethera riu. — Você não entende — disse ela. O guerreiro mascarado se revelou. — Eu sou o irmão de Aethera — disse ele. — Eu vim para impedi-la — continuou ele. Aethera ficou surpresa. — Você não pode me derrotar — disse ela. O grupo lutou contra Aethera. Mara usou sua espada. Rael usou seu arco. Dorin usou seu martelo. Elara usou sua magia. O guerreiro mascarado usou suas habilidades. A batalha foi intensa. Aethera foi derrotada. A maldição foi quebrada. O reino foi salvo.
Após a vitória nas Ruínas de Norr, o grupo sentiu um aumento no poder da maldição.— O próximo fragmento está próximo — disse Elara, estudando o mapa. — Mas precisamos estar preparados.Mara olhou ao redor, sentindo uma energia sombria se aproximando.— O que está acontecendo? — perguntou Rael.— O portal sombrio está se abrindo — respondeu Elara. — É nossa única chance de alcançar o próximo fragmento.O grupo se aproximou do portal, uma porta negra que parecia sugar a luz ao redor.— Estamos prontos? — perguntou Mara.— Sim — respondeu Dorin, segurando seu martelo.— Vamos — disse Elara, liderando o grupo através do portal.Ao atravessar o portal sombrio, o grupo se encontrou em um reino desolado e escuro.— Este é o reino das sombras — disse Elara, sua voz baixa e cautelosa. — Aqui, a maldição é mais forte.Mara olhou ao redor, vendo criaturas sombrias se movendo nas sombras.— Precisamos encontrar o próximo fragmento — disse Rael, seu arco tenso.— Sim — respondeu Elara. — Mas prim
Enquanto avançavam pela floresta, o grupo se tornava mais unido, cada um desempenhando seu papel com precisão e coragem. As sombras ao redor pareciam mais intensas, e a sensação de serem observados aumentava a cada passo. Mara sabia que os fragmentos restantes se tornariam mais difíceis de encontrar, e que os guardiões que os protegiam seriam ainda mais perigosos. Em uma clareira aberta, o grupo decidiu fazer uma pausa. Lena preparava ervas para curar as feridas que Dorin havia sofrido na última batalha, e Rael observava atentamente os arredores, sempre em alerta. Elara estava sentada no chão, de olhos fechados, tentando sentir a energia mágica que emanava da floresta. Mara se aproximou dela. — Elara, está tudo bem? — perguntou, percebendo a expressão de preocupação no rosto da amiga. — Sinto algo estranho — respondeu Elara, sua voz baixa. — Os espíritos estão mais agitados, e há um fragmento próximo, mas é diferente dos outros. Parece mais poderoso, mais antigo. Mara franziu
A manhã trouxe com ela uma neblina espessa e um frio cortante que se espalhava pelo vilarejo. Mara se preparava para partir em sua nova jornada, acompanhada por um grupo de quatro pessoas que haviam se voluntariado para ajudá-la. Havia Rael, o caçador, cuja habilidade com o arco era conhecida por todos; Lena, uma curandeira jovem e promissora; Dorin, um ferreiro de coração nobre; e Elara, uma estudiosa das antigas magias, cujos conhecimentos seriam cruciais para decifrar as pistas que encontrariam. O grupo se reuniu na clareira central, com as expressões carregadas de determinação e incerteza. Mara olhou para eles com gratidão e força. Sabia que não poderia enfrentar essa jornada sozinha, e ver que tantos estavam dispostos a lutar ao seu lado renovava sua coragem. — Obrigada por estarem aqui — disse Mara. — Esta jornada será perigosa, e as sombras que enfrentaremos não são apenas criaturas da floresta. As marcas da maldição ainda estão enraizadas no coração do reino, e só unidos s
Depois de descansarem no templo purificado, o grupo se preparou para seguir em frente. As sombras pareciam mais leves e a floresta, menos opressiva. Mas todos sabiam que, com cada fragmento destruído, os desafios se tornariam mais complexos. A própria essência da maldição tentaria impedi-los de alcançar o sucesso final. Elara, estudando o mapa antigo que trouxera, mapeou o próximo destino: as Ruínas de Norr, uma cidade antiga e esquecida, agora um ponto de concentração da energia sombria. Era ali que, segundo os textos, o próximo fragmento estava escondido. As ruínas estavam localizadas ao norte, além de um desfiladeiro que cortava a terra como uma cicatriz. — As Ruínas de Norr são um lugar de memória e perda — explicou Elara, enquanto o grupo se preparava. — Dizem que antes da maldição, era uma cidade próspera, mas as traições que ocorreram ali a tornaram um túmulo para almas inquietas. Precisamos estar prontos para enfrentar essas memórias. O grupo partiu, caminhando por trilh
