Manuel e Victor têm 16 anos e são colegas escola há bastante tempo, mas nunca trocaram uma palavra. Manuel, um jovem , vive a mãe, o padrasto e a irmã caçula e é um garoto bem calmo, e poucos amigos. Já Victor bebe bastante, usa drogas e é heterossexual. No entanto, Manu acaba se apaixonando pelo amigo mesmo o garoto gostando meninas, porém ele tenta todas formas conquistar o coração do rapaz. Será que ele conseguirá? Até onde o amor pode chegar? E o que fazer quando você se vê em sua primeira relação homoafetiva? Acompanhe essa incrível história para descobrir isso e muito mais.
Ler maisAcordei com minha irmã chamando por mim, assustado perguntei o que havia acontecido, pois acabei demorando alguns segundos para lembrar dos últimos acontecimentos.- Eu estava morrendo de medo e me tranquei no meu quarto, sai só quando escutei o barulho do carro do Giovanni. - Falou minha irmã enquanto eu me levantava e me recordava do que havia acontecido minutos atrás.- Não me diga que aquele infeliz fugiu. - Falei indignado com aquela hipótese.- Se você quiser eu digo que não, mas a verdade é que ele fugiu sim. - Falou Karol.- Maldito!Eu e Karol estávamos vendo televisão quando a nossa mãe chegou do serviço e assim que isso ocorreu eu e minha irmã nos sentamos com ela para contar o que acontecera. Mamãe ficou chocada e chorou muito, não queria crer no que escutara e depois de desabar em lágrimas ela perguntou para minh
- Victor, você estava falando a verdade quando disse que foi aquela garota que te beijou? - Perguntei após o nosso beijo.- Sim. Eu juro. - Falou quase adormecendo.Eu sorri apenas e Victor acabou dormindo, também, estava doente e devia estar bem cansado. Ao acordarmos no dia seguinte Victor já estava se sentindo melhor, estava um pouco febril ainda, porém a febre estava bem mais baixa do que no dia anterior.- Como você está se sentindo? - Perguntei assim que o garoto acordou.- Melhor, também com um médico como você qualquer um melhora.- Obrigado. - Falei ao sorrir envergonhadamente.- Manuel, me perdoa. Eu juro que eu não quis ficar com aquela garota, foi ela que me beijou a força. Acredita em mim por favor.Eu olhei bem no fundo dos olhos de Victor e algo dentro de mim me dizia que ele estava falando a verdade, eu pude ver sinceridade em seu olhar, e
Ao chegar na casa de Victor eu chamei por seu nome e toquei a campainha duas vezes, porém na segunda vez escutei Victor gritar ''entra!'' e foi o que eu fiz, entrei e fui direto para o quarto de Victor que estava deitado em sua cama e suando muito, sua aparência estava horrível, parecia um moribundo, alguém que estava no leito de sua morte esperando a passagem para a outra vida. Ai, que horror! Ok, acho que havia exagerado um pouco, mas ele realmente estava com a aparência terrível.- Você está ótimo. - Ironizei ao vê-lo.- Eu sei que estou horrível, pode ser sincero. - Falou com a voz fraca.- É. Você está realmente horrível. - Falei ao me aproximar dele.- Valeu pela sinceridade. - Brincou Victor.Mesmo doente ele não perdia o senso de humor, era tão fofo, não, ele não era fofo, era um idiota que
- O meu irmão anda tão mal. Quase não conversa comigo e com o Chris, come pouco, tem faltado o trabalho constantemente e por causa disso está quase indo pra rua e ele não pode perder esse emprego. Manu, sei que você não quer mais nada com ele e você não está errado, mas será que você não consegue nem ser amigo do meu irmão? O Victor errou feio mas ele realmente está sentindo a sua falta. - Falou Ari quando fora me visitar em casa.- Ari, eu não te prometo nada mas vou pensar no assunto, ok?- Ok, mas pensa com carinho, por favor. - Falou Ariele ao sorrir esperançosa.Ela se despediu de mim, pois teria que ir embora e eu fiquei pensando em cada palavra que a garota me falara. Será que era verdade que Victor estava tão mal por minha culpa? Acho que sim, Ari não mentiria para mim mesmo amando o irmão e querendo nos ver junt
