Sinopse: Em busca de uma vida melhor, Irina e sua pequena família deixam a Rússia para trás e se mudam para os Estados Unidos. Ao chegarem em Nova York, a jovem de dezoito anos enfrenta uma dura realidade quando descobre que sua avó está com câncer de mama maligno. Desesperada e sem recursos, Irina se vê pressionada por seu primo Boris a leiloar sua virgindade para conseguir dinheiro suficiente para o tratamento da avó e sustentar a família. Relutante, mas sem alternativas, Irina aceita a proposta e entra em um mundo onde mulheres vendem seus corpos para sobreviver. Sua primeira noite, vendida a um desconhecido, surpreendentemente se torna uma das melhores experiências de sua vida. No entanto, o alto custo do tratamento da avó a obriga a continuar nesse caminho. Registrando suas experiências em um diário, Irina narra sua jornada de sacrifício e esperança. Será que ela encontrará alguém que cuide dela e de sua família? Poderá Irina descobrir o amor verdadeiro, mesmo vivendo como uma mulher da vida? Apenas o tempo poderá revelar seu destino.
Ler maisIrinaDepois de tudo que já passei na vida ainda não consigo acreditar que hoje estou na Itália, com uma família, sendo amada. O Tommaso foi a melhor coisa que apareceu em minha vida.Hoje tenho amigas, Yana, Daphne, Sierra, Mayla e Tayla. A nonna do Tommaso cuida de mim como se eu fosse uma neta dela.Tivemos uma surpresa quando fui fazer a ecografia para ver como o bebê estava. Não terei apenas um bebê, mas sim três. Dois meninos e uma menina. Passei mal quando vi e desmaiei.Tommaso já escolheu os nomes, Lorenzo, Paolo e Ambra, nomes da Itália. Não pude reclamar já que escolhi o nome dos gêmeos. Decidimos marcar a data do parto para uma semana antes de completar os nove meses, vou aproveitar para fazer laqueadura.Terei cinco bebês para cuidar, não preciso de mais filhos. E graças a Deus a nonna não implicou com a minha decisão. Já que aqui na Itália é normal as famílias serem grandes.Agora vou falar das minhas amigas Daphne e Sierra. Daphne finalmente se casou com o Matteo, e par
Tommaso Irina passou a noite no sofá e eu me sentei no chão próximo a ela, depois que ela adormeceu, e foi ali que dormi.Acordei antes dela, fui até o banheiro e tomei um banho. Não posso deixá-la sozinha, vou ver se minha nonna pode me ajudar. Termino de me vestir e vou até o quarto da minha nonna.— Nonna, bom dia. Poderia ir até meu quarto e ficar com a Irina? Tenho algo importante para resolver, e não posso deixá-la sozinha. Irina está muito traumatizada e tenho medo que faça algo que não tenha como reverter.— Meu neto, bom dia. Estou tão feliz que a trouxe de volta. Pensei que não daria tempo de encontrá-la viva. Podemos contratar um psicólogo e um psiquiatra para avaliar o estado da saúde mental dela. Mas essa mulher russa é forte. Amanhã ela estará de pé, falando naquele idioma horrível e trabalhando.— Nonna, obrigado. E espero que tenha razão. Eu a amo demais, não suportaria perdê-la. Prometo não demorar, se quiser ligar para a clínica e pedir para que os dois especialista
Eloá Voltamos para casa da Ahha, converso um pouco com ela e depois de algumas horas voltamos para a Itália. Ainda deixo o Boris desacordado.Mas ele tem que ir com a gente. A todo o tempo não escutamos uma palavra da Irina, acho que ainda está abalada com tudo que aconteceu. Ainda mais vendo seu agressor bem ao lado dela desacordado.— Não se preocupe, ele não vai acordar a menos que eu o force. Você está segura aqui. — Falo, mas ela não olha para mim.Vejo Tom indo abraçá-la e fico observando o quanto ela é frágil e delicada. Já estou em um patamar bem alto e não conseguiria pensar em mim assim, vou até o meu marido e tiro o notebook do seu colo. — Como está indo a empresa?— Tudo sob controle, você tem cinco contratos de empresas que querem lançar uma parceria com a Mancini, a ideia é criar um produto em conjunto!— As cinco querem isso? — Pergunto surpresa.— Sim, mas duas querem fazer maquiagem outra um perfume e as últimas querem fazer uma linha de cuidados para o dia a dia. O
Eloá Vou para o quarto e pego a mala grande e prateada, em anos que não vejo ela. Espero que a roupa me sirva. Tiro um macacão na cor vermelha carmesim e coloco o meu colete de facas.Também minhas duas espadas que ficam nas minhas costas e o meu cinto com o coldre na perna, coloco as minhas duas armas cada uma em um coldre.E o cinto, é onde guardo balas e facas extras, pequenas facas que servem para arremessar. A minha roupa consiste em uma luva e uma bota de salto curto, amarro meu cabelo em um rabo de cavalo e saio do quarto.Quando já estou na sala vejo que o meu irmão se preparou bem rápido, a roupa dele é quase igual à minha só que em vez de vermelho carmesim o dele é preto.O nome dele no submundo é corvo e o meu é raposa vermelha. Todos que têm ligações com o submundo sabem nossos codinomes. Somos bem famosos no que fazemos e somos os melhores entre os melhores.— Escutar o codinome é tão surpreendente quanto aquilo me fez perceber o quão a minha esposa pode ser perigosa. Nã
