Descobertas da Adolescência

Descobertas da AdolescênciaPT

Romance
Danny Pereira  concluído
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Avaliações insuficientes
50Capítulos
2.7Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Sinopse

Doce

Manuel e Victor têm 16 anos e são colegas escola há bastante tempo, mas nunca trocaram uma palavra. Manuel, um jovem , vive a mãe, o padrasto e a irmã caçula e é um garoto bem calmo, e poucos amigos. Já Victor bebe bastante, usa drogas e é heterossexual. No entanto, Manu acaba se apaixonando pelo amigo mesmo o garoto gostando meninas, porém ele tenta todas formas conquistar o coração do rapaz. Será que ele conseguirá? Até onde o amor pode chegar? E o que fazer quando você se vê em sua primeira relação homoafetiva? Acompanhe essa incrível história para descobrir isso e muito mais.

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O Garoto Dos Meus Sonhos
Nós morávamos na mesma rua e estudávamos no mesmo colégio desde a nossa infância. Eu sabia seu nome, a data de seu nascimento, onde ele morava e toda sua vida, já ele não sabia nem como eu me chamava, eu não existia para aquele rapaz. Victor era o garoto mais popular do colégio, na verdade não sei se popular era a palavra certa, pois ele não tinha muitos amigos, mas todo mundo sabia quem ele era, havia até boatos de que ele era garoto de programa, mas eu nunca acreditei nisso não, pois ele era lindo e hétero, podia ter a garota que ele quisesse num piscar de olhos, não precisava fazer isso para conseguir sexo com facilidade, aqueles olhos azuis já conquistavam tudo e um pouco mais. Eu, por minha vez, era gay assumido mas não era afeminado e nem nunca fui de expor isso para todo o mundo, mas o pessoal do meu convívio sabia que eu gostava de
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Nasce Uma Amizade
Era quase 20h quando fomos para as nossas casas e combinamos de ir juntos para o colégio no dia seguinte e foi o que aconteceu, percebi então que de fato havíamos nos tornado amigos, o que me deixou muito contente.- Tem namorada? - Perguntou Victor enquanto íamos para o colégio.- Hã... Não. - Respondi timidamente. - E você?- Solteiro sim, sozinho nunca. - Brincou ao dar um leve sorriso malicioso. - Você não é virgem não, né? - Hã... Ah, não, claro que não. - Falei um pouco envergonhado. - E você também não é, né?- Óbvio que não. Perdi com treze anos. - Falou.- Legal. - Eu disse meio sem graça.Treze anos? Meu Deus! Eu com treze anos era uma verdadeira criança. Quem que perde a virgindade com treze anos? Só o Victor mesmo. Fiquei bem surpreso com su
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Noite Na Casa De Victor
Nós ficamos conversando um pouco na sala, eu, Victor e seus irmãos que pareciam ser bem legais, e eles eram tão divertidos quanto o irmão mais velho, acho que era de família.- Que tal a gente pedir algumas pizzas? - Sugeriu Victor após algumas horas de conversa.- Demorou. - Respondeu Chris bastante empolgado.Enquanto Victor ligava para uma pizzaria para pedir as pizzas, eu fiquei jogando vídeo game com o Chris e com a Ari e por coincidência ou não, era o meu jogo preferido: Crash. Eles gostavam do mesmo jogo que eu, era muito surreal isso. Ficamos jogando play até as pizzas chegar, o que aconteceu cerca de uma hora depois. Victor pagou as pizzas e eu até quis ajudar, mas ele se negou dizendo que eu era visita e seria tudo por conta dele, o entregador pegou o dinheiro e foi embora.- Atacar. - Gritou Ariele .Eu ajudei eles a colocar a mesa e começamos a comer at&e
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A Pelada
O filme estava muito legal, embora muitas vezes eu tivesse ficado com medo e como se não bastasse isso Victor ainda ficava rindo da minha cara e dizia que eu estava parecendo uma garotinha, o que me deixou bastante irritado porque mesmo eu sendo gay odiava que falassem que eu pareço uma garota, o que não era verdade., as vezes, eu achava que ele fazia isso só para me irritar porque ele sabia que eu não gostava disso.Após o cinema eu peguei as minhas coisas na casa do Victor e voltei para a minha casa, mamãe e Karolayne queriam saber tudo que havia acontecido na casa de Victor e eu falei das pizzas, do filme que a gente vira em sua casa, só não mencionei a parte que a gente matara aula, porque senão mamãe ia matar seria eu. No ano passado eu resolvi matar aula com meus amigos porque a gente tinha prova de física e estávamos muito mal na matéria, então r
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A Festa