No outro dia na escola eu contei o ocorrido com Brenno para Suelen, Isa e Vinicius que demonstraram não gostar muito do que acontecera, porque eles ainda tinham esperanças que eu voltasse com o Victor, o que eu duvidava que acontecesse.- Preferia você com o Victor. - Falou Isa.- Eu também. - Disse Suelen.- Ah, gente mas nem tudo pode ser como queremos. - Falei.Victor chegou no colégio e eu optei para ir logo para a sala, pois sabia que ele ia em direção aos nossos amigos e eu não estava errado. Olhei para trás para ver se Victor estava me seguindo, mas como imaginava ele estava parado de pé ao lado de nossos amigos que estavam sentados e ele me olhava como se quisesse falar comigo mas sabia que não poderia, e eu não estava com a mínima vontade de falar com aquele traidor, que só havia enganado e traido a confiança que um dia eu depositei nele.<
Ao me virar me deparei com um cara alto, forte e lindo, tinha estilo de modelo e porte de academia, com tatuagens nos braços, olhar sedutor e um sorriso encantador, parecia um verdadeiro galã de novelas. Demorei para lembrar quem era aquele rapaz, sabia que eu o conhecia de algum lugar, porém não lembrava de onde, mas quando caí em mim, perguntei:- Brenno?- Sim, eu mesmo. Qual é cara, não lembra mais de mim? - Perguntou aao dar um leve sorriso e pondo a vir me abraçar.Brenno foi um antigo namorado meu, namorei ele quando eu tinha catorze anos e Brenno tinha quinze, gostava muito dele, pois foi meu primeiro namorado. Porém o garoto estava muito diferente, na época em que namorávamos ele não era tão bonito como estava nos dias atuais, era baixinho e magrinho, tinha cabelo estilo Justin Bieber no começo da carreira, não era tão bonito assim mas como eu
No primeiro dia que eu fui ao colégio após o ocorrido eu não quis nem falar com meus amigos pois Victor estava com eles, me sentei em um banco afastado deles e a Isa foi conversar comigo para ver o que eu tinha, eu lhe contei tudo e ela ficou bem chateada com a atitude de Victor, disse que não esperava isso dele e ficou do meu lado. Eu olhei de canto de olho para o meu ex, e ele estava cabisbaixo, nem me olhava, parecia um pouco envergonhado, e devia ficar mesmo. Ai, estava com tanta raiva desse garoto, acho que e não ia querer vê-lo até 2050.Em seguida Victor foi falar comigo, eu e Isa estávamos conversando quando ele veio todo fofinho (ou tentando parecer fofo) e até me cumprimentou, eu olhei para ele e me pus a me retirar. Se eu parasse para escutar as desculpas esfarrapadas dele eu sabia que a coisa não ia prestar e dessa vez eu falo no sentido ruim da coisa, pois estava muito puto com os últimos
Alguns dias depois eu encontrei a tal Stephany na rua, estava voltando do super mercado quando ela me parou perguntando se eu não era o namorado do Victor. Eu logo a reconheci, e pensem no ódio que eu fiquei, pois sabia que coisa boa não seria, pois vindo dela eu poderia esperar tudo menos algo bom.- Sou. - Respondi.- Ah, vocês ainda estão juntos? - Me questionou a garota com nariz empinado.Como assim ''vocês ainda estão juntos?'' O que aquela garota queria dizer com aquilo? Será que era o que eu estava pensando? Será que ela estava mesmo gostando do Victor e não queria nos ver juntos? Será que estava só esperando a hora da gente terminar para dar o bote? Ah, provavelmente devia estar de marcação cerrada.- Claro que estamos. - Falei.- Hum. Sorte a sua...- Por quê? - Perguntei começando a me estressar com aquela víbora noj
- Stephany? - Falou Victor surpreso e sorridente ao ver a loura aguada.- Vitinho. - Falou a garota ao abraçar o meu namorado.Gente, ela estava abraçando o meu namorado, sabem o que era isso? Vocês tem noção da raiva que me deu ao ver ela abraçada no MEU namorado? A minha vontade era de pegá-la pelos cabelos e falar ''larga o meu namorado, sua aprendiz de vagabunda'', mas óbvio que eu não faria isso porque a minha boa educação não deixava, mas vontade não faltou, não. Fiquei ali parado sentado no sofá rezando para aquela garota ir embora, mas para a minha tristeza ela não foi. E ainda como se não bastasse isso, Victor teve a capacidade de convidar aquela lambisgóia para entrar em sua casa e infelizmente ela aceitou. E eu ali sentado, apenas vendo tudo.- Oi. Prazer. – Falei me apresentando já que Victor não havia feito