Sila
Tundum! Tundum! Tundum.
Os sons das batidas do seu coração me confortam e me fazem chorar de comoção. As suas imagens refletidas na tela de um computador me dizem que está tudo bem com o meu bebê. Contudo, Ali está agitado nos braços do seu pai enquanto ele olha para o seu irmãozinho se mexendo no vídeo e ele faz a pergunta que sequer ousamos fazer.
— É uma menina? — Seu questionamento faz o médico sorrir.
— Bom, ainda é cedo para dizer, mas quem sabe você tem um pouco de sorte? — Doutor Marvin fala um tanto relaxado, deslizando o aparelho pela minha barriga. Então ele para em um certo ponto e se concentra ali. — Vejamos! — Ele resmunga por alguns segundos. — O que você acha, Ali?
— Eu acho que ela vai se chamar Rayhan.
— Rayhan? Por que, filho? — Murat procura
Sila— Um dia eu quero ser um arquiteto.— Arquiteto? Onde ouviu falar essa palavra?— A minha professora falou sobre as profissões, mamãe. Ela disse um que arquiteto desenha os prédios e que as pessoas os constroem.Sorrio.— Então você quer ser um arquiteto?— Sim e eu posso desenhar o quarto da minha irmã.Arqueio as sobrancelhas.— Nesse caso, é designer de interiores, meu amor, porque o quarto já está construído.— O que é um desin… desing…— Designer de interiores faz desenhos e planeja os interiores das casas já construída e pronta para serem mobiliada.— Ah!Após essa explicação Ali se propõe a desenhar do seu jeito os detalhes das paredes e dos móveis do quarto de
Murat…— Como ela está, Doutor? — pergunto mesmo sabendo que é quase impossível salvá-la. O pânico de me perder na minha escuridão, de ser absorvido completamente por ela não me permite respirar direito.— Eu sinto muito, Senhor Arslan!… Eu sinto muito, Senhor Arslan!… Eu sinto muito, Senhor Arslan!Essas palavras acabaram de vez com a minha vida e o meu coração parou de bater completamente.— Nós fizemos tudo que foi possível! — Ele disse, tirando de mim toda a minha expectativa de felicidade e pregou no meu coração uma adaga com o nome dela. Diante de tal afirmação simplesmente perdi as minhas forças e tudo dentro de mim secou.…Respiro fundo algumas vezes.Estou preso de
MuratRio, mesmo sentindo a fúria me consumir por dentro. É claro, ela entrou nos meus domínios enquanto dormíamos. A filha da mãe podia ter feito algo com o Ali e eu nunca me perdoaria por isso.— Alan Bruser! — falo com certo desdém assim que adentro o meu antigo escritório.— Olhe para mim, seu infeliz! Olhe o que os seus homens me fizeram! — O homem rosna com dificuldade, enquanto avalio o seu rosto extremamente machucado.— Nossa, isso está bem feio! — retruco com fingida preocupação. — Mas, se você tivesse falado, nada disso teria acontecido.— Você é um monstro, Murat Arslan! — Ele me acusa com extrema irritação.— Eu sou um monstro? A sua filha atentou contra a minha esposa grávida outra vez. Me diga, Alan quem é o verdadeiro monstro dessa história? &md
Ali— Éros? Éros, onde você está? — O chamo, o procurando por toda a casa, mas ele não mia. — Éros, você precisa vir ou a mamãe vai ficar triste.— Ali, o que está fazendo? — Ayla pergunta quando me encontra olhando para debaixo do sofá. Ela está linda usando um vestido lilás de alcinhas.Ayla ainda não sabe, mas ela é o meu primeiro amor.— Estou procurando o Éros. — Minha babá sorrir e você não vai acreditar, mas é o sorriso mais lindo do universo inteirinho.— Os seus pais já estão esperando do lado de fora. — Ela avisa com humor.— Mas eu não vou sem o Éros! — Cruzo os meus braços fazendo birra e isso a faz abrir mais um sorriso para mim.Eu sei que ela muito mais velha do que eu e que eu não pass
SilaSemanas depois…— Ah, que bom que vocês vieram! — Banu fala assim que passamos pelas portas largas de sua casa na Turquia.Após o meu último encontro com a Dilara, uma viagem como essa era tudo que eu precisava. Ver pessoas, sorrir, jogar conversa fora e me envolver com mais um casamento forçado.— Banu, como você está, querida? — Cumprimento a doce Senhora que me recebe com um forte abraço e um sorriso largo no rosto.— Estou bem na medida do possível. Você sabe, ela está com um mal humor de cão. — Sorrio. — Murat, querido!— Tia Banu! — Meu marido a cumprimenta como pede as nossas origens e logo ela está abraçando o Ali também.— Onde ela está? — pergunto assim que ficamos a sós. Entretanto, Banu olha para o topo da escadaria e solta um sus
Murat— Olha ele aí! — falo com animação na voz quando encontro o meu amigo na companhia do meu tio e do meu primo. Cumprimento-os saudoso e após jogarmos conversa fora na companhia de alguns copos de Raki, decido caminhar um pouco com noivo. — Como você está?— Nervoso pra caralho!Rio.— Isso é normal…— Você me pareceu bem tranquilo no seu dia.— Mas eu não estava, pode ter certeza.— Acha que algum dia ela… vai me amar?— Isso é importante? — Encaro os seus olhos.Taylor fica em silêncio por um tempo e só após soltar uma respiração alta ele me responde.— Eu gosto dela, Murat.Uno as sobrancelhas, dessa vez o encarando com surpresa.— Como assim, você gosta dela?— Acha que eu a
MuratQuinze anos depois...A música alta e alegre no típico estilo turco anima as pessoas espalhadas pelo jardim da minha casa e sorrio ao vir todos presentes nesse dia tão especial. A verdade, é que estou ansioso para ver a minha garotinha. Hayran está fazendo quinze anos e temos um ritual especial para essa data. Portanto, tirar os meus olhos das portas largas na ânsia de vê-la é quase impossível.— Meu pai! — Escuto a voz de Ali, aproximando-se de mim e no ato o meu filho segura na minha mão para beijá-la, levando-a a sua testa como sinal de respeito ao seu pai. Um dos costumes turcos que fiz questão de manter no nosso meio.Vinte anos. Pensar que o meu garoto cresceu tanto assim me faz acreditar que o tempo é como o vento, que ele passa tão rápido que é quase impossível percebê-lo.— Com
FIQUE DE OLHO NOS P´ROXIMOS LANÇAMENTOS!Capítulo 1*UM DUQUE EM MINHA VIDA*Thomas— Soube que o Barão Collin Hill vai se casar. — Flora, minha governanta comenta de repente, enquanto abre as cortinas do meu quarto para deixar a luz do dia entrar.— Bom para ele! — resmungo um tanto seco, ajeitando a minha gravata e suplicando aos céus que ela não continue com essa conversa.— Devia ir sua graça, a final, vocês são grandes amigos, certo?Reviro os olhos para essa sugestão.A verdade, é que desde que perdi a Chloe e o meu filho tudo ao meu redor perdeu o seu significado para mim. A morte é mesmo uma víbora traiçoeira que roubou a dona do meu coração e pior, ela o levou consigo. Portanto, amar outra vez nunca ser&a