Proibo-te de me amares humana

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Resumo
Índice

Poderão dois seres extremamente diferentes aprender a aceitar-se, a amar-se e a ser felizes um com o outro? O que acontece quando as suas vidas se entrelaçam de uma forma invulgar, sendo um deles o Alfa Supremo de todos os lobisomens do mundo e o outro um humano, desconhecendo a sua verdadeira natureza, ignorando o destino que os espera? O que acontece quando descobrem que tudo o que pensavam saber é falso, transformando-os em seres muito diferentes do que tinham imaginado?

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1: ATAQUE DO LOBO
A escuridão era absoluta, uma densa negritude que parecia devorar até mesmo o próprio passar do tempo. Isis ignorava que, nesta ilha, nesta época do ano, os dias eram curtos. Não tinha previsto que o autocarro do hotel a deixaria sem táxis à vista, e muito menos que aceitaria apanhar uma boleia com um estranho de regresso ao hotel, apenas porque o homem dizia que trabalhava ali. —O que estava a pensar?— murmurou para si mesma. Entretanto, Isis observava como o estranho conduzia a uma velocidade vertiginosa, mergulhando mais profundamente na floresta e num manto envolvente de escuridão. A estrada asfaltada deu lugar a um caminho de terra, e apenas os faróis do carro conseguiam atravessar a noite omnipresente. Quanto mais avançavam, mais se adentravam na inóspita natureza selvagem, deixando para trás qualquer vestígio de civilização. Ao seu lado, o estranho ao volante tinha-se mergulhado num silêncio sepulcral, com os olhos fixos no caminho à sua frente enquanto o veículo cortava
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2. PÂNICO
Comecei a gritar desesperadamente, acordando os meus pais e todos no acampamento. Um trabalhador veio em meu auxílio, atacando o lobo que me levava. O lobo começou a correr mais rápido. Senti um forte golpe na cabeça e vi surgir uma luz branca antes de perder os sentidos. Quando acordei, estava num voo para França com os meus pais. Tiveram de me fazer várias operações para reparar os tendões e músculos rasgados. Felizmente, tudo correu muito bem, para espanto dos médicos, e a minha recuperação foi notavelmente rápida. No final, ficou apenas uma pequena cicatriz na perna, que foi habilmente escondida por belíssimas tatuagens. No entanto, desde aquele incidente, assim que ouço o uivo de um lobo, mesmo que seja na televisão, o meu medo começa a sufocar a minha razão, e uma necessidade intensa de fugir apodera-se de mim, tornando-se muito difícil de controlar. O meu medo é tão grande que posso percorrer grandes distâncias a correr sem sequer me dar conta disso. Fim da retrospectiva.
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3. O DESPERTAR DO ISIS
A escuridão que envolvia Isis começou a dissipar-se lentamente. À medida que a sua consciência emergia do abismo do inconsciente, as memórias da noite anterior entrelaçavam-se com sonhos febris. Imagens de lobos surgindo da escuridão para a atacar e sussurros numa língua esquecida dançavam na sua mente, misturando-se com a realidade do quarto em que agora despertava. Isis não compreendia o que tinha acontecido. Após o impacto na cabeça, a escuridão apoderou-se de tudo. Percebeu que estava deitada numa cama de uma suavidade excepcional. Vozes indistintas flutuavam ao seu redor, irreconhecíveis e distantes. Tentou abrir os olhos; no entanto, um peso esmagador impediu-a, fazendo-a voltar a adormecer. Quando recuperou a consciência novamente, estava sozinha. Com cautela, tentou sentar-se, lentamente, para evitar a tontura. A sensação de vertigem persistia, mas conseguiu ficar erguida. Ao seu redor, o silêncio era tão profundo que podia ouvir o bater do próprio coração. Como era poss
