CAPÍTULO 39

Emilly

Não consigo dormir. Como se não bastasse minha própria insônia, Cris também revira inquieto pelo resto da madrugada.

Ele se levanta primeiro, fica um tempo sentado na beirada da cama e finjo que estou dormindo. Depois de um tempo vai para o banheiro, onde se tranca por longos minutos. Literalmente me arrasto para fora do colchão, como se tivesse uma bigorna pesada sobre meus ombros. Aproveito esse tempo para arrumar minhas coisas. Meu coração parece se quebrar em diversos pedacinhos a cada peça de roupa que enfio na bolsa.

Quando Cris volta para o quarto, para no batente da porta observando o que faço e fica imóvel, encostado no umbral por um tempo. Embora eu deseje me aproximar e abraçá-lo, mantenho a distância, sem parar de arrumar minhas coisas. Forço um sorriso e faço uma piada na esperança de aliviar a tensão.

— Acho que vou levar essa camiseta para mim. — Ergo a camiseta dele, que usei por alguns dias aqui. Cris move, quase que imperceptivelmente, os lábios, nem dá para c
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