— Eu continuarei sendo sua esposa, Bruce. O homem fez algo que a desarmou completamente. Bruce sorriu. Um sorriso de lado, tão sensual e ao mesmo tempo suave e doce. Parecia uma manhã de primavera. De repente, algo lhe ocorreu perguntar: — Se eu não aceitasse continuar essa farsa, o que faria? A primavera no rosto de Bruce desapareceu por completo, dando lugar ao inverno mais rigoroso e sombrio, Mary até recuou um passo. Quando ele respondeu, o coração dela congelou: — Eu ficaria viúvo. Mary Stewart odeia garotas materialistas, ela sempre pensou que as mulheres podem conquistar seu lugar por sua capacidade, mas a vida não lhe deu muita escolha. Quando Mary perde o emprego e se vê no fundo do poço, ela aceita uma proposta insana! Ser uma noiva substituta para uma garota rica, em troca ela receberia uma grande quantia em dinheiro que a ajudaria a pagar suas contas e ajudar o orfanato onde cresceu. Porém, havia uma notícia animadora, o noivo estava muito doente, até ao ponto de não poder participar do próprio casamento na igreja. Caso ele morra... Mary pensa que isso a libertaria do terrível contrato de casamento. Mas, a realidade é diferente. O seu noivo, escondia segredos de todos, Bruce Stevenson, que muitos acreditavam estar com poucos dias, era tudo, menos um moribundo.
Ler maisBruce arfou, e se sentou, ainda com sua mente girando.Mary estava muito preocupada, e logo pediu que chamassem um médico.Bruce foi examinado, e o doutor constatou que ele não havia se alimentado corretamente e passou algumas recomendações.Bruce ouviu tudo calado, e assentiu para o homem.Mary ficou ao seu lado todo o tempo, muito preocupada.Fazia alguns meses que Mary estava trabalhando com ele na empresa, eles haviam se casado novamente poucos dias depois do escândalo na mídia sobre a revelação da Sra. Willians.Os assessores de imagem de Bruce conseguiram lidar com a situação, e posteriormente, Bruce descobriu que os Willians estavam falidos, e receberam uma grande quantia de Bob para dizer aquilo.— Eu recomendo que retorne para casa, Sr. Stevenson, e se alimente corretamente e repouse por algumas horas. — disse o doutor e se despediu.Quando ele saiu, Mary imediatamente se voltou para ele.— Vamos Bruce, vou para casa com você.Bruce segurou as mãos dela e disse:— Fique aqui
Mary assistiu impotente a Sra. Willians pedir perdão publicamente a Bruce por tê-lo o enganado, e dizer que foi obrigada devido ao medo por ser supersticiosa.Mary ficou em choque, enquanto a verdadeira Louise contava como eles a contrataram, e como Mary ficou radiante de enganá-lo.Todos voltavam seus olhos para ela, enquanto Mary via o assombro em seus rostos.Em meio aquelas pessoas, Mary viu Bob, que levantou uma taça de champanhe em sua direção.Várias vozes falavam juntas, e ela tentava não prestar atenção no que diziam.“Meu Deus, então ela é uma impostora?”“Como a Sra. Willians foi capaz disso?”“ Ela é apenas uma impostora, mentiu para todos.”A Sra. Willians revelou a todos de onde Mary vinha.Do orfanato, e que estava desempregada.Mary empurrou as pessoas para passar, e caminhou direto para a saída da mansão, ela correu pela estrada e uma chuva se iniciou.Ela continuaria andando, na esperança de pegar um táxi.Dentro da mansão, no escritório de Bruce.— Como você pôde fa
Mary lançou um olhar penetrante na direção de Catherine, que se aproximava com passos elegantes e um andar sedutor. Quando a mulher alcançou a mesa deles, Bruce a cumprimentou calorosamente, e Mary seguiu o exemplo, enquanto a figura sedutora de Catherine se acomodava à frente de seu parceiro. Uma atmosfera tensa começou a se desenrolar à medida que Catherine fixava seu olhar em Bruce, e Mary percebia claramente que essa atitude era apenas uma tentativa provocativa da mulher.Logo, Catherine se envolveu em uma conversa animada com outros convidados que haviam se juntado à mesa, e Mary direcionou seu olhar para os garçons que habilmente serviam as mesas. Seu olhar encontrou Nora, envolvida em uma conversa animada com algumas pessoas, e, nesse instante, o tempo parecia voar.A seguir, no palco, foram anunciados vários sorteios destinados aos trabalhadores da Corporação Stevenson. Uma casa magnífica foi sorteada, e Mary sentiu uma onda de alegria pelo rapaz sortudo que a ganhou. Em se
Bruce se virou para Nora, que ao perceber que ele estava paralisado olhando para Louise descendo as escadas, logo improvisou.— Ah, Louise, você está tão linda! Vamos Bruce, pegue na mão dela e venham para o jardim! Os convidados precisam ver vocês juntos! — disse Nora.Sem dar qualquer chance para que Bruce retrucasse, ela saiu apressada para dar ordens aos garçons.Bruce ficou sozinha com Mary, que desceu as escadas e ergueu o braço para que ele segurasse.No momento que Bruce calmante entrelaçou o braço no dela, Mary sentiu todo o seu corpo se arrepiar, como uma corrente elétrica passando por todo o corpo.Ela engoliu em seco, e disse:— Catherine foi muito útil na organização do baile, mas creio que você já saiba dos inúmeros talentos dela.Bruce sentiu algo quentinho em seu coração ao perceber a entonação na voz de Mary.Ela estava com ciúmes dele?Ele guiou a mulher para o jardim, caminhando calmamente.Quando chegaram no jardim, Mary se deparou com a decoração do jardim que est