Eloá Mais uma vez o meu primo precisa da minha ajuda, farei de tudo para ajudar e até porque a sua esposa que eu ainda não conheço está grávida.Eu não admito abusos com mulheres da minha família, muito menos a mulher do meu querido primo que ainda está esperando um bebê.Descobri tudo o que precisava saber em questão de segundos e consigo levar o meu irmão que é o meu braço direito e o meu marido.Eu sei que a minha vida está bem complicada, entre a transição de assumir a liderança na indústria Mancini e coordenar a máfia, mas não falarei para o meu primo que não tenho tempo.Ele é família e mesmo com toda essa bagunça arrumarei tempo para ele. Enquanto estamos no meu jatinho pego o meu telefone e ligo para a minha amiga russa, Ahha Semyonova.— “Oi, minha querida russa, tenho um ótimo negócio para você.”— “Que bom que minha pequena diabinha lembrou que tem uma amiga russa.”— “Muitas coisas acontecendo em uma vida de mafiosa, tinha bem mais tempo quando executava os contratos, mas
Irina— Boris, como você conseguiu me trazer para a Rússia? — Olho para mim e vejo que tem apenas um lençol cobrindo meu corpo e fico desesperada ao perguntar — Boris, o que fez comigo? Eu estou grávida, seu maldito pervertido, desgraçado.— Acho melhor você não me irritar, ainda não fiz o que eu queria, mas vou e sem pressa.— Seu maldito. Seu psicopata maldito. Isso não vai ficar assim, Boris. Pode ter certeza.***********************************************Tommaso — Nonna, fique calma, não fique nervosa. Tente me falar novamente com calma o que aconteceu e o que disseram para a senhora. Como assim ninguém fez nada?— Nós almoçamos, ela até tentou conversar comigo, mas algumas frases que ela dizia saía um pouco fora do contexto e eu disse para ela falar no outro idioma. Porque seria melhor para compreender, só que eu tinha tomado dois copos de chá gelado e mais um copo de suco. Então, fui ao banheiro e quando voltei um dos garçons disse que um garçom estava saindo do restaurante c
IrinaQuando chegamos em casa estavam todos na sala. Mayla com sua linda filha e marido, Tom com nossos bebês. Ele se levanta com os gêmeos em seus braços e vem até mim, enquanto um funcionário passa por mim levando a minha mala para o quarto.— Pode ter certeza que você não vai viajar novamente até o mês que vem. Esses dois dias sem você foram horríveis. — Ele fala ansioso para me tocar.— Mas terei que viajar até o final do mês, terei mais quatro encontros de fãs. Até o final do mês que vem será assim, mas depois disso ficarei em casa até o bebê nascer.A nonna abre o exame para que todos na sala vejam, e Tom olha para mim sem entender nada e pergunta:— Amor, fez uma ecografia e não me chamou para assistir junto? Pensei que iria participar de tudo nessa gestação.— Tom, amor, eu não... — Quando eu iria falar a nonna toma a minha frente e diz:— Ela não sabia que iria fazer o exame. Eu que a levei para fazer, queria ter certeza que estava tudo bem com meu bisneto depois dessa viagem
BorisAinda não acredito que estou aqui na Rússia novamente. Vivendo a mesma vida de antes. Para minha sorte a casinha que era da minha Dedushka não foi invadida por ninguém. Ainda estava no mesmo lugar, voltar para essa casa me faz sentir um ódio muito grande da minha prima. Por culpa dela estou aqui novamente, por culpa dela aquelas três loucas estão me processando exigindo a pensão dos filhos. Estou trabalhando como um louco em várias coisas ao mesmo tempo para pagar a pensão dos três. Eu não deveria ter saído por aí dormindo com elas sem usar nada e agora olha a situação que estou.Mal sobra para comer alguma coisa decente, tem dia que nem como. Tudo culpa da Irina, mas ela ainda vai pagar, não desisti dela. Só vou desistir quando eu morrer. Acho que está na hora de ligar para o meu amigo, procurar saber como ela está. Pego meu telefone e ligo para Ivan:— "Alô? Oi, velho amigo."— "Olá, velho amigo? Algo que eu possa ajudar?"— "Pode me ajudar muito, investigou sobre a Irina?"
Irina Voltamos para a mansão, no final da tarde. Tomamos um banho e finalmente ficamos um pouco com nossos filhos já que a nonna decidiu dormir um pouco.— Eles estão cada vez mais espertos, eu não sabia que mesmo depois de tudo que vivi poderia ter esse tipo de felicidade.— Todos merecemos ser felizes, Irina. Podemos até errar, mas ninguém merece viver solitário e sem amor.— Você tem razão. Acho que preciso ligar para a Yana, ela vai ficar animada já que era algo que ela queria muito também.— Pode ir até o seu escritório para ligar, vou ficar com eles aqui na nossa cama. Quero ver a reação deles a uma boa conversa italiana.Dou um beijo nos meus bebês e ao dar um beijo no Tommaso o mesmo me puxa para ele e acabo me deitando por cima dele.Ao entrar em meu escritório sou obrigada a trancar a porta já que a nonna está de olho em mim, assim que me sento em minha cadeira faço uma chamada de vídeo para Yana que já me atende dizendo:— Diz para mim que você já está fazendo a continuaçã