No primeiro dia que eu fui ao colégio após o ocorrido eu não quis nem falar com meus amigos pois Victor estava com eles, me sentei em um banco afastado deles e a Isa foi conversar comigo para ver o que eu tinha, eu lhe contei tudo e ela ficou bem chateada com a atitude de Victor, disse que não esperava isso dele e ficou do meu lado. Eu olhei de canto de olho para o meu ex, e ele estava cabisbaixo, nem me olhava, parecia um pouco envergonhado, e devia ficar mesmo. Ai, estava com tanta raiva desse garoto, acho que e não ia querer vê-lo até 2050.
Em seguida Victor foi falar comigo, eu e Isa estávamos conversando quando ele veio todo fofinho (ou tentando parecer fofo) e até me cumprimentou, eu olhei para ele e me pus a me retirar. Se eu parasse para escutar as desculpas esfarrapadas dele eu sabia que a coisa não ia prestar e dessa vez eu falo no sentido ruim da coisa, pois estava muito puto com os últimos
Ao me virar me deparei com um cara alto, forte e lindo, tinha estilo de modelo e porte de academia, com tatuagens nos braços, olhar sedutor e um sorriso encantador, parecia um verdadeiro galã de novelas. Demorei para lembrar quem era aquele rapaz, sabia que eu o conhecia de algum lugar, porém não lembrava de onde, mas quando caí em mim, perguntei:- Brenno?- Sim, eu mesmo. Qual é cara, não lembra mais de mim? - Perguntou aao dar um leve sorriso e pondo a vir me abraçar.Brenno foi um antigo namorado meu, namorei ele quando eu tinha catorze anos e Brenno tinha quinze, gostava muito dele, pois foi meu primeiro namorado. Porém o garoto estava muito diferente, na época em que namorávamos ele não era tão bonito como estava nos dias atuais, era baixinho e magrinho, tinha cabelo estilo Justin Bieber no começo da carreira, não era tão bonito assim mas como eu
No outro dia na escola eu contei o ocorrido com Brenno para Suelen, Isa e Vinicius que demonstraram não gostar muito do que acontecera, porque eles ainda tinham esperanças que eu voltasse com o Victor, o que eu duvidava que acontecesse.- Preferia você com o Victor. - Falou Isa.- Eu também. - Disse Suelen.- Ah, gente mas nem tudo pode ser como queremos. - Falei.Victor chegou no colégio e eu optei para ir logo para a sala, pois sabia que ele ia em direção aos nossos amigos e eu não estava errado. Olhei para trás para ver se Victor estava me seguindo, mas como imaginava ele estava parado de pé ao lado de nossos amigos que estavam sentados e ele me olhava como se quisesse falar comigo mas sabia que não poderia, e eu não estava com a mínima vontade de falar com aquele traidor, que só havia enganado e traido a confiança que um dia eu depositei nele.<
- O meu irmão anda tão mal. Quase não conversa comigo e com o Chris, come pouco, tem faltado o trabalho constantemente e por causa disso está quase indo pra rua e ele não pode perder esse emprego. Manu, sei que você não quer mais nada com ele e você não está errado, mas será que você não consegue nem ser amigo do meu irmão? O Victor errou feio mas ele realmente está sentindo a sua falta. - Falou Ari quando fora me visitar em casa.- Ari, eu não te prometo nada mas vou pensar no assunto, ok?- Ok, mas pensa com carinho, por favor. - Falou Ariele ao sorrir esperançosa.Ela se despediu de mim, pois teria que ir embora e eu fiquei pensando em cada palavra que a garota me falara. Será que era verdade que Victor estava tão mal por minha culpa? Acho que sim, Ari não mentiria para mim mesmo amando o irmão e querendo nos ver junt
