CONTRATADA PARA SALVAR A ESPOSA DO CEO
CONTRATADA PARA SALVAR A ESPOSA DO CEO
Por: Bianca C. Lis
PROLOGO

POV: AVRIL

— Você está terminando comigo? — Gritei, chamando a atenção de todos no campo da faculdade. — Que brincadeira de mau gosto é essa?

— Pare com o escândalo, Avril. Você sabe que não posso me envolver em polêmicas. — Ele coçou os olhos, olhando preocupado ao redor. — Vamos conversar em um lugar mais reservado, está bem?

— Não! Quero que você me diga o motivo pelo qual simplesmente quer terminar comigo... E o nosso plano de fugir e construir nossa vida juntos? — Comecei a andar de um lado para o outro, tentando conter as lágrimas que se acumulavam em meus olhos. — Que droga, é porque estou grávida, não é? Você vai ser um desses bilionários babacas que abandona a pobre namorada da faculdade grávida.

— Você sabe que não sou assim! — Cerrando os punhos, ele me puxou pelo braço até o estacionamento, que estava vazio naquele horário em que deveríamos estar em aula. — Meu pai descobriu sobre a gente, ameaçou destruir sua vida e sua família, eu não posso permitir.

— Então enfrente-o, não me use como desculpa... — Suspirei nervosa, secando uma lágrima teimosa. — Se terminarmos, o que espera que eu faça? Espero um filho seu, caramba!

— Há opções, Avril... — Antes que ele terminasse de falar, dei um tapa forte em sua face.

— Nem ouse cogitar isso! — Meu coração batia descompassado, sendo dilacerado pelo homem à minha frente. Ofegante, apontei o dedo, batendo em seu corpo com força. — Não me arraste para sua covardia só porque não tem coragem de enfrentar a sua família todo-poderosa. No fundo, você só não quer perder as regalias de sua herança.

— Tem razão, Avril! — Ele gritou, fungando profundamente antes de abaixar o tom. — Não posso abrir mão da empresa da família. Você sabe que sou o herdeiro principal. Devo tudo aos meus pais e, principalmente, ao meu avô. Ele morreria se soubesse que abandonei seu legado... Depois que meu irmão morreu... Você sabe da promessa que fiz a eles! — Ele se aproximou, acariciando minha face delicadamente.

Bati com força em suas mãos, tirando-as do meu rosto.

— Archer Stone, você é um completo tolo, e eu te odeio! — Gritei, socando seu corpo algumas vezes, sem que ele se abalasse, parando quando seus braços me prenderam em um forte abraço. — Se eu soubesse que isso aconteceria, nunca teria me relacionado com você. Não teria acreditado em suas falsas promessas.

— Eu sinto muito, Avril... Eu... — Suspirando, ele ergueu meu queixo, depositando um beijo doce e suave em meus lábios. — Não podemos ficar juntos. Agendei uma consulta na clínica Maia para esta tarde, para sabermos sobre as opções. Por favor, não torne isso mais difícil do que já é.

— O quê? — Limpei os lábios com raiva, empurrando-o com força para trás, vendo o segurança particular dele caminhar em nossa direção. — Você não pode me forçar!

Sai correndo em direção ao meu carro, vendo-o correr atrás de mim junto ao segurança.

— Avril, não faça nenhuma besteira. — Archer se aproximou do vidro, batendo com força. — Abra a porta do carro, vamos resolver isso juntos!

Mostrei o dedo do meio para ele e gritei:

— Vá para o inferno junto com sua família! — Liguei o carro, acelerando, quase atropelando o segurança que ficava em frente bloqueando, corria sem rumo quando o carro dele vinha em alta velocidade me perseguindo enquanto me ligava, atendi.

— Me escute, por favor... Sabe que eu te amo, droga Avril. — Ele suspirou pesadamente do outro lado da linha.

— Seu amor não é maior que suas obrigações! — Completei, sentindo a última fisgada de dor em meu peito, estilhaçando-o de vez. — Espero que seja feliz com sua escolha e me esqueça.

De repente.

— Avril? — Archer gritou, e quando ergui os olhos para frente, um caminhão vinha em minha direção.

Consegui desviar, voltando o volante com força e fazendo o carro rodopiar na pista, até bater na mureta e atravessar, levando-me a capotar barranco abaixo. Ao fundo, apenas a voz dele ecoava no ambiente do veículo:

— Avril? Avril? Fala comigo! Você está bem? — Era Archer, desesperado. — Droga, por favor, fique bem... Me perdoa...

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