Se um dia uma bela mulher com um vestido de noiva se atirasse para os seus braços e lhe pedisse para a salvar, o que faria? Levá-la-ia consigo? Salvá-la-ia? Mas... o que acontece quando acordas no dia seguinte com uma ressaca terrível e sem memória do que aconteceu, com uma aliança de casamento no dedo e uma certidão de casamento ao teu lado? Gerónimo Garibaldi, tem poder, estatuto e riqueza desde que nasceu. Apaixonar-se e casar não estava nos seus planos. Só queria ajudar a desconhecida que lhe parecia familiar e que precisava da sua ajuda. Acordar casado nunca esteve nos seus planos, especialmente se ela desapareceu. Agora a sua vida está de pernas para o ar, cheia de perguntas sem resposta e um casamento com alguém que ele não conhece. —O que é que vais fazer agora, meu irmão? —Tengo que encontrar a essa mulher para que deixe de ser minha desconhecida esposa!
Leer másA voz de um homem interrompe a conversa delas, e ambas se viram para ver um homem algo corpulento aproximar-se com os braços abertos, com a intenção de abraçar Cristal. Esta esconde-se atrás da mãe. —Bom dia, Luciano! —cumprimenta Stavri, estendendo-lhe a mão e protegendo Cristal. —Minha sogra, que prazer vê-las aqui! Não podia acreditar no que via. Agapy, sou eu, Luciano —diz sorrindo um jovem robusto que não deixa de sorrir. —Olá, Luciano —cumprimenta Cristal, sem sair de trás da mãe. —Que sorte incrível tive de te encontrar aqui —diz ele sem deixar de tentar alcançar Cristal, que faz a mãe girar sobre o lugar para impedi-lo de chegar até ela. —Sorte ou estavas a seguir-nos? —pergunta Stavri, irritada e determinada a proteger a filha.
Cristal mira a las dos jóvenes y suelta todo su aire, aliviada de ver que son, en verdad, amigas de su esposo y no ex. —Mucho gusto —responde—. Quiero comprar medias para el trabajo y alguna que otra lencería. —Pues ven con nosotras y te enseñaremos todo lo que tenemos —dicen las chicas con una gran sonrisa y amabilidad. La cálida bienvenida hace que se sienta como si la conocieran de toda la vida. El ambiente, a pesar de ser una tienda, se siente íntimo y acogedor. —¿Cielo, quieres algo de tomar? Tengo sed —le pregunta Gerónimo. —Sí, un agua, por favor —responde Cristal, mientras observa cómo Mara comienza a sacar conjuntos de encaje de diferentes colores, cada uno más exquisito que el anterior. La suavidad de las telas parece susurrar promesas de placeres ocultos. Gerónimo asiente y se dirige hacia la pequeña área de bebidas de la tienda, no sin antes lanzar una mirada de advertencia a un grupo de hombres que acaba de entrar al local. Cristal nota la tensión en sus hombr
Cristal mira a las dos jóvenes y suelta todo su aire, aliviada de ver que son, en verdad, amigas de su esposo y no ex. —Mucho gusto —responde—. Quiero comprar medias para el trabajo y alguna que otra lencería. —Pues ven con nosotras y te enseñaremos todo lo que tenemos —dicen las chicas con una gran sonrisa y amabilidad. La cálida bienvenida hace que se sienta como si la conocieran de toda la vida. El ambiente, a pesar de ser una tienda, se siente íntimo y acogedor. —¿Cielo, quieres algo de tomar? Tengo sed —le pregunta Gerónimo. —Sí, un agua, por favor —responde Cristal, mientras observa cómo Mara comienza a sacar conjuntos de encaje de diferentes colores, cada uno más exquisito que el anterior. La suavidad de las telas parece susurrar promesas de placeres ocultos. Gerónimo asiente y se dirige hacia la pequeña área de bebidas de la tienda, no sin antes lanzar una mirada de advertencia a un grupo de hombres que acaba de entrar al local. Cristal nota la tensión en sus
Passam vários dias envolvidos na sua fascinante bolha de amor, sem voltar a tocar no assunto da família de Cristal, mas a Gerónimo parece-lhe já ter escutado antes esse apelido que ela mencionou. Papadopulos, tenta lembrar-se, mas nada lhe vem à memória. Perguntou ao irmão, mas ele também não os conhece, pelo que mandou investigá-los para saber como lidar quando regressar. Estão deitados lado a lado numa cadeira de balanço no terraço, contemplando o pôr do sol. Não voltaram a receber notícias de Jarret, só sabem que ele está na cidade a investigar alguma coisa. Mantêm-no sob vigilância, seguindo cada movimento seu, como lobos em busca de uma presa. —Meu amor, já faz uma semana que estamos aqui, preciso voltar ao trabalho —disse Gerónimo calmamente, acariciando o cabelo de Cristal. —Queres que vamos agora? —perguntou Cristal imediatamente—. Assim estarás cedo no teu trabalho amanhã e eu ficarei no meu apartamento, digo, no nosso apartamento. —Não preferes a minha casa? —pergunt
