Poderão dois seres extremamente diferentes aprender a aceitar-se, a amar-se e a ser felizes um com o outro? O que acontece quando as suas vidas se entrelaçam de uma forma invulgar, sendo um deles o Alfa Supremo de todos os lobisomens do mundo e o outro um humano, desconhecendo a sua verdadeira natureza, ignorando o destino que os espera? O que acontece quando descobrem que tudo o que pensavam saber é falso, transformando-os em seres muito diferentes do que tinham imaginado?
Leer másA declaração provocou uma ponta de curiosidade em Jacking, que arqueou uma sobrancelha enquanto esperava a explicação do beta. — Por que dizes isso? — perguntou com interesse. — Porque ele consegue dominá-la e acalmá-la apenas com um olhar — admitiu Amet com franqueza, deixando escapar um suspiro cansado —. Eu nunca conseguirei fazer isso! Jacking cruzou os braços, assimilando o que foi dito, e depois voltou a sua atenção para Bennu. A sua voz ganhou um tom sério, quase solene. — Então, Bennu, estás disposto a que a tua metade te acompanhe sempre na linha da frente? — O seu olhar era penetrante. A linha da frente era o lugar mais perigoso em qualquer cenário de batalha; ninguém levava isso de ânimo leve. O chefe de segurança sustentou o olhar do seu líder, sabendo qu
No entanto, era crucial consultar com a bruxa Teka o mais rápido possível. Jacking não queria que um mal-entendido deteriorasse a sua relação com ela, um pilar essencial da alcateia. Era mais do que suspeito que Rosa e Neiti tivessem esperado até que Teka estivesse ausente para fazer aquele pedido. Tudo indicava que havia algo por trás das suas intenções, algo que não podia permitir-se minimizar. Como se isso não bastasse, a energia sombria que Mat havia detectado na Meiga Rosa era outro sinal de alerta. Precisavam trazer Teka de volta naquele mesmo dia. Embora Ahá pudesse ficar com os pais da sua Lua, a presença de Teka na alcateia era insubstituível, especialmente agora que o ambiente estava tão carregado de tensões. Após alguns segundos de reflexão, Jacking moveu-se com rapidez. Localizou a loba Ast, que dormia tranquilamente, e peg
Jacking estava prestes a se tornar Alfa Supremo, decidido a subjugar as bruxas e acabar com as suas vidas. Tanto Mat como ele estavam enfurecidos. Justo nesse momento, entraram Amet, Horácio e Bennu, que correram para o seu lado. — Neiti! Que loucuras são essas de que estás a falar? — repreendeu o beta Amet, visivelmente irritado. — Perdão! Eu só falei sobre o que ouvi — desculpou-se Neiti, aterrorizada, recuando e ajoelhando-se. — Meu Alfa, só pedimos o que é justo para a nossa alcateia! — insistiu a bruxa Rosa, com um tom que não agradou ao Alfa. O escritório ficou imerso num silêncio pesado, rompido apenas pelas respirações tensas de Neiti e Rosa. Ambas tremiam sob o peso do poder do Alfa, como se a própria atmosfera tivesse se tornado mais densa. Jacking respirou profundamente, tentando controlar o batimento
Fazia muitos dias que o lobo Mat não sentia a satisfação que experimentava naquele momento. No entanto, também se apoderava dele um medo avassalador perante a iminente revelação de quem era a sua humana, Isis. Teriam de pensar muito bem no que fazer a respeito. Decidiram dirigir-se ao hotel, onde Jacking queria investigar mais sobre aqueles vampiros que rondavam a alcateia. Precisavam saber quem eram e, se possível, livrar-se deles.Ao chegar a casa, Jacking foi recebido por Neiti, a filha da bruxa Teka-her, que trazia consigo uma mulher enigmática que instantaneamente reconheceu como uma Meiga (bruxa vampira). — Bom dia, meu Alfa — saudou, inclinando a cabeça. — Bom dia, Neiti. O que te traz por aqui? — perguntou, franzindo o sobrolho. — Horácio encarregou-nos de fazer uns amuletos para uns homens de Bennu, mas temos um problema — parou,
