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Nos dias seguintes, eu fiquei inquieta. O ódio de Falcão ainda queimava dentro de mim, mas eu também sentia um cansaço absurdo, como se toda aquela situação estivesse drenando minhas forças. Minha vó tentava me acalmar, mas eu sabia que ela estava preocupada.

Eu queria resolver aquilo de uma vez. Fazer o teste de paternidade e esfregar na cara de Falcão que ele era o pai do meu filho. Mas, mais do que isso, eu queria seguir minha vida sem que ele tivesse qualquer influência nela.

Na tarde seguinte, fui encontrar Ju, Lívia e Fê. Precisava desabafar. Elas me esperavam na praça, sentadas em um banco de concreto debaixo de uma árvore. Assim que me viram, Lívia foi a primeira a falar:

— E aí? Como foi com a sua avó?

Sentei ao lado dela, soltando um suspiro pesado.

— Ela ficou assustada quando soube que era o Falcão. Disse que ele é perigoso e que eu não devia me envolver com ele de jeito nenhum.

Lívia revirou os olhos.

— Até sua avó sabe que esse cara não vale nada.

— Mas pelo menos ela me
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