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4. INCERTEZA DE ISIS
Isis suspira y deja de pensar en su vida. Abre los ojos al darse cuenta de que se le ha pasado el mareo. Debe averiguar qué le sucede cuanto antes y avisar a sus padres. Con un poco de esfuerzo, logra sentarse y lleva la mano a la cabeza, sintiendo que la venda está húmeda. Parece que sigue sangrando. —Uff... acho que não vou conseguir ir à casa de banho — murmura sentada na cama. Desliza até colocar os pés no chão, mas uma forte tontura faz com que volte a cair para trás na cama. — Raios! Por este caminho, vou acabar por fazer xixi na cama. Onde estou? Porquê é que ninguém veio ver-me? Isis tenta lembrar-se de tudo o que aconteceu. Por sorte ou por azar, tem uma memória fotográfica, mas neste momento, a sua memória não lhe devolve nada útil. Decide ser paciente e ver o que acontece. Será que os seus pais receberam a carta que lhes deixou? Agora preocupa-se, pensando que não deveria tê-los tratado assim. Apesar do cuidado obsessivo com que o seu pai a protege, no fundo de si mes
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5. O ALFA SUPREMO
Jackin Arrington, conhecido como o Alfa da poderosa alcateia "La Maat Ra", na verdade leva o nome de Horus e a sua metade lobo chama-se Mat. É filho do último faraó sobrenatural do Egito, Ramsés, e da grande esposa real Nefertari. Como único príncipe herdeiro, possui os grandes poderes que outrora ostentaram os faraós daquela linhagem. Em Horus, reencarnaram os poderes do filho dos deuses, Ísis e Osíris do Egito. Com quase mil anos de idade, recusa-se a voltar a sentir a dor da perda, pelo que não deseja encontrar a sua metade, a sua Lua. Após a grande guerra em que foram atacados por Apófis, muitos tiveram de fugir para outras terras. No caso de Horus, escapou junto aos seus pais, os faraós, a sua irmã mais nova e todas as crianças do império. No caminho, os seus pais sacrificaram-se para os proteger, perdendo-os juntamente com a sua irmã mais nova, a princesa Merytnert. Foi então que chegaram a refugiar-se nesta ilha, onde vivem em paz desde então. A alcateia "La Maat Ra" é co
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6. A LUA VEIO AO SEU ENCONTRO
Jacking a observou e teve que dar razão ao seu lobo. Ísis havia crescido, sua figura agora era a de uma linda mulher. Suas curvas eram impressionantes. Embora sua longa cabeleira ainda fosse abundante e brilhante, havia mudado de cor. Ele recordava que era negra como a noite, mas agora possuía mechas douradas. Ele soube que ela pegaria um autocarro para a cidade, então esperou meia hora até à saída e conduziu até lá. Logo a avistou, absorta nas lojas. Sem que ela percebesse, seguiu-a discretamente. E então, tudo aconteceu de forma rápida: o convite para levá-la ao hotel, o ataque inesperado dos lobos, a travagem brusca e o golpe que Ísis sofreu. Agora, o que ele iria fazer com ela? Seu lobo, sob nenhuma circunstância, o permitiria abandonar sua Lua naquela situação, e, para ser sincero, ele também não queria fazê-lo. Sentia-se culpado pelo ocorrido. Apesar de não a ter marcado nem aceitado formalmente, podia ouvir, com algum esforço, os pensamentos de Ísis, o que o deixava profund
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7. MELHOR AMIGA: ANTONIETA
