EPÍLOGO

Cristiano

Meses depois...

Como sempre, estamos em frente ao D’ângelo Grill, com Gustavo fazendo piadas sobre casamento e polícia, e Alex tentando me acalmar, tanto das piadas de Gus quanto da situação geral. Conferi o bolso da jaqueta quatro vezes e as alianças estão na caixinha preta camurçada como deixei.

Quando Vanessa bate no meu braço e indica o outro lado da rua com o queixo, um frio estranho misturado a uma sensação quente, rodopia em minha barriga. Emilly está chegando. Viro e, ao vê-la, abro um largo sorriso. Ela está perfeita. Aliás, ela é perfeita.

Olha para os dois lados, esperando uma brecha no trânsito para atravessar a avenida e levo um susto quando um garoto passa atrás dela correndo. Ele quase a derruba no chão ao puxar sua bolsa. Antes que ela reaja ao susto e grite, estou correndo atrás do meliante. Atravesso a avenida sem pensar, espalmando as mãos diante dos carros e parando o trânsito. Os motoristas freiam buzinando alto e me xingam, mas eu só enxergo aquele meni
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