Dirigi-me à varanda espaçosa do meu quarto, contemplando a vista enquanto retirava minha camisa e desabotoava minha calça, decidido a deixar que tudo fluísse. Beatrice me observou com surpresa, provavelmente não esperando que eu me despisse ali na frente dela. No entanto, ela já tinha me visto nu antes.Meus olhos já haviam mudado, pelos começaram a surgir em meu rosto e corpo, minhas unhas se alongaram, transformando-se em garras capazes de perfurar até mesmo metal, minhas presas se alongaram, e onde antes existia um homem, agora havia um lobo.Percebi claramente sua surpresa, mas senti alívio por ela não ter gritado nem fugido. Com passos decididos, me aproximei dela na minha forma lupina, contornando-a enquanto seus olhos me seguiam atentamente. Depois, retornei à varanda e voltei à minha forma humana, o Hector que ela conhecia.Na transformação, eu me tornava um predador, capaz de despedaçá-la em questão de segundos. No entanto, meu lobo não tinha a menor intenção de lhe fazer mal
BEATRICEQuando explodi na boca do Hector, me senti a mulher mais realizada do mundo. A sensação foi maravilhosa. Não sei se pelo fato dele ser um lobo, mas sua boca era quente e aquilo foi delicioso.Provavelmente, ele já teve experiências com outras mulheres, mas aquele momento era novo para mim. Era minha primeira vez em contato tão íntimo com um homem.Quando ele subiu beijando meu corpo, provando cada pedacinho de pele que podia, meu corpo se arrepiou completamente. Quando sua boca alcançou meus seios, senti o centro das minhas pernas pulsar novamente. Sua língua circulava a auréola do meu seio, apenas para depois colocá-lo totalmente na boca, chupando-o e roçando os dentes no bico completamente sensíveis.Aquilo era torturante e delicioso ao mesmo tempo. Sem falar que me fazia gemer, enquanto o centro das minhas pernas sentia a necessidade de ser tocado. Quando nossas bocas se encontraram novamente, o beijo era quente, desejoso. Sentir seu membro pressionando contra mim me deixo
HECTORA união entre companheiros é sagrada para nossa raça. Nada pode enganar nosso lobo, pois é ele quem escolhe nossa companheira. Meu irmão estava certo quando disse que, desde o início, ele estava encantado por ela.— Posso dar as boas-vindas à minha filha? — Minha mãe perguntou, olhando para nós com um sorriso no rosto. Ela se aproximou de Beatrice, e fui obrigado a soltá-la. — Bem-vinda à família, minha querida! Eu achava que meu filho nunca encontraria uma companheira para esse lobo rabugento dele. Mas aí você apareceu, e tive certeza de que era a única capaz de acalmar essa fera.— E colocar um pouquinho de juízo nessa cabeça de vento dele. — Meu pai completou a frase de minha mãe e, em seguida, a abraçou. — Bem-vinda à nossa família, Beatrice!— Posso ter minha mulher de volta, por favor? — Perguntei, e todos riram de mim. Em seguida, a puxei e a abracei por trás, cheirando seu pescoço, o que satisfez meu lobo. A possessividade que ele sentia por ela era gigantesca.— Bem, m
BEATRICETudo estava indo bem, e estava até divertido, com Serena me bombardeando com perguntas, quando, de repente, uma sensação estranha tomou conta do meu corpo. Como se algo quente circulasse pelo meu corpo. Gritei devido à dor intensa que começou a me dominar. Todos ao redor se assustaram com a situação, e pude ver o desespero no rosto de Serena, que estava ao meu lado.Algo estranho estava acontecendo comigo. Era como se várias agulhas estivessem sendo cravadas em meu corpo, causando uma dor excruciante. Meus olhos ardiam como se algo tivesse sido jogado neles, e minha visão ficou turva.Por um instante, confesso que tive medo de ficar cega. Justo quando pensei que a sensação passaria, fui envolvida por uma luz intensa, e depois disso, não conseguia me lembrar de mais nada.Quando finalmente consegui abrir os olhos, percebi estar no quarto de Hector. Pela luminosidade que entrava, era evidente que era de dia. Examinei meu corpo, mas aparentemente não sentia mais nenhuma dor.Olh
