FIQUE DE OLHO NOS P´ROXIMOS LANÇAMENTOS!
Capítulo 1
*UM DUQUE EM MINHA VIDA*
Thomas
— Soube que o Barão Collin Hill vai se casar. — Flora, minha governanta comenta de repente, enquanto abre as cortinas do meu quarto para deixar a luz do dia entrar.
— Bom para ele! — resmungo um tanto seco, ajeitando a minha gravata e suplicando aos céus que ela não continue com essa conversa.
— Devia ir sua graça, a final, vocês são grandes amigos, certo?
Reviro os olhos para essa sugestão.
A verdade, é que desde que perdi a Chloe e o meu filho tudo ao meu redor perdeu o seu significado para mim. A morte é mesmo uma víbora traiçoeira que roubou a dona do meu coração e pior, ela o levou consigo. Portanto, amar outra vez nunca ser&a
Sila— Sila, em nome de Deus, onde você estava? — Marli minha melhor amiga desde sempre questiona assim que entro no nosso apartamento.— Estava vivendo um sonho acordada, Marli — ralho exalando felicidade e sorrio, deixo-me cair no sofá da sala.— Sonho acordado, o que você fez, garota?Muitas perguntas e eu tenho as respostas para todas elas. A verdade, é que Marli veio para os EUA para me acompanhar na faculdade e para isso ela escolheu o mesmo curso que eu. Um meio que os meus irmãos Deniz, Sinan e Hakan encontraram de me controlar longe de casa, mas eles não faziam ideia de que Marli seria a minha cúmplice de cada dia.— Lembra do moreno alto e de semblante marcante do outro lado do balcão? — Ela resfolega, levando uma mão para a sua boca. Meu sorriso se amplia.— Você não fez o que eu estou pensando que fez?— Se estiver se referindo a minha virgindade. não, eu não fiz.— Nossa, que alívio! — Ela leva uma mão para o seu peito, soltando o ar pela boca. Rio do seu alvoroço.— Mas
SilaQuinze dias depois...— Bom dia, filha! — Mamãe fala um tanto cautelosa ao entrar no meu quarto. Contudo, não lhe respondo, apenas continuo onde estou parada de frente para uma janela e olhando para o nada. — Eu trouxe o seu café da manhã, querida. — Ela diz e no ato, a escuto fechar a porta.Respiro fundo.— Sila querida, não fique com raiva do seu irmão, o Deniz só quer o melhor para você. Ele está tentando fazer o que é certo. Filha, você sabe das nossas origens. O que aconteceria conosco se você se casasse com um homem de costumes e realidades diferentes da nossa? Escute,— Eu seria feliz, mamãe — A interrompo com amargor, secando uma lágrima desgarrada que escorre pelo meu rosto. — Vocês ao menos pararam pra pensar nisso, na minha felicidade? — Viro-me para olhá-la.— Filha, o Senhor Murat é um homem bom. Ele... — Meneio a cabeça fazendo não. — Ele vai cuidar bem de você.— Como você sabe disso, hã? — Altero um pouco a voz. — Como pode ter certeza de que ele fará isso, mamãe
Sila— Oi Sila, como você está? — Sinan pergunta calmamente se sentando do meu lado, em um banco de madeira no jardim da nossa casa.— Como acha que eu estou? — sibilo um tanto desanimada, enquanto observo o balançar das plantas. — Amanhã irei me casar com um homem que eu mal conheço e que parece ter um rei na barriga.— Acredite Sila, o Murat não é essa pessoa que você desenhou aí dentro dessa sua cabeça. E o Deniz só quer o melhor para você.— Não acha que ele deveria me perguntar o que é melhor para mim primeiro?— Sei que está chateada, minha irmã, mas tente dá uma chance para ele. — Ele deixa um aperto firme na minha mão que está no meu colo e após soltar um suspiro, sai me deixando sozinha.Para o meu desgosto, um caminhão entra na propriedade Yilmaz e logo eles começam a descarregar alguns objetos de decoração.— Sila? — Mamãe me chama na entrada da casa. — Venha, chegou algo aqui para você. — Ela avisa e eu me forço a me levantar. Dentro da sala, encontro algumas caixas branca
Sila— Venha, Sila eu quero que conheça alguém. — Murat fala me fazendo caminhar na direção do homem que eu amo e no ato, sinto a minha garganta ficar severamente seca. — Taylor, meu irmão querido, você veio! — O Senhor Arslan comemora com uma alegria que nunca vira expressar.Estou confusa, o que está acontecendo aqui?— Murat, meu grande amigo meus parabéns! — Os homens se abraçam fortemente, dando tapinhas nas costas um do outro. Contudo, permaneço paralisada apenas assistindo a essa cena e tentando entender alguma coisa, e quando eles se afastam, encaro os olhos receosos de Taylor.— Sila, esse é Taylor Miller, ele é o meu melhor e grande amigo. — Meu chão simplesmente fugiu de debaixo dos meus pés e ao encarar a sua mão estendida para mim ofeguei.— É um prazer conhecê-la, Sila! — Taylor simplesmente fingiu não me conhecer. Contudo, engulo em seco sem saber o que fazer.— Pode... — sibilo com um tom baixo demais. — Pode pegar algo para eu beber? — peço para o meu noivo sem sequer
