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Sila

A noite escura transformou-se em dia bem diante dos meus olhos, pois não consegui fechá-los nem mesmo por um segundo. À medida que as horas passavam eu tive uma retrospectiva da minha vida e percebi que eu mal a vivi. Em algum momento da noite, uma empregada me ajudou a me livrar do pesado vestido de noiva e eu me permiti tomar um banho demorado em uma tentativa inútil de relaxar. Depois, deitei-me na cama e fitei a janela por horas a fio e agora estou protelando sair desse quarto para conhecer a minha nova gaiola de ouro.

— Bom dia, Senhora Arslan! — Uma empregada fala assim que alcanço o topo da escadaria.

— Bom dia, e o Senhor Arslan?

— Ele já saiu, Senhora.

— Como assim, ele já saiu?

— O Senhor Arslan já foi para o escritório, Senhora.

Que espécie de casamento é esse? Me pergunto, deixando um aceno sutil para a moça e desço as escadas.

— Bom dia, Senhora Arslan, o Senhor Arslan pediu para servir o seu dejejum na varanda. É um local amplo, mais iluminado e a Senhora poderá usu
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