Hector aprofundou nosso beijo e me pressionou contra o balcão do banheiro. Pude sentir sua excitação evidente, o que me deixou muito satisfeita. Suas mãos subiram alcançando meus seios, seu toque era maravilhoso. Nossos corpos pareciam queimar sempre que estávamos juntos.Sua boca deixou a minha e logo tomou posse do meu pescoço, descendo rapidamente para alcançar meus seios. Seus lábios eram quentes, fazendo-me suspirar a cada toque, e cada vez que ele passava a língua pelos meus mamilos enrijecidos, eu gemia.Suas mãos desceram até encontrar minha calcinha, que ele simplesmente rasgou com suas garras. Olhei para ele com uma expressão surpresa.— Comprarei uma dúzia para você depois. Eu prometo!Nesse momento, seu dedo encontrou aquele ponto tão sensível entre as minhas pernas, e aquele simples toque fez-me esquecer qualquer outra coisa que não fosse a sensação que aquilo estava me causando.O movimento contínuo estava me fazendo suspirar cada vez mais rápido, enquanto sua boca tomav
HECTOREu sabia que aquela tatuagem no corpo da minha companheira deveria significar algo. Meus pais sempre nos ensinaram que o conhecimento era a chave mais importante para tudo na vida. Era o conhecimento que fazia a balança pender tanto para o bem quanto para o mal.— Mas por que esse dom só surgiu agora? — Serena perguntou, curiosa.— Porque as sacerdotisas só têm seus dons liberados após o acasalamento. — Meu pai explicou, encarando Beatrice.— Elas não são como nós, que possuímos nosso lobo desde o nascimento, apesar de que a transformação só ocorre aos 12 anos. O dom de uma sacerdotisa nasce com elas, mas fica adormecido até esse momento. — Minha mãe concluiu.— Quanto à tatuagem, podemos verificar se há algo a respeito nos livros sagrados. No entanto, Beatrice, acredito ser prudente que seu dom não seja revelado a ninguém fora de nossa família. Nunca ouvimos falar de nenhuma sacerdotisa atuando sozinha. Normalmente, elas se protegem em grupos e aqui, você está sozinha. — Meu p
BEATRICEEnquanto estava em minha cadeira, revisando algumas matérias, ouvi um grupo de meninas conversando sobre uma árvore que parecia ser mágica, com folhas de um tom meio azulado, às margens do rio Relva.Fiquei pensando se essa seria a mesma árvore da qual minha mãe me falou anos atrás. A questão era que essa árvore estava localizada em nossa propriedade, em um terreno privado. Isso me fez questionar o motivo de aquela garota estar lá.Nunca acreditei muito em histórias de magia. Era bastante cética em relação a tudo isso. No entanto, algo naquela conversa despertou meu interesse. Uma delas estava contando que testemunhou um ritual sendo realizado naquele local durante a madrugada.As outras a questionaram sobre o motivo de ela estar lá naquele horário. Afinal, era um lugar isolado, não havia muito o que ver além da paisagem, mas durante a madrugada, isso certamente era algo bastante incomum.— Não importa o que eu estava fazendo lá. O que realmente importa é que foi bastante est
Ouvi alguns gemidos de dor, o que me fez pensar que alguém estava ferido nas proximidades. Ainda assustada, comecei a procurar a origem daqueles sons e, para minha surpresa, deparei-me com um homem totalmente nu, sentado e apoiado no tronco de uma das árvores.Fui me aproximando dele lentamente, questionando-me sobre o que teria acontecido para ele estar sem roupas. Mesmo a uma distância considerável, ele percebeu minha aproximação.Ele me lançou um olhar estranho, algo ameaçador que me deixou temerosa. No entanto, consegui visualizar, de alguma forma, o ferimento em seu ombro, que sangrava bastante. Meu instinto profissional entrou em ação rapidamente.Embora ele tenha tentado se levantar, consegui agir mais rapidamente, colocando minha mão em seu ombro ileso e o instruindo a permanecer sentado. Surpreso, ele me encarou em silêncio. Procurei algo que pudesse usar para rasgar uma parte da minha roupa e usar para estancar o sangramento de seu ombro.Logo ao lado dele, encontrei uma fac