Bruce olhou ao redor do enorme quarto de hotel de luxo que ele havia se hospedado.Após a recuperação de Elliot do incidente, ele o instruiu a forjar uma viagem de negócios para ele, e se hospedou no hotel luxuoso que estava agora.Ele realmente estava resolvendo assuntos de trabalho, mas tudo isso era feito através de ligações e e-mails.Não havia nada que exigisse sua presença, já que ele tinha pessoas para comparecer por ele.Contudo, ele resolveu mentir para que pudesse dormir longe de Mary sem que sua tia desconfiasse da veracidade do casamento. Como seu estado parecia melhor, sua tia não se importaria.O homem deixou que Elliot organizasse tudo para ele, e quando a noite caiu ao seu redor, ele olhou para as janelas que iam do chão até o teto.Toda a grande cidade a sua frente, com suas luzes e seus prédios imponentes.Ele estava reunindo evidencias que Bob estava por trás dos ataques a sua vida, e esse não era o maior motivo para que ele tentasse se manter longe de Mary.Ele pen
Em um café muito bem-conceituado da cidade, Catherine desfrutava serenamente de seu cappuccino, aguardando a chegada de Nora Wood com uma calma aparente. A atmosfera do local era permeada pelo aroma acolhedor do café recém-preparado, proporcionando o pano de fundo perfeito para a reunião que se desenrolaria em breve. Num momento de curiosidade, Catherine desviou o olhar de sua bebida e verificou seu celular, percebendo que havia uma mensagem de Bob Stevenson à sua espera. Seus lábios se comprimiram ligeiramente em uma expressão reflexiva enquanto ela mergulhava na mensagem concisa: "Faça como combinamos." As palavras eram como um eco das instruções previamente discutidas entre eles, evocando a sensação da promessa e do compromisso que envolviam a tarefa. Catherine fechou os olhos por um breve instante, recordando a sensação calorosa do toque das mãos de Bob, queimando na sua memória como uma lembrança vívida. A interrupção suave da voz de Nora tirou Catherine de sua contemplação. Ao
Mary já estava um pouco cansada quando encerrou a brincadeira com o menino chamado Gustavo. — Ah, por favor Tia Mary, apenas me deixe tentar tirar a bola de você mais uma vez. — pediu Guga. Ela sorriu, e decidiu tentar deixá-lo mais uma vez. Ela correu com a bola, e de modo surpreendente, Guga conseguiu, e nem desconfiou que Mary havia facilitado para ele. Quando o menino chutou a bola para o gol improvisado, ele gritou enlouquecidamente de felicidade junto aos outros garotos. Mary apenas riu, enquanto via como algo tão simples podia fazer crianças vibrarem tanto. Ela suspirou e se virou para ir até a barraquinha pegar um refrigerante, quando ouviu uma voz masculina falar o seu nome: — Mary? Ela se virou, surpresa com a voz masculina que ela não ouvia há muito tempo. Diante dela estava um homem alto, não tanto quanto Bruce, mas ainda assim, estava acima da média. Ele estava com os cabelos loiros cortados bem baixo, seu queixo era quadrado e seu nariz aquilino, ele estava deix
Quando Mary acordou na manhã seguinte, ela rolou para o lado buscando o calor do homem que dormira na noite anterior. Quando suas mãos encontraram o vazio da cama, ela abriu os olhos, apenas para se deparar com o lugar completamente vazio. Ela se sentou, olhando para os lados. O quarto ainda estava escuro, mesmo que ela pudesse ver os raios de sol por trás das grossas cortinas, e aparentemente, não havia mais ninguém ali, exceto ela. Ela suspirou, sentindo-se envergonhada de ter se entregado tão facilmente para Bruce na noite anterior. Ah Deus, ele havia me recusado e eu o segui até aqui, praticamente pulado em sua cama! Ela repreendeu a si mesma. No outro quarto, Bruce estava sentado em uma das camas do quarto de hóspedes, pensando na noite anterior. Havia apenas alguns minutos que deixara a mulher na cama adormecida, e o fato de ter dormido tão profundamente o assustava. Isso nunca havia acontecido antes, mesmo já tendo dormido com mulheres ainda mais bonitas que Mary. Naque
Mary nunca fora rejeitada antes.Afinal, ela nunca nem sequer havia deixado que um homem se aproximasse daquela forma.Mas quando Bruce a beijou daquela forma, e suas mãos a seguraram com tanto desejo, algo dentro dela despertou.Um desejo selvagem e violento, algo que beirava a loucura e tudo que ela desejou foi que ele a possuísse.E considerando como ele a olhava e a beijava, e como havia tirado suas roupas, ele parecia conter a mesma urgência violenta dentro de si.Mas então, ele fugiu.E ela, ficou sem dignidade e seminua na sala.Poderia piorar?Sim, poderia, porque no momento em que ele saiu, não demorou muito para alguém entrar.Mary rapidamente se cobriu com uma manta que estava por perto, e nunca sentiu tanta vergonha na vida. Diante dela estava Nora.— Nora, eu...— Não perca tempo com isso, apenas me escute! — disse Nora parecendo muito séria. — Eu sei que no momento você está confusa e o odiando por fugir, mas isso significa algo que você não entende!Mary engoliu em seco