Amet, reprimindo um sorriso cheio de incredulidade e felicidade perante a reação da sua bela metade, respondeu-lhe que eram quatro dias e que ele tinha começado no dia anterior. Antonieta olhou-o fixamente com o sobrolho franzido, o que fez com que, por um instante, Amet temesse a sua reação, embora nada o tivesse preparado para o que veio a seguir. — Então, Amet —disse Antonieta com malícia e um toque de repreensão—. Queres dizer que, pela estupidez de não me dizeres, perdemos um dia de prazer? —K, k, k —soltou Amet uma estrondosa gargalhada, sem poder acreditar na sorte que tinha com a sua bela companheira, que reagia de uma forma diferente, mas que enchia o seu coração de alegria—. Tu és tão imprevisível, Antoni! Como ia eu saber que querias passar isto comigo? — Amor, tenho vinte e três anos! E era v
Continuou a descer até chegar à sua intimidade, onde começou a dar-lhe pequenas mordidelas que a faziam explodir de prazer. Os dedos dele entraram-lhe na vagina e a cintura dela começou a mexer-se sem que ela o pudesse impedir. Amet também estava a grunhir. Ela olhou para ele por um momento e pareceu frustrada. Soltou-se do seu aperto e beijou-lhe o tronco, puxou-lhe a camisa e, com os olhos, exigiu que ele tirasse as calças.Ela tinha de libertar o seu homem do que quer que o estivesse a prender!Beijou-o com cuidado, descendo até ao pescoço, mordendo-o e chupando-o, continuando a avançar sobre o seu membro. Sentiu que estava a ganhar a batalha ao ouvir os grunhidos de prazer dele.—Antoni, tens a certeza, querido? —perguntou ele, com uma voz rouca que, para ela, parecia vacilar de desejo; parecia a voz mais sexy do mundo.Em resposta à sua pergunta, ela levou o membro dele à
Antonieta não sabia o que se passava com Amet; estava há dias a sentir que ele se afastava dela. Teria ele mudado de ideias sobre ser a sua outra metade? Além disso, não conseguia contatar as raparigas. Netfis passava o dia a treinar; com Angelina, ou melhor dizendo, Merytnert, não tinha ideia de onde ela estava, e Julieta tinha o telefone desligado. Estava a ficar louca! Decidiu meter-se na banheira.Como estava sozinha, pensou em fazê-lo nua, pois o calor que sentia era abrasador. Não compreendia como, do lado de fora de casa, estava a nevar, enquanto ela se sentia como se estivesse a derreter. Era tarde. Onde estaria Amet a essas horas?Levantou-se e saiu nua, caminhando pelo quarto. Sentiu que o calor tinha diminuído um pouco. Estava com sede, então dirigiu-se à cozinha, e quando estava a voltar para o quarto, viu Amet com os olhos desmesuradamente abertos, a olhar para o seu corpo. Pôde notar a
Héctor continuava a lamber o seu centro com uma devoção que parecia não conhecer limites, e Merytnert não conseguia conter os gemidos que escapavam dos seus lábios, embora tentasse silenciá-los. A intensidade das sensações estava a levá-la à beira da loucura. Ele subiu lentamente pelo seu corpo, deixando um rastro de beijos ardentes desde as suas coxas até aos seus lábios. Na sua trajetória, dedicou especial atenção aos seus mamilos rígidos, lambendo-os e chupando-os com empenho, e depois subiu até ao seu pescoço, onde deixou uma pequena mordidela, como que marcando com a sua paixão o lugar que sempre seria seu. Ela, dominada por um desejo cada vez mais incontrolável, virou-se para se colocar por cima dele. Aos poucos, a sua timidez e inexperiência começaram a desaparecer, dando lugar a uma mulher completamente en
As palavras saíam do peito de Héctor como nunca antes, como se tivesse esperado por este momento durante toda a sua vida. —Sei que não sou o melhor quando se trata de expressar o que sinto —continuou Héctor, inclinando ligeiramente o rosto com nervosismo—, mas quero que saibas que te amo com todo o meu ser. És a mulher dos meus sonhos, aquela que preencheu a minha vida com cores, a que me dá a energia para viver. Tudo graças às tuas risadas, aos segredos que partilhamos, e a esses teus momentos únicos, que guardo como um tesouro. Ele sorriu, mesmo sabendo que ela não podia vê-lo. Parado atrás da porta da casa de banho, com os olhos iluminados por uma sinceridade que só ela podia inspirar. —És especial, Meryt. Admiro-te pela tua generosidade, por me ensinares que podemos amar sem medos. Mas tenho que ser honesto contigo: nã