Sabrina Rockefeller é herdeira de uma das famílias mais ricas de Noriah Norte. Tem um noivo perfeito, amigas que fariam qualquer coisa por ela e uma vida invejável. Mas uma traição em dose dupla acabou com o conto de fadas que ela vivera até aquele momento. Foi num bar de beira de estrada, com um cantor de rock mais velho, dono um olhar que queimava não só seu corpo, mas também sua alma, que Sabrina conheceu os prazeres da carne e se deu ao luxo de não se preocupar com o amanhã. A jovem que não conhecia o mundo real precisou amadurecer e sofrer as consequências da decisão mais importante da sua vida. E pagou um alto preço: a liberdade, a fortuna, o amor. Depois de anos, ela precisou voltar à sua casa, rever sua família e conviver com os fantasmas do passado. Foi quando decidiu assumir seu relacionamento com seu aluno imperfeito e problemático, mas que lhe dava vida: Gui Bailey. Um casamento, uma surpresa, uma mentira, uma fuga. Uma garota mimada, um cantor de rock e um aluno problema. Uma garotinha esperta e cheia de humor, capaz de derreter até o coração de J. Rockfeller. Uma família tradicional quebrada e tentando se reconstruir por uma criança. De patricinha e herdeira à assalariada e vivendo de favor. De filha que tinha tudo à seus pés à mãe sem nenhuma noção ou experiência. Venha conhecer Sabrina e entender tudo que houve naquelas noites de verão, com a brisa fresca, o céu estrelado, onde os únicos sons que poderiam ser ouvidos eram os das ondas se quebrando no mar e os gemidos de prazer incontroláveis, que serviram de inspiração para uma música de amor que deu passaporte ao sonho e à fama de Charles B. Capa: Larissa Matos.
Ler maisPOV MarianeComo achar um emprego era difícil! Mesmo com meu diploma de faculdade, depois do escândalo que Sabrina havia feito na televisão e meu sobrenome associado à prisão de meu pai, ninguém queria me contratar. Havia lugares que sequer aceitavam meu currículo.E o pior é que eu tinha que entregar pessoalmente, pois não tinha dinheiro sequer para pagar internet, tendo que usar a porra do wi-fi gratuito de um lugar ou outro.Me indignava o fato da tonta da minha irmã certamente estar se dando bem naquele momento, rodeada de suas filhas chatas e pegajosas e Charles. Se bobeasse, até o filho dele havia perdoado ela.Eu via minha mãe vez ou outra, porque precisava de dinheiro. Mas nos últimos tempos ela estava sendo um pouco contida, dando cada vez menos. Minhas contas foram bloqueadas e depois a quantia delas transferida para o governo, a fim de quitar os déb
Começamos a rir. Uma garota linda, alta, cabelos longos e com mechas vermelho vivo, sentou-se numa das banquetas do bar.- Que atendê-la? – Perguntei para Gui, que a observou.Ele pensou um pouco e disse, enquanto preparava um drinque para um dos clientes:- Não! Pode ir atender.- Yuna e Colin vieram ficar com as meninas. Já avisei para Medy que segundas, terças e quartas serão dias só nossos. Solitário II está de volta. Acho que você poderia passar por lá para vermos o que fazer com ele.- Gostei da ideia de três dias sem abrir o bar. Assim eu posso me dedicar a estudar um pouco.- Vai mesmo entrar na faculdade?- Sim.- Ah, Gui, fico tão feliz por você. Para onde pretende ir?- Qualquer uma que eu não encontre uma professora de Matemática. – Me encarou debochadamente.Começamos a rir, n
Demorei para encontrar lugar para estacionar meu carro. Acabei deixando há quase uma quadra do Cálice Efervescente. Andei quase correndo até a porta dos fundos e a abri enquanto ia retirando os sapatos de salto, substituindo por tênis confortáveis.- Casa cheia? – Olhei para Gui, que pegava bebidas no depósito.- Lotada. Conseguiu estacionar aqui perto?- Quase na próxima quadra.Ele encheu meus braços com quatro garrafas de bebidas, que levei até o bar, onde os rapazes já foram pegando.A música estava alta e realmente mal tinha lugar para se mexer ali dentro.- Charles está com as meninas? – Perguntei a Gui.- Sim. Avise ele que entra em dez minutos. – Falou, olhando o relógio.- Ok.Segui pelo corredor e abri a porta. Alice estava no berço, dormindo. Medy deitada no chão, sobre tapetes confort&aacu