Ísis ficou a olhar para Jacking, que estava concentrado a falar com o seu lobo na cabeça. Ao ouvir os gritos de Mat a pedir-lhe para se concentrar, finalmente reagiu. —Nesse caso, se sentires que podes desmaiar, é melhor que te leve ao colo —disse Jacking ao inclinar-se, pegando-a cuidadosamente por debaixo dos joelhos e das costas. Desta forma, levou-a até a uma ampla casa de banho amarela, decorada com flores. Era lindíssima e exalava um aroma refrescante. Colocou-a delicadamente em frente à sanita e depois saiu, fechando a porta atrás de si, enquanto dizia: —Estarei mesmo aqui. Se precisares de mim, só tens de chamar. Ao sair, ficou junto à porta, com todos os sentidos em alerta. Ísis agarrou-se ao lavatório assim que Jacking a deixou sozinha, sentindo-se sem forças. Caiu rapidamente para se sentar na sanita e, nesse momento, percebeu que estava a usar um lindo conjunto de pijama verde-claro com borboletas coloridas. "Deve ter sido a ama dele que me trocou de roupa", pens
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8. PESADELO QUE SE TRANSFORMA EM FELICIDADE
Desta vez, Ísis ficou séria e levantou-se para enfrentar a preocupada ama da sua recém-encontrada amiga. —Eu moro ali perto —respondeu Ísis, apontando para as torres do castelo que se avistavam ao longe—, ali. A ama, assustada, olhou na direção que Ísis indicava e depois voltou-se para ela com incredulidade. Apesar de ser muito jovem, comportava-se como uma senhora mais velha, pensou Ísis. Sem mais delongas, pegou Ísis pela mão e caminhou com ela até ao local indicado. —Menina Ísis! Onde estava? Os seus pais estavam a procurá-la há mais de meia hora —perguntou a ama, ao vê-la chegar. —Ela estava sozinha no meio da floresta —respondeu a ama de Antonieta—. Encontrei-a e trouxe-a até aqui. —Muito obrigada, senhora —agradeceu a ama de Ísis, acrescentando:— Esta menina não perde o hábito de se perder nessa floresta. —Oh, Ísis, é verdade que vives num castelo! —gritou Antonieta, emocionada— Em que escola estudas? —Estudo em Les Masquerades, e tu? —Não acredito! Acabei de me
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9. CAÇADA PELO LOBO
E assim desceu correndo as escadas e dirigiu-se ao salão dos jovens, que estava no seu auge com um DJ muito bom que mantinha a pista incandescente. —Ísis... —chamou Antonieta ao vê-la aparecer, fazendo com que todos os olhos se voltassem para ela. —Olá, Antoni —respondeu, dando-lhe um abraço apertado—, estás bêbeda? —Ai, minha amiga, não sejas puritana. É a tua festa...! Diverte-te...! E assim desceu correndo as escadas e dirigiu-se ao salão dos jovens, que estava no seu auge com um DJ muito bom que mantinha a pista incandescente. —Ísis... —chamou Antonieta ao vê-la aparecer, fazendo com que todos os olhos se voltassem para ela. —Olá, Antoni —respondeu, dando-lhe um abraço apertado—, estás bêbeda? —Ai, minha amiga, não sejas puritana. É a tua festa...! Diverte-te...! E puxou-a para o centro do salão, onde tocavam as músicas do momento, que faziam o seu corpo reagir e entregar-se à dança sem pensar duas vezes. Após duas horas sem parar de se mover e com alguns copos de
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10. MOTIVO DA VIAGEM DE ISIS
Mat concentra-se ainda mais nas memórias que, com o seu poder divino, consegue ver da vida passada de Isis, querendo saber o que a levou a acabar na sua alcateia. Jacking diz-lhe para continuarem a observar a conversa que ela teve com a amiga, que tinha ocorrido há muito pouco tempo:…—Para onde vais fugir, Isis? —repetiu a pergunta Antonieta. —Não sei, ainda não decidi. E nem penses em contar aos meus pais, nem a mais ninguém! —ameaçou-a—. Ou deixas de ser a minha melhor amiga! —Sabes que jamais trairia a tua confiança! —disse, enquanto assoava o nariz. —Prometo que assim que souber, te aviso, Antoni —disse Isis e abraçou-a—. Tenho de o fazer, minha amiga. Sinto que nada faz sentido. Não sei o que me acontece e parece loucura, mas tudo me corre bem, incrivelmente bem. —Mas que mal tem não teres problemas? —perguntou Antonieta, assim como Jacking, que se concentrou para ouvir a resposta da humana Isis, que lhe parecia um pouco tola. Isis permaneceu em silêncio; era uma pergu
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