Hector, o primogênito de uma antiga linhagem de lobos metamorfos, vive uma vida solitária e distante, nunca tendo encontrado uma parceira que ressoe com seu lobo. Sua rotina é abruptamente interrompida quando uma misteriosa mulher surge através da lendária Árvore Sagrada, um portal entre mundos. Beatrice, uma jovem presa em um destino de convenções e um casamento arranjado, implora à Árvore Sagrada por uma saída. Transportada para o reino dos metamorfos, Beatrice descobre habilidades latentes e segredos que nem ela mesma sabia possuir. No novo mundo, Beatrice deve aprender a navegar uma cultura estranha e cativante, enquanto Hector, cético sobre o conceito de uma companheira predestinada, se vê irresistivelmente atraído por essa intrusa enigmática. Juntos, eles enfrentam desafios e inimigos, tanto internos quanto externos, em uma jornada de autodescoberta, amor e poder. A ligação entre Hector e Beatrice não só desafia as regras de suas respectivas origens, mas também pode ser a chave para um destino que afeta todo o reino dos metamorfos.
Ler maisHECTOREu sabia que aquela tatuagem no corpo da minha companheira deveria significar algo. Meus pais sempre nos ensinaram que o conhecimento era a chave mais importante para tudo na vida. Era o conhecimento que fazia a balança pender tanto para o bem quanto para o mal.— Mas por que esse dom só surgiu agora? — Serena perguntou, curiosa.— Porque as sacerdotisas só têm seus dons liberados após o acasalamento. — Meu pai explicou, encarando Beatrice.— Elas não são como nós, que possuímos nosso lobo desde o nascimento, apesar de que a transformação só ocorre aos 12 anos. O dom de uma sacerdotisa nasce com elas, mas fica adormecido até esse momento. — Minha mãe concluiu.— Quanto à tatuagem, podemos verificar se há algo a respeito nos livros sagrados. No entanto, Beatrice, acredito ser prudente que seu dom não seja revelado a ninguém fora de nossa família. Nunca ouvimos falar de nenhuma sacerdotisa atuando sozinha. Normalmente, elas se protegem em grupos e aqui, você está sozinha. — Meu p
Hector aprofundou nosso beijo e me pressionou contra o balcão do banheiro. Pude sentir sua excitação evidente, o que me deixou muito satisfeita. Suas mãos subiram alcançando meus seios, seu toque era maravilhoso. Nossos corpos pareciam queimar sempre que estávamos juntos.Sua boca deixou a minha e logo tomou posse do meu pescoço, descendo rapidamente para alcançar meus seios. Seus lábios eram quentes, fazendo-me suspirar a cada toque, e cada vez que ele passava a língua pelos meus mamilos enrijecidos, eu gemia.Suas mãos desceram até encontrar minha calcinha, que ele simplesmente rasgou com suas garras. Olhei para ele com uma expressão surpresa.— Comprarei uma dúzia para você depois. Eu prometo!Nesse momento, seu dedo encontrou aquele ponto tão sensível entre as minhas pernas, e aquele simples toque fez-me esquecer qualquer outra coisa que não fosse a sensação que aquilo estava me causando.O movimento contínuo estava me fazendo suspirar cada vez mais rápido, enquanto sua boca tomav
BEATRICETudo estava indo bem, e estava até divertido, com Serena me bombardeando com perguntas, quando, de repente, uma sensação estranha tomou conta do meu corpo. Como se algo quente circulasse pelo meu corpo. Gritei devido à dor intensa que começou a me dominar. Todos ao redor se assustaram com a situação, e pude ver o desespero no rosto de Serena, que estava ao meu lado.Algo estranho estava acontecendo comigo. Era como se várias agulhas estivessem sendo cravadas em meu corpo, causando uma dor excruciante. Meus olhos ardiam como se algo tivesse sido jogado neles, e minha visão ficou turva.Por um instante, confesso que tive medo de ficar cega. Justo quando pensei que a sensação passaria, fui envolvida por uma luz intensa, e depois disso, não conseguia me lembrar de mais nada.Quando finalmente consegui abrir os olhos, percebi estar no quarto de Hector. Pela luminosidade que entrava, era evidente que era de dia. Examinei meu corpo, mas aparentemente não sentia mais nenhuma dor.Olh
HECTORA união entre companheiros é sagrada para nossa raça. Nada pode enganar nosso lobo, pois é ele quem escolhe nossa companheira. Meu irmão estava certo quando disse que, desde o início, ele estava encantado por ela.— Posso dar as boas-vindas à minha filha? — Minha mãe perguntou, olhando para nós com um sorriso no rosto. Ela se aproximou de Beatrice, e fui obrigado a soltá-la. — Bem-vinda à família, minha querida! Eu achava que meu filho nunca encontraria uma companheira para esse lobo rabugento dele. Mas aí você apareceu, e tive certeza de que era a única capaz de acalmar essa fera.— E colocar um pouquinho de juízo nessa cabeça de vento dele. — Meu pai completou a frase de minha mãe e, em seguida, a abraçou. — Bem-vinda à nossa família, Beatrice!— Posso ter minha mulher de volta, por favor? — Perguntei, e todos riram de mim. Em seguida, a puxei e a abracei por trás, cheirando seu pescoço, o que satisfez meu lobo. A possessividade que ele sentia por ela era gigantesca.— Bem, m