- Sim... – Ela mordeu levemente a unha do dedo indicador, antes de retirar do bolso um pedaço de tule branco, pondo na minha cabeça.Assim que ela retirou as mãos de mim, senti a tiara que formava um pequeno véu com o tule. Yuna me deu a mão e claro que minhas lágrimas já começaram a escorrer, embora eu nem soubesse ao certo o que aconteceria.Segui de mãos dadas com ela até que Melody veio na minha direção, com um lindo vestido branco cheio de babados. E que rodava, da forma como ela amava.Minha filha me abraçou na altura da cintura e ficou à frente de mim. As lágrimas grossas embaçavam minha visão, mas Yuna me segurava firmemente.Finalmente avistei o palco... E nele o amor da minha vida, tocando “Começo de Algo bom”, em um violão.Na pista de dança minha mãe, com Alice no colo. Ao l
Levei as meninas na casa da minha mãe, que ficava próxima da nossa e depois dirigi para o Cálice Efervescente. A inauguração seria às 22 horas e eu já estava atrasada. Não entendo porque minha mãe fazia mil perguntas sobre as netas mesmo sabendo tudo sobre elas.Na metade do caminho, Charles ligou:- Meu amor, preciso de um favor.- Eu já estou atrasada.- Não haverá inauguração antes de você chegar. Sabe disto, não é mesmo?- Mas eu queria ajudar.- Eu e Gui estamos dando conta de tudo. Não se preocupe.- O que você precisa?- Um sapato rosa pink.- O quê? – Quase gritei.Ele riu:- Isso mesmo. Estou pensando em usar na decoração algo só nosso, para quando olharmos, sabermos que estamos ali.- E tem que ser o sapato? Não pode ser q
Naquela tarde, Colin me ligou.- Olá, Colin! Boas notícias ou desligue. – Falei enquanto preparava o chocolate quente de Melody.- Nossa, com você é dócil!- Sabe que hoje estou lotada de coisas. Em horas o Cálice Efervescente inaugura e estou como? Fazendo chocolate quente, descalça e com os cabelos horríveis.- Que horas vai para lá?- Em torno das 19 horas. Mamãe vai ficar com as meninas. Mas claro que logo vou ter que encontrar uma solução para isso, não é mesmo?- Bem, se alguém denunciar você e Charles por levá-las ao bar, sabe que tem um bom advogado. – Riu.- Bem, isso eu sei. O melhor do país inteiro.- Tão bom que adivinha? O prédio da J.R Recording foi vendido.- Não... Jura? – Senti meu coração bater descompassadamente.- Sim. M
Umedeci os lábios e comecei a passar a língua por toda extensão do seu pau, saboreando o chocolate frio. Meus olhos não se desviavam dos dele, que vez ou outra não resistia e gemia, enlouquecido de prazer.Quando acabei com o doce, dei atenção especial à sua glande, pois sabia o quanto aquilo o excitava ainda mais. Eu não tinha pressa... Queria satisfazê-lo, ouvi-lo falar meu nome num sussurro, implorando por mais.Enquanto o bombeava, com a boca sugando mais profundamente, Charles pôs os dedos na minha boceta encharcada, seguindo o meu ritmo no seu pau.Fechei os olhos e senti o coração bater intensamente. O prazer me consumia de forma absurda. E eu iria gozar nos dedos dele.Afastei-me, enquanto meu corpo estremecia de forma intensa. Charles tocou meus lábios com os dedos, que chupei:- Consegue sentir o gosto maravilhoso que você tem, garotinha?
- Bem, sua digníssima mulher fez chocolate frio de sobremesa. – Guilherme explicou.- Chocolate frio? Isso existe?- Bem, acabei de inventar, meu amor! – Respondi, orgulhosa.Charles suspirou:- Não era mais fácil nós termos comprado sorvete?- Não mesmo... Daí não provariam meus dotes culinários.- Terei que ser o primeiro a provar? – Brincou.- Claro que sim.- Acho que vou trocar esta fralda... – Foi saindo, enquanto ria.- Pai... Quer ajuda? – Gui ofereceu.- Já trocou alguma vez uma fralda?- Não.- Não acredito! Venha... Vou lhe mostrar o quanto estes bebezinhos podem ser cruéis conosco.- Ei... E quem me ajuda com a sobremesa? – Perguntei.- Acho que leva só uma bandeja. Não sei se todos vão querer. – Charles debochou.Olhei par
O jantar naquela noite foi de comemoração. Estávamos esgotados, mas felizes. O fato de Guilherme finalmente estar conosco era simplesmente maravilhoso.Decidimos sair do tradicional e montamos uma mesa no nosso quintal, ou seja, na beira da praia. Um conjunto de lâmpadas redondas iluminou a mesa bem-posta, que vez ou outra tinha algumas coisas derrubadas com o vento.Brindamos com espumante e também havia vinho. Finalmente nossa família estava unida: eu, Charles, nossas filhas, Gui, minha mãe, Min-ji, Colin e Yuna.- Do-Yoon adoraria nosso jantar na praia. – Comentei.- Aposto que sim. Mas ele está aproveitando bastante a lua de mel esta hora. – Min-ji sorriu.- Eu fiz sobremesa – levantei – Vou buscar.- Você fez sobremesa? – Charles arqueou a sobrancelha.- Hum, vou surpreender você, amor.Levantei e Alice começou a resmung