Ao chegar na casa de Victor eu chamei por seu nome e toquei a campainha duas vezes, porém na segunda vez escutei Victor gritar ''entra!'' e foi o que eu fiz, entrei e fui direto para o quarto de Victor que estava deitado em sua cama e suando muito, sua aparência estava horrível, parecia um moribundo, alguém que estava no leito de sua morte esperando a passagem para a outra vida. Ai, que horror! Ok, acho que havia exagerado um pouco, mas ele realmente estava com a aparência terrível.- Você está ótimo. - Ironizei ao vê-lo.- Eu sei que estou horrível, pode ser sincero. - Falou com a voz fraca.- É. Você está realmente horrível. - Falei ao me aproximar dele.- Valeu pela sinceridade. - Brincou Victor.Mesmo doente ele não perdia o senso de humor, era tão fofo, não, ele não era fofo, era um idiota que
- Victor, você estava falando a verdade quando disse que foi aquela garota que te beijou? - Perguntei após o nosso beijo.- Sim. Eu juro. - Falou quase adormecendo.Eu sorri apenas e Victor acabou dormindo, também, estava doente e devia estar bem cansado. Ao acordarmos no dia seguinte Victor já estava se sentindo melhor, estava um pouco febril ainda, porém a febre estava bem mais baixa do que no dia anterior.- Como você está se sentindo? - Perguntei assim que o garoto acordou.- Melhor, também com um médico como você qualquer um melhora.- Obrigado. - Falei ao sorrir envergonhadamente.- Manuel, me perdoa. Eu juro que eu não quis ficar com aquela garota, foi ela que me beijou a força. Acredita em mim por favor.Eu olhei bem no fundo dos olhos de Victor e algo dentro de mim me dizia que ele estava falando a verdade, eu pude ver sinceridade em seu olhar, e
Acordei com minha irmã chamando por mim, assustado perguntei o que havia acontecido, pois acabei demorando alguns segundos para lembrar dos últimos acontecimentos.- Eu estava morrendo de medo e me tranquei no meu quarto, sai só quando escutei o barulho do carro do Giovanni. - Falou minha irmã enquanto eu me levantava e me recordava do que havia acontecido minutos atrás.- Não me diga que aquele infeliz fugiu. - Falei indignado com aquela hipótese.- Se você quiser eu digo que não, mas a verdade é que ele fugiu sim. - Falou Karol.- Maldito!Eu e Karol estávamos vendo televisão quando a nossa mãe chegou do serviço e assim que isso ocorreu eu e minha irmã nos sentamos com ela para contar o que acontecera. Mamãe ficou chocada e chorou muito, não queria crer no que escutara e depois de desabar em lágrimas ela perguntou para minh
Nós morávamos na mesma rua e estudávamos no mesmo colégio desde a nossa infância. Eu sabia seu nome, a data de seu nascimento, onde ele morava e toda sua vida, já ele não sabia nem como eu me chamava, eu não existia para aquele rapaz. Victor era o garoto mais popular do colégio, na verdade não sei se popular era a palavra certa, pois ele não tinha muitos amigos, mas todo mundo sabia quem ele era, havia até boatos de que ele era garoto de programa, mas eu nunca acreditei nisso não, pois ele era lindo e hétero, podia ter a garota que ele quisesse num piscar de olhos, não precisava fazer isso para conseguir sexo com facilidade, aqueles olhos azuis já conquistavam tudo e um pouco mais. Eu, por minha vez, era gay assumido mas não era afeminado e nem nunca fui de expor isso para todo o mundo, mas o pessoal do meu convívio sabia que eu gostava de
Era quase 20h quando fomos para as nossas casas e combinamos de ir juntos para o colégio no dia seguinte e foi o que aconteceu, percebi então que de fato havíamos nos tornado amigos, o que me deixou muito contente.- Tem namorada? - Perguntou Victor enquanto íamos para o colégio.- Hã... Não. - Respondi timidamente. - E você?- Solteiro sim, sozinho nunca. - Brincou ao dar um leve sorriso malicioso. - Você não é virgem não, né?- Hã... Ah, não, claro que não. - Falei um pouco envergonhado. - E você também não é, né?- Óbvio que não. Perdi com treze anos. - Falou.- Legal. - Eu disse meio sem graça.Treze anos? Meu Deus! Eu com treze anos era uma verdadeira criança. Quem que perde a virgindade com treze anos? Só o Victor mesmo. Fiquei bem surpreso com su