Mara, agora aclamada como a heroína do vilarejo, passou os dias seguintes coordenando a reconstrução das casas e cuidando dos feridos. Apesar da dor pela perda de Susan, ela se manteve firme, utilizando a memória de sua amiga como combustível para seguir adiante. A presença dela parecia estar em cada ato de bondade, em cada sorriso que ela via nos rostos daqueles que ela ajudava. Uma noite, enquanto descansava em sua pequena tenda nos limites do vilarejo, Mara sentiu uma inquietação no ar. O vento carregava consigo um sussurro familiar, como se as folhas das árvores estivessem cantando. Ela se levantou, seguindo o som até a borda da floresta, onde a luz da lua iluminava o caminho. Era como se a floresta a estivesse chamando. Ao se aproximar das primeiras árvores, a névoa reapareceu, mas, desta vez, era mais sutil, menos ameaçadora. Ela fechou os olhos e escutou o que parecia ser a voz de Susan, distante, mas clara. — Não tenha medo, Mara. O caminho ainda não terminou. A voz er
Mara ainda estava ajoelhada na clareira, seus soluços ecoando na vastidão da floresta que agora parecia adormecer ao redor dela. A sensação de perda era avassaladora, e o vazio deixado pela partida de Susan pesava em seu peito como um ferimento aberto. Por um momento, ela ficou ali, sem saber o que fazer. A clareira antes sombria agora estava iluminada por um brilho pálido e suave, como se a floresta finalmente estivesse em paz, mas o preço era alto demais. Ela sentiu uma brisa leve passar por seus cabelos, trazendo consigo um sussurro familiar. Era a voz de Susan, suave e distante, como se viesse de um lugar entre os mundos. — Você precisa continuar, Mara. O reino ainda precisa de você. Levantando-se com dificuldade, Mara enxugou as lágrimas e olhou para a clareira, onde agora apenas uma marca cintilante na pedra negra lembrava do sacrifício de sua amiga. Ela sabia que a missão ainda não havia acabado. O pacto estava desfeito, mas a maldição não desapareceria tão facilmente. O esp
Susan e Mara seguiram em silêncio, a escuridão da floresta densa envolvendo-as como um manto. As palavras do espírito da floresta ainda ecoavam em suas mentes, pesando sobre cada passo que davam. A atmosfera ao redor tornava-se cada vez mais opressiva, como se a própria floresta soubesse que o fim estava próximo. Elas não apenas carregavam o fardo de salvar uma vida, mas também o peso de desfazer um pacto antigo, manchado por traição.— Temos que achar o local do juramento — disse Susan, quebrando o silêncio. — Foi ali que tudo começou e é ali que podemos acabar com isso.Mara hesitou. O medo e a incerteza visíveis em seu olhar a deixavam vulnerável, mas Susan percebeu que, apesar disso, sua amiga continuaria. Elas não tinham outra escolha.Enquanto avançavam, o terreno tornou-se acidentado, como se a floresta estivesse tentando impedi-las de chegar ao seu destino. O ar ficou denso, cheio de uma névoa estranha que dançava em torno delas, quase viva. De repente, o vento trouxe sussurro
Susan e Mara agora estavam diante de um desafio mais perigoso do que imaginavam. A criatura, feita de pura escuridão, era um guardião, protetor de segredos antigos, e atacá-la de frente seria fatal. Susan sabia que precisavam provar que eram dignas de descobrir o que a floresta escondia, e a solução não estava em força, mas em sabedoria. Lembrando-se de um antigo feitiço de comunicação, Susan começou a recitar palavras em uma língua há muito esquecida. A entidade hesitou por um momento, sua forma oscilando como sombras ao vento. O tom gutural de sua voz retornou: — Por que deveriam vocês, seres de carne e osso, ter acesso aos segredos que protejo? Apenas os corajosos de espírito podem avançar. Mara, aflita, perguntou em um sussurro: — O que fazemos agora? Susan manteve a calma. A floresta reagia a magia antiga, e elas precisavam se conectar a esse poder. Sabendo disso, Susan recitou um verso sobre coragem e verdade. A escuridão ao redor pareceu absorver suas palavras, enquanto a