Continuou a descer até chegar à sua intimidade, onde começou a dar-lhe pequenas mordidelas que a faziam explodir de prazer. Os dedos dele entraram-lhe na vagina e a cintura dela começou a mexer-se sem que ela o pudesse impedir. Amet também estava a grunhir. Ela olhou para ele por um momento e pareceu frustrada. Soltou-se do seu aperto e beijou-lhe o tronco, puxou-lhe a camisa e, com os olhos, exigiu que ele tirasse as calças.
Ela tinha de libertar o seu homem do que quer que o estivesse a prender!Beijou-o com cuidado, descendo até ao pescoço, mordendo-o e chupando-o, continuando a avançar sobre o seu membro. Sentiu que estava a ganhar a batalha ao ouvir os grunhidos de prazer dele.—Antoni, tens a certeza, querido? —perguntou ele, com uma voz rouca que, para ela, parecia vacilar de desejo; parecia a voz mais sexy do mundo.Em resposta à sua pergunta, ela levou o membro dele àAmet, reprimindo um sorriso cheio de incredulidade e felicidade perante a reação da sua bela metade, respondeu-lhe que eram quatro dias e que ele tinha começado no dia anterior. Antonieta olhou-o fixamente com o sobrolho franzido, o que fez com que, por um instante, Amet temesse a sua reação, embora nada o tivesse preparado para o que veio a seguir. — Então, Amet —disse Antonieta com malícia e um toque de repreensão—. Queres dizer que, pela estupidez de não me dizeres, perdemos um dia de prazer? —K, k, k —soltou Amet uma estrondosa gargalhada, sem poder acreditar na sorte que tinha com a sua bela companheira, que reagia de uma forma diferente, mas que enchia o seu coração de alegria—. Tu és tão imprevisível, Antoni! Como ia eu saber que querias passar isto comigo? — Amor, tenho vinte e três anos! E era v
Fazia muitos dias que o lobo Mat não sentia a satisfação que experimentava naquele momento. No entanto, também se apoderava dele um medo avassalador perante a iminente revelação de quem era a sua humana, Isis. Teriam de pensar muito bem no que fazer a respeito. Decidiram dirigir-se ao hotel, onde Jacking queria investigar mais sobre aqueles vampiros que rondavam a alcateia. Precisavam saber quem eram e, se possível, livrar-se deles.Ao chegar a casa, Jacking foi recebido por Neiti, a filha da bruxa Teka-her, que trazia consigo uma mulher enigmática que instantaneamente reconheceu como uma Meiga (bruxa vampira). — Bom dia, meu Alfa — saudou, inclinando a cabeça. — Bom dia, Neiti. O que te traz por aqui? — perguntou, franzindo o sobrolho. — Horácio encarregou-nos de fazer uns amuletos para uns homens de Bennu, mas temos um problema — parou,
Jacking estava prestes a se tornar Alfa Supremo, decidido a subjugar as bruxas e acabar com as suas vidas. Tanto Mat como ele estavam enfurecidos. Justo nesse momento, entraram Amet, Horácio e Bennu, que correram para o seu lado. — Neiti! Que loucuras são essas de que estás a falar? — repreendeu o beta Amet, visivelmente irritado. — Perdão! Eu só falei sobre o que ouvi — desculpou-se Neiti, aterrorizada, recuando e ajoelhando-se. — Meu Alfa, só pedimos o que é justo para a nossa alcateia! — insistiu a bruxa Rosa, com um tom que não agradou ao Alfa. O escritório ficou imerso num silêncio pesado, rompido apenas pelas respirações tensas de Neiti e Rosa. Ambas tremiam sob o peso do poder do Alfa, como se a própria atmosfera tivesse se tornado mais densa. Jacking respirou profundamente, tentando controlar o batimento
No entanto, era crucial consultar com a bruxa Teka o mais rápido possível. Jacking não queria que um mal-entendido deteriorasse a sua relação com ela, um pilar essencial da alcateia. Era mais do que suspeito que Rosa e Neiti tivessem esperado até que Teka estivesse ausente para fazer aquele pedido. Tudo indicava que havia algo por trás das suas intenções, algo que não podia permitir-se minimizar. Como se isso não bastasse, a energia sombria que Mat havia detectado na Meiga Rosa era outro sinal de alerta. Precisavam trazer Teka de volta naquele mesmo dia. Embora Ahá pudesse ficar com os pais da sua Lua, a presença de Teka na alcateia era insubstituível, especialmente agora que o ambiente estava tão carregado de tensões. Após alguns segundos de reflexão, Jacking moveu-se com rapidez. Localizou a loba Ast, que dormia tranquilamente, e peg
