17

A noite foi longa. Eu mal preguei os olhos, cada ruído, cada movimento de Falcão ao meu lado me deixava tensa. Ele dormia tranquilo, como se tivesse plena certeza de que tinha tudo sob controle, como se eu já fosse dele.

Mas ele não sabia de nada.

Levantei devagar, tentando não fazer barulho. O quarto ainda estava escuro, apenas a luz fraca da rua entrando pela janela. Respirei fundo, tentando organizar os pensamentos. Eu precisava ser esperta, precisava planejar meus próximos passos.

Não dava pra negar que estar aqui era mais seguro do que ficar sozinha na casa da minha avó. Se Falcão já estava me obrigando a ficar, o que impediria algum inimigo dele de tentar me atingir também? Mas isso não significava que eu tinha que aceitar essa situação.

Caminhei até o banheiro e me encarei no espelho. Meus olhos estavam cansados, minha expressão era de alguém que já tinha perdido várias batalhas antes mesmo da guerra começar. Eu odiava me sentir assim.

O barulho do colchão se mexendo me fez pre
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