Lúcia olhou para ela desconcertada, semicerrando os olhos como se a informação não encaixasse totalmente na sua mente.—O que queres dizer com isso, filha? —interrompeu. —Não disseste que dormias com ele? —Sim, mamã, e é verdade —respondeu Coral com naturalidade, surpreendentemente tranquila, como se o assunto não tivesse grande relevância—. Mas ele nunca me viu de forma diferente de como se vê uma filha. Ele criou-me como se eu fosse sua filha. —Oh, graças a Deus! —exclamou Lúcia soltando um suspiro de alívio que parecia arrancar um grande peso do seu peito.Não esperou nem um segundo mais; virou-se para Vicencio, abraçou-o como se estivesse há anos à espera deste momento e depois encheu-o de beijos no rosto. A sua emoção não tinha limites. —Obrigada, Vicencio, muito obrigada —repetia sem soltá-lo. —Vou estar eternamente grata por cuidares da minha menina. Pede-me o que precisares, a partir de hoje podes contar comigo para tudo. Muito obrigada, muito obrigada. —De nada, senho
Ao descer, Coral viu Vicencio encostado no carro, vigilante e alerta como sempre. Ele mal virou o rosto ao vê-la, reconhecendo-a com um leve gesto de respeito. Sem dizer uma palavra, ela ocupou o banco do motorista, e ele rapidamente se posicionou no carro que costumava segui-la como uma sombra. Essa rotina, embora tranquilizadora, também a sufocava. Quando chegou em casa, estacionou na garagem e esperou pacientemente. Sabia que Vicencio não demoraria a aparecer atrás dela. Poucos minutos depois, ele finalmente desceu do carro e se aproximou com seu andar solene. Antes que pudesse dizer algo, Coral soltou um suspiro profundo, deixando escapar as emoções reprimidas. —Não quero que você volte a se ajoelhar diante do meu pai nunca mais, Vicencio. Você é como um segundo pai para mim, entendeu? —disse com sinceridade, olhando diretamente nos olhos dele. Sua voz estava carregada de sentimentos contraditórios, oscilando entre firmeza e vulnerabilidade. Antes que o homem pudesse respon
Quando amanhece, Maximiliano abre os olhos e sente como se estivesse sonhando. Ao seu lado, abraçada ao seu corpo e com uma delicada roupa de dormir, Coral repousa profundamente, alheia ao mundo. A visão o desconcerta; como é que está aqui? Como conseguiu entrar sem que ele percebesse? Então, com um lampejo de memória, lembra-se da mensagem que ela lhe enviou dias atrás, sua senha de acesso que pode ser a resposta para aquele mistério. Com cuidado, para não acordá-la, levanta-se devagar. Suas mãos se movem com uma reverente delicadeza enquanto se afasta dela, como se o menor ruído pudesse quebrar aquela paz. Olha para ela mais uma vez antes de sair do quarto, admirando a tranquilidade de seu rosto adormecido. A danada realmente é linda, pensa com um sorriso fugaz, quase culpado. Se não estivesse apaixonado por Fiorella, com certeza se perderia naqueles olhos que parecem guardar mil segredos quando estão acordados. Coloca os tênis, ajusta o relógio e sai para correr como todas as m
Não há mais palavras. Não há gritos. Lúcia simplesmente se afasta. A casa parece mais fria à medida que sua figura se perde em direção ao quarto de Coral, deixando Carlos sozinho com sua própria arma e o vazio que se remexe em sua mente. Ao chegar, encontra Coral discutindo com Vicêncio. Ele, firme, mas respeitoso, se recusa a deitar na cama dela. —Senhorita, eu posso ficar aqui, na cadeira ao seu lado —insiste Vicêncio, sua voz baixa, mas carregada de teimosia. —Vicêncio, você é como meu segundo pai, sempre cuidou de mim —diz Coral, tentando convencê-lo, seu tom mais caloroso, com até um leve tremor de vulnerabilidade que apenas ele parece notar—. Vou mandar colocar uma cama aqui amanhã, mas, por favor, durma comigo hoje. Eu me sinto muito mal, por favor. Lúcia para no batente da porta.
E, no entanto, isso apenas alimenta sua convicção. Se Coral o defende com tanto fervor, deve haver muito mais nessa história do que ele está disposto a admitir. —Saia do meio, Coral! —grita, levantando novamente sua arma como se, ao fazer isso, pudesse impor sua autoridade ferida. —Não ouse machucar Vicêncio! Ele é meu, papai, ninguém pode tocá-lo! —A voz de Coral, carregada de uma intensidade feroz, eleva-se sobre o eco da ordem de seu pai e rasga o ar como um rugido que silencia todos os presentes. Por um momento, a força com que Coral o enfrenta o deixa desconcertado. A intensidade de sua filha o detém, até o admira, mas essa centelha de orgulho se afoga rapidamente sob uma onda de fúria que ameaça sair de controle. —O que você quer dizer com isso, Coral?! —ruge Carlos, quase tremendo pela carga