Hector aprofundou nosso beijo e me pressionou contra o balcão do banheiro. Pude sentir sua excitação evidente, o que me deixou muito satisfeita. Suas mãos subiram alcançando meus seios, seu toque era maravilhoso. Nossos corpos pareciam queimar sempre que estávamos juntos.Sua boca deixou a minha e logo tomou posse do meu pescoço, descendo rapidamente para alcançar meus seios. Seus lábios eram quentes, fazendo-me suspirar a cada toque, e cada vez que ele passava a língua pelos meus mamilos enrijecidos, eu gemia.Suas mãos desceram até encontrar minha calcinha, que ele simplesmente rasgou com suas garras. Olhei para ele com uma expressão surpresa.— Comprarei uma dúzia para você depois. Eu prometo!Nesse momento, seu dedo encontrou aquele ponto tão sensível entre as minhas pernas, e aquele simples toque fez-me esquecer qualquer outra coisa que não fosse a sensação que aquilo estava me causando.O movimento contínuo estava me fazendo suspirar cada vez mais rápido, enquanto sua boca tomav
HECTOREu sabia que aquela tatuagem no corpo da minha companheira deveria significar algo. Meus pais sempre nos ensinaram que o conhecimento era a chave mais importante para tudo na vida. Era o conhecimento que fazia a balança pender tanto para o bem quanto para o mal.— Mas por que esse dom só surgiu agora? — Serena perguntou, curiosa.— Porque as sacerdotisas só têm seus dons liberados após o acasalamento. — Meu pai explicou, encarando Beatrice.— Elas não são como nós, que possuímos nosso lobo desde o nascimento, apesar de que a transformação só ocorre aos 12 anos. O dom de uma sacerdotisa nasce com elas, mas fica adormecido até esse momento. — Minha mãe concluiu.— Quanto à tatuagem, podemos verificar se há algo a respeito nos livros sagrados. No entanto, Beatrice, acredito ser prudente que seu dom não seja revelado a ninguém fora de nossa família. Nunca ouvimos falar de nenhuma sacerdotisa atuando sozinha. Normalmente, elas se protegem em grupos e aqui, você está sozinha. — Meu p
BEATRICEEnquanto estava em minha cadeira, revisando algumas matérias, ouvi um grupo de meninas conversando sobre uma árvore que parecia ser mágica, com folhas de um tom meio azulado, às margens do rio Relva.Fiquei pensando se essa seria a mesma árvore da qual minha mãe me falou anos atrás. A questão era que essa árvore estava localizada em nossa propriedade, em um terreno privado. Isso me fez questionar o motivo de aquela garota estar lá.Nunca acreditei muito em histórias de magia. Era bastante cética em relação a tudo isso. No entanto, algo naquela conversa despertou meu interesse. Uma delas estava contando que testemunhou um ritual sendo realizado naquele local durante a madrugada.As outras a questionaram sobre o motivo de ela estar lá naquele horário. Afinal, era um lugar isolado, não havia muito o que ver além da paisagem, mas durante a madrugada, isso certamente era algo bastante incomum.— Não importa o que eu estava fazendo lá. O que realmente importa é que foi bastante est
Ouvi alguns gemidos de dor, o que me fez pensar que alguém estava ferido nas proximidades. Ainda assustada, comecei a procurar a origem daqueles sons e, para minha surpresa, deparei-me com um homem totalmente nu, sentado e apoiado no tronco de uma das árvores.Fui me aproximando dele lentamente, questionando-me sobre o que teria acontecido para ele estar sem roupas. Mesmo a uma distância considerável, ele percebeu minha aproximação.Ele me lançou um olhar estranho, algo ameaçador que me deixou temerosa. No entanto, consegui visualizar, de alguma forma, o ferimento em seu ombro, que sangrava bastante. Meu instinto profissional entrou em ação rapidamente.Embora ele tenha tentado se levantar, consegui agir mais rapidamente, colocando minha mão em seu ombro ileso e o instruindo a permanecer sentado. Surpreso, ele me encarou em silêncio. Procurei algo que pudesse usar para rasgar uma parte da minha roupa e usar para estancar o sangramento de seu ombro.Logo ao lado dele, encontrei uma fac