SilaA noite escura transformou-se em dia bem diante dos meus olhos, pois não consegui fechá-los nem mesmo por um segundo. À medida que as horas passavam eu tive uma retrospectiva da minha vida e percebi que eu mal a vivi. Em algum momento da noite, uma empregada me ajudou a me livrar do pesado vestido de noiva e eu me permiti tomar um banho demorado em uma tentativa inútil de relaxar. Depois, deitei-me na cama e fitei a janela por horas a fio e agora estou protelando sair desse quarto para conhecer a minha nova gaiola de ouro.— Bom dia, Senhora Arslan! — Uma empregada fala assim que alcanço o topo da escadaria.— Bom dia, e o Senhor Arslan?— Ele já saiu, Senhora.— Como assim, ele já saiu?— O Senhor Arslan já foi para o escritório, Senhora.Que espécie de casamento é esse? Me pergunto, deixando um aceno sutil para a moça e desço as escadas.— Bom dia, Senhora Arslan, o Senhor Arslan pediu para servir o seu dejejum na varanda. É um local amplo, mais iluminado e a Senhora poderá usu
Sila...— Então você se formou em psicologia? — Taylor pergunta se encostando no balcão do bar da fazenda onde estamos a sós. — Devíamos festejar esse acontecimento.— Eu não posso, já fiquei tempo demais aqui com você.— Ah, Sila, por que não fica aqui? Está tão gostoso!— Os meus irmãos me matariam, mas antes eles matariam você.— Não tenho medo de morrer, não depois de te conhecer. — Ele retruca, fazendo um carinho atrás da minha orelha. Os minúsculos beijos cálidos fazem a minha pele se arrepiar e eu me pego sorrindo.— É sério, eu realmente não posso ficar.— Quando você precisa ir?— Eu já deveria estar lá. — Ele respira fundo.— Não a deixarei muito tempo sozinha e longe de mim, Senhorita Yilmaz. — Taylor sussurra.— O que pretende fazer, Senhor Miller?— Eu vou dizer o que vou fazer. Eu vou entrar em um avião, vou até a sua casa, enfrentarei os seus irmãos e a roubarei para mim.Rio sonoramente.Abro os meus olhos abruptamente, resfolegando em seguida e percebo o quarto todo
Murat— Você não devia estar curtindo a sua esposa na lua de mel agora? — Taylor pergunta quando nos acomodamos em uma mesa redonda na calçada de um Café. Sem lhe responder faço sinal para o atendente atrás do balcão e ele se aproxima em segundos.— Gostaria de café turco bem forte — peço e fito o meu amigo do outro lado da mesa.— Eu quero o mesmo e traga algumas torradas também.— Certo. — O rapaz se afasta e agora ele me olha.— O que foi aquilo na noite passada? — inquiro com um tom sério demais.— Aquilo o que, meu amigo?— Taylor, não se faça de besta. Eu percebi que você e a Sila...— Epa, calma aí! O que tem a Sila e eu?Sorrio, porém, não vejo graça alguma no que está se passando pela minha cabeça.— Você me conhece a quanto tempo, Taylor?— Tempo o suficiente para saber que você está encontrando um motivo para fugir desse seu casamento, meu amigo. O que é isso? A sua esposa está sozinha em casa exatamente quando você deveria estar lá com ela. E você está aqui me interrogando
Murat— A culpa foi minha. — Ela me interrompe para a minha surpresa. Continuo a fitá-la e ela continua olhando para a mesa. — Eu o provoquei.Eu realmente não esperava por isso.— Mas fui eu quem perdeu o controle. Não devia ter feito o que fiz com você. — Ela finalmente me olha. — Aqui é a sua casa agora, Sila e eu não admito que diga o contrário.Ela apenas meneia a cabeça em resposta.— Eu peço desculpas por isso!Devo dizer que estou ainda mais surpreso.— Também quero te pedir desculpas e eu prometo que isso não vai acontecer outra vez.O silêncio toma conta da mesa, porém, algo me satisfaz. Ela está comendo e isso dissipa qualquer frustração causada nesses três dias. Satisfeito, começo a comer também.— Você disse que se sente sozinha — falo, atraindo a sua atenção para mim outra vez. — Infelizmente eu não posso ficar dentro de casa o dia inteiro, mas prometo acompanhá-la na primeira e na última refeição do dia.— Não é necessário, Senhor Murat.E lá está a garota petulante out