- Fala. - Falei ao atender o telefone.- Onde vocês estão? - Perguntou Giovanni.- Eu estou fazendo um lanche com um amigo e a Karol está na casa da Evelyn. - Tomei um gole de refrigerante.- Não vem muito tarde para casa que eu vi que vai cair um temporal hoje e pode deixar que eu busco a Karol. - Falou Giovanni que aparentemente parecia estar sóbrio.- Ok. Pode ir buscar a Karol. - Falei.Desliguei a ligação e guardei o celular no bolso traseiro da bermuda. Dei mais um gole em meu refrigerante.- Era meu padrasto. - Falei.- Ele vai buscar a sua irmã e você não se preocupa com isso? - Perguntou Victor.- Não. Pois ele parecia estar bem no telefone, conheço o jeito dele falar quando ele bebe e ele não havia bebido portanto a Karol não corre perigo com ele dessa vez. - Falei despreocupadamente enquanto terminava de comer.Ler mais
O Passeio
Karol adorou Victor e logo já foi perguntando se podia andar de bicicleta com ele, que acabou aceitando, depois de percorrer quase o bairro todo paramos nossas bikes em um rio e começamos a nadar, Victor e eu nadamos apenas de bermuda e Karol nadou de roupa mesmo por ser menina, foi uma manhã e tanto, nos divertimos bastante, Victor era tão legal, eu estava tão feliz por finalmente sermos amigos.Voltamos para casa para almoçar, mas marcamos de sair à tarde.- Manuel, preciso te contar uma coisa. - Falou Karol com a voz trêmula enquanto almoçávamos.- Quando você me chama de Manuel é porque aí tem. O que foi dessa vez?- A minha professora quer falar com o meu responsável, só que mamãe trabalha o dia todo e Giovanni não é nada meu, então só sobrou você. – Falou Karol enquanto eu servia mais comida para ela.<
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A Revelação
Chegamos lá antes do sinal tocar, a minha irmã me apresentou sua professora e depois foi brincar com os seus amigos. Engoli em seco de nervosismo por imaginar o que a professora da Karol podia querer comigo.- Por que não veio os pais da Karolayne? - Me perguntou a professora.A professora de Karol era uma moça jovem, loura de olhos castanhos e muito bonita, devia ter por volta de uns vinte e cinco anos e parecia ter muita paciência com seus alunos, não era a toa que minha irmã me falava muito bem dela.- O pai dela morreu há alguns anos e nossa mãe trabalha muito e não tem como faltar o serviço, mas pode falar comigo, eu sou irmão mais velho dela e passarei qualquer coisa para a nossa mãe. - Falei.- Ok. Sabe, a Karolayne sempre foi uma das minhas melhores alunas, sempre foi a primeira a acabar a tarefa, super inteligente, ela corrigia comigo todas as questõe
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O Pedido
- Mana, vem cá. - Falei para minha irmã no dia seguinte enquanto eu me sentava em minha cama.- O que foi? - Perguntou Karol se sentando ao meu lado.- Sabe, eu conversei com a sua professora e ela disse que você anda muito diferente e quer saber? Eu também notei isso. Você não parece mais a minha irmãzinha de antes, sei que tem algo te incomodando, mas não sei o que é. Quer me contar? - Perguntei acariciando a sua mão que estava em cima da minha.- Desculpa, mas eu não posso. - Falou Karol cabisbaixa.- Por que não? - Perguntei preocupado.Karol não respondeu, apenas me olhou e voltou a abaixar a cabeça.- Alguém te ameaçou? - Perguntei.Ela negou num gesto com a cabeça e depois eu pude perceber uma lágrima cair de seu olho. Eu tentei explicar para a minha irmã que não era preciso ela ficar com med
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Revelações
Voltei para casa de noite, antes da mamãe voltar do serviço e ao me ver Karol veio correndo me abraçar e estava muito trêmula, parecia abalada com alguma coisa, como se tivesse visto algum fantasma, ou coisa do tipo.- O que foi? - Perguntei.Karol não me respondeu, apenas ficou cabisbaixa e chorando muito, não queria conversar comigo e não parava de tremer, o que acabou me assustando um pouco.- O que aconteceu? - Perguntei a Giovanni assim que ele saíra do banho.- Nada, por quê? - Ele perguntou parecendo um pouco nervoso.- O que você fez para a minha irmã? – O empurrei enfurecido.- Nada. - Dirigiu seu olhar para minha irmã.- O que você fez para ela? - Perguntei voltando a empurrá-lo. - Porque ela está chorando e não para de tremer?- Eu não sei. Ela estava aqui na sala vendo desenho enquanto eu trabalha
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O Convite
No dia seguinte Victor, Karol e eu acordamos bem cedo e resolvemos chamar os irmãos de Victor para um piquenique em um camping que tinha perto de nossas casas. O Camping Ecológico era o mais famoso da cidade, sempre tinha bastante gente e quando íamos lá tínhamos que chegar cedo para conseguir um bom lugar para acampar ou fazer um piquenique.O dia estava lindo, fazia muito calor, ficamos em um local com sombra e após terminarmos de lanchar Karol foi brincar com o Chris e eu, Victor e Ariele ficamos conversando alguns assuntos aleatórios.- Manuel, você tem namorada? – Me perguntou Ariele enquanto enrolava as pontas de seu cabelo negro e liso.Victor e eu nos olhamos em silêncio e ninguém conseguiu falar nada, confesso que tive um pouco de vontade de rir, e notei que o meu amigo também estava segurando o riso.- O que foi? - Perguntou Ariele sem entender o motivo de nosso sil
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