HECTORDesde o momento em que vi aquela mulher, soube que ela não era uma mulher comum. Meu lobo sentiu seu cheiro, o aroma de pêssego, a quilômetros de distância. Fiquei surpreso ao vê-la ao lado do meu irmão, pois o ciúme que senti foi descomunal.Quando a mandei ficar longe dele, não foi com medo do que ela poderia fazer com ele, mas sim do que eu poderia fazer com os dois. Estava sendo difícil conter meu lobo. Ele queria se apresentar a ela, desejava marcá-la como sua.Não podia acreditar que ele havia escolhido justamente aquela mulher para si. Ela nem parecia ser daqui, mas meu lobo rugia desejosamente dentro de mim.“Minha” — Era o que ele afirmava, sem parar.Ela estava praticamente nua, e eu conseguia imaginar todo o seu corpo sob aquele vestido rasgado. Estava sendo difícil me controlar, estando eu mesmo despido. Normalmente, quando nos transformávamos, as roupas eram perdidas, e quando senti que meu irmão precisava de ajuda, não pensei duas vezes em vir até ele.Decidi con
BEATRICEAquela senhora gentil me levou até o andar de cima e me conduziu a um quarto, sem dúvidas, muito elegante. Ela então indicou outra porta, informando ser o banheiro, e me assegurou que eu poderia usá-lo à vontade enquanto providenciaria roupas limpas para mim.Compreendi que ela tinha uma filha quase da minha idade. Perguntei-me se todos aqueles filhos seriam adotados, já que seu rosto parecia tão jovial.Ao entrar no banheiro, notei a presença de um ofurô no ambiente. Ofurô é uma espécie de jacuzzi de madeira. Girei a torneira e pude apreciar a elegância rústica do banheiro, que, assim como o resto da casa, era lindamente decorado.A temperatura da água estava morna e assim que entrei, meu corpo agradeceu imediatamente, mergulhando em uma sensação de relaxamento.Quando terminei o meu banho e entrei no quarto, deparei-me com um vestido deslumbrante sobre a cama. Parecia ser feito de um tecido fino, na cor azul. Ele se ajustou perfeitamente ao meu corpo, como se tivesse sido f
HECTOREu só podia ser muito idiota mesmo. Não entendia o que estava acontecendo comigo. Estava completamente descontrolado por causa daquela mulher. Meu lobo a desejava, mas eu estava com medo de ser rejeitado e lutava contra isso. Nunca me senti assim por nenhuma outra mulher.Quando a ouvi dizer que não queria casar, aquilo me feriu profundamente. Eu conhecia a verdade da Árvore Sagrada e, como meu pai havia ensinado, o pedido precisava ser sincero e vindo de um coração puro para ser atendido. Se ela estava aqui fugindo de um relacionamento, como eu poderia confiar meu coração a ela?Ser rejeitado por ela era uma das maneiras de matar meu lobo. A dor seria excruciante para nós dois. Muitos lobos não sobrevivem a isso. Consequentemente, também me destruiria. Minha alma seria dilacerada. Não poderia arriscar nossa segurança, mesmo quando ele estava certo do que queria, após décadas de solidão.— O que está acontecendo com você, meu filho? — Perguntou meu pai, enquanto minha mãe me ob
Sentir gradualmente o despertar da minha fera quando me aproximei de Beatrice, enquanto caminhávamos sozinhos. Percebi meus próprios batimentos cardíacos acelerando à medida que minha audição se concentrava no pulsar do coração dela e sua respiração alterada.Eu podia sentir que ela estava nervosa. Suas mãos se moviam uma sobre a outra na frente do vestido, e seu cheiro de pêssego se tornava mais evidente para mim. Perguntava-me se seu nervosismo era por minha causa, mas antes que eu pudesse controlar minha língua, essa dúvida se transformou em palavras e saiu da minha boca.— Eu te deixo nervosa, Beatrice? — Perguntei.Ela me olhou por um instante, mas depois desviou o olhar para frente. Notei a cor de sua pele mudando um pouco e percebi que ela não queria que eu notasse aquilo. Naquele momento, meu lobo só ansiava por possuí-la.— Eu apenas não estou acostumada a tudo isso. Nunca tive a companhia de outras pessoas que não fossem da minha família, especialmente do sexo masculino. Viv