BEATRICEQuando explodi na boca do Hector, me senti a mulher mais realizada do mundo. A sensação foi maravilhosa. Não sei se pelo fato dele ser um lobo, mas sua boca era quente e aquilo foi delicioso.Provavelmente, ele já teve experiências com outras mulheres, mas aquele momento era novo para mim. Era minha primeira vez em contato tão íntimo com um homem.Quando ele subiu beijando meu corpo, provando cada pedacinho de pele que podia, meu corpo se arrepiou completamente. Quando sua boca alcançou meus seios, senti o centro das minhas pernas pulsar novamente. Sua língua circulava a auréola do meu seio, apenas para depois colocá-lo totalmente na boca, chupando-o e roçando os dentes no bico completamente sensíveis.Aquilo era torturante e delicioso ao mesmo tempo. Sem falar que me fazia gemer, enquanto o centro das minhas pernas sentia a necessidade de ser tocado. Quando nossas bocas se encontraram novamente, o beijo era quente, desejoso. Sentir seu membro pressionando contra mim me deixo
Dirigi-me à varanda espaçosa do meu quarto, contemplando a vista enquanto retirava minha camisa e desabotoava minha calça, decidido a deixar que tudo fluísse. Beatrice me observou com surpresa, provavelmente não esperando que eu me despisse ali na frente dela. No entanto, ela já tinha me visto nu antes.Meus olhos já haviam mudado, pelos começaram a surgir em meu rosto e corpo, minhas unhas se alongaram, transformando-se em garras capazes de perfurar até mesmo metal, minhas presas se alongaram, e onde antes existia um homem, agora havia um lobo.Percebi claramente sua surpresa, mas senti alívio por ela não ter gritado nem fugido. Com passos decididos, me aproximei dela na minha forma lupina, contornando-a enquanto seus olhos me seguiam atentamente. Depois, retornei à varanda e voltei à minha forma humana, o Hector que ela conhecia.Na transformação, eu me tornava um predador, capaz de despedaçá-la em questão de segundos. No entanto, meu lobo não tinha a menor intenção de lhe fazer mal
HECTOREstava pronto para contar toda a nossa história para Beatrice. Depois de todas as revelações que ela fez, achando que estava conversando com um lobo que não entendia nada, sabia que não havia motivo para esperar.Só torcia para que ela me aceitasse com todas as revelações que eu precisava fazer. No entanto, não era um segredo apenas meu. Precisava também informar minha família sobre minha decisão.Sabia que chegaria em casa antes dela em minha forma de lobo, mas meus pais haviam organizado uma reunião informal com outras famílias para discutir as invasões em nossas terras. Minha irmã estava preocupada com a reação de Beatrice, então não concordava que eu revelasse tudo.No entanto, deixei claro para ela que meu lobo não aceitaria ficar longe daquela que escolheu. Ele desejava possuí-la e marcá-la, e para isso, Beatrice precisava conhecer a verdade.Como sempre, minha irmã não me deu ouvidos. Ela tinha que se intrometer nos meus assuntos e agir como uma criança. No momento em qu
Fiquei de pé, andando em círculos. E, como uma louca, continuei a conversar com aquele lobo, como se ele pudesse me entender. Ou talvez, por saber que ele não entenderia, me sentisse à vontade para continuar falando.— Ele foi o cara mais estúpido que conheci quando cheguei aqui, mas não sei por que aquele jeito dele mexia comigo. Fazia meu sangue ferver.Tinha um sorriso bobo no rosto. Tinha certeza disso. E, como em um filme, lembrei-me exatamente do momento quando cheguei aqui.— Lentamente, ele foi me mostrando outro lado, um lado gentil, cavalheiro, atencioso, que me conquistou. E comecei a perceber que tudo que eu desejava antes, comecei a sentir por ele. Isso parece errado? Olhei para aquele lobo enorme que apenas me fitava com atenção, talvez apenas observando meus movimentos, porque tinha certeza de que ele não entendia nada do que eu dizia.— Talvez seja por isso que estou sentindo essa culpa, porque estou me rebelando contra algo que fui ensinada desde pequena a respeitar…
BEATRICEAlguns dias se passaram. Nunca imaginei que acabaria em um lugar como este. Quando fiz o pedido sob aquela árvore, que eles chamam de “Árvore Sagrada” aqui, imaginei que um simples sopro de vento pudesse fazer todos esquecerem sobre meu compromisso de casamento.No entanto, a árvore simplesmente me trouxe até aqui. Tenho que admitir que não estou achando isso ruim, mas também não posso ser egoísta ao ponto de dizer que não estou preocupada com minha família. Queria estar aqui, mas, ao mesmo tempo, desejava fervorosamente que todos estivessem bem lá.Mesmo sem me conhecer, aquela família me acolheu de coração, embora eu não saiba por quanto tempo poderei permanecer. Até Hector, que era considerado o único ogro da família, estava se revelando um verdadeiro cavalheiro.Aquele homem mexia comigo de várias formas. Não sei explicar exatamente o que acontecia comigo sempre que estávamos juntos, mas sentia minha pele arrepiar e meu coração acelerar. No dia em que visitamos a aldeia,