A declaração provocou uma ponta de curiosidade em Jacking, que arqueou uma sobrancelha enquanto esperava a explicação do beta. — Por que dizes isso? — perguntou com interesse. — Porque ele consegue dominá-la e acalmá-la apenas com um olhar — admitiu Amet com franqueza, deixando escapar um suspiro cansado —. Eu nunca conseguirei fazer isso! Jacking cruzou os braços, assimilando o que foi dito, e depois voltou a sua atenção para Bennu. A sua voz ganhou um tom sério, quase solene. — Então, Bennu, estás disposto a que a tua metade te acompanhe sempre na linha da frente? — O seu olhar era penetrante. A linha da frente era o lugar mais perigoso em qualquer cenário de batalha; ninguém levava isso de ânimo leve. O chefe de segurança sustentou o olhar do seu líder, sabendo qu
A escuridão era absoluta, uma densa negritude que parecia devorar até mesmo o próprio passar do tempo. Isis ignorava que, nesta ilha, nesta época do ano, os dias eram curtos. Não tinha previsto que o autocarro do hotel a deixaria sem táxis à vista, e muito menos que aceitaria apanhar uma boleia com um estranho de regresso ao hotel, apenas porque o homem dizia que trabalhava ali. —O que estava a pensar?— murmurou para si mesma. Entretanto, Isis observava como o estranho conduzia a uma velocidade vertiginosa, mergulhando mais profundamente na floresta e num manto envolvente de escuridão. A estrada asfaltada deu lugar a um caminho de terra, e apenas os faróis do carro conseguiam atravessar a noite omnipresente. Quanto mais avançavam, mais se adentravam na inóspita natureza selvagem, deixando para trás qualquer vestígio de civilização. Ao seu lado, o estranho ao volante tinha-se mergulhado num silêncio sepulcral, com os olhos fixos no caminho à sua frente enquanto o veículo cortava
Comecei a gritar desesperadamente, acordando os meus pais e todos no acampamento. Um trabalhador veio em meu auxílio, atacando o lobo que me levava. O lobo começou a correr mais rápido. Senti um forte golpe na cabeça e vi surgir uma luz branca antes de perder os sentidos. Quando acordei, estava num voo para França com os meus pais. Tiveram de me fazer várias operações para reparar os tendões e músculos rasgados. Felizmente, tudo correu muito bem, para espanto dos médicos, e a minha recuperação foi notavelmente rápida. No final, ficou apenas uma pequena cicatriz na perna, que foi habilmente escondida por belíssimas tatuagens. No entanto, desde aquele incidente, assim que ouço o uivo de um lobo, mesmo que seja na televisão, o meu medo começa a sufocar a minha razão, e uma necessidade intensa de fugir apodera-se de mim, tornando-se muito difícil de controlar. O meu medo é tão grande que posso percorrer grandes distâncias a correr sem sequer me dar conta disso. Fim da retrospectiva.
A escuridão que envolvia Isis começou a dissipar-se lentamente. À medida que a sua consciência emergia do abismo do inconsciente, as memórias da noite anterior entrelaçavam-se com sonhos febris. Imagens de lobos surgindo da escuridão para a atacar e sussurros numa língua esquecida dançavam na sua mente, misturando-se com a realidade do quarto em que agora despertava. Isis não compreendia o que tinha acontecido. Após o impacto na cabeça, a escuridão apoderou-se de tudo. Percebeu que estava deitada numa cama de uma suavidade excepcional. Vozes indistintas flutuavam ao seu redor, irreconhecíveis e distantes. Tentou abrir os olhos; no entanto, um peso esmagador impediu-a, fazendo-a voltar a adormecer. Quando recuperou a consciência novamente, estava sozinha. Com cautela, tentou sentar-se, lentamente, para evitar a tontura. A sensação de vertigem persistia, mas conseguiu ficar erguida. Ao seu redor, o silêncio era tão profundo que podia ouvir o bater do próprio coração. Como era poss