#MÉNAGE #AGEGAP #HOT #CEO #IRMÃOSBILIONÁRIOS #HARENREVERSO David Queen, um bilionário enigmático e proprietário do prédio onde Aurora Baker, uma jovem determinada e muito atraente, estuda, jamais imaginou que seus destinos se cruzariam. No entanto, um encontro inesperado desencadeia uma atração proibida e irresistível entre os dois. Entregando-se ao desejo, seus mundos opostos se unem, transformando um acaso tentador em um romance intenso e avassalador. Será que esse amor quente e intenso é capaz de resistir às provações do destino e às armadilhas do tempo?
Ler mais— Você está bem? — Ellen perguntou e se acomodou na cadeira da frente, me mantendo sob aqueles olhos que mais pareciam o oceano.— Sim, por que, pareço doente? — falei irritado. Porque estava irritado, muito irritado. — Os contratos — referi-me aos papéis em sua mão, esse era o motivo dela entrar na minha sala, os malditos contratos.— Ok! — Entregou os papéis. — Quer almoçar?— Não — respondi, avaliando a papelada. — Pode ir, assim que finalizar a leitura, assino e envio a você.— Tudo bem, chefe. — Ela avançou alguns passos para a porta, mas voltou-se para mim. — David, olhe para mim. — Soltei uma lufada de ar e olhei impaciente. — Quer conversar?— Não, quero ficar sozinho.Ela uniu as sobrancelhas, mas não insistiu.— Tudo bem, estou saindo.Ellen deixou a sala e eu voltei para os contratos, os malditos contratos, fiz o possível para me concentrar na papelada, contudo, nada me conectou, estava navegando em outros mares. Car
— Eu topo — Orion disse animado. — Você vai, Aurora?— Não tenho certeza, mas até o final do dia aviso se eu for.— Certo. Vamos trabalhar, Aurora. Senão o Orion vai dar aquela bronca educada de sempre.— Espera, Aurora, me faz companhia num café?Franzi o cenho um pouco confusa, pois Orion me olhava meio molenga, sei lá.— Eu acabei de tomar e…— Só um? — insistiu, sorridente. — Pode ir na frente, Raica.— Opa, até mais. — Raica curvou os lábios, meio atônita e saiu. Ele fixou seus olhos em mim e os achei intensos demais para o meu gosto.— Café então? — Improvisei.— Deixa que eu sirvo você. — Manuseou a cafeteira com agilidade e eu respirei fundo. Que porra de sensação esquisita era aquela que fluía na copa? — Como foi com a Ellen?— Normal. — Dei de ombros. — Entreguei e saí sem considerações! Ela não permitiu.— Sei que está tudo certo — declarou. — Com açúcar?— Não, puro. — Ele movimentou a têmpora e me entregou a xícara. — Aurora, você… é talentosa…Num gesto inesperado, ele l
— Está pronta? — perguntou Orion.— Não.Ele gargalhou debochado.— Para de rir, Orion. — Dei um tapa leve em seu ombro. — É sério, estou muito nervosa.— Aurora, está tudo certo, lembre-se, eu revisei. As informações estão corretas e você ainda adicionou comentários importantes. Relaxa, vai lá e entrega. — Tranquilizou-me enquanto apontava para a porta, olhei na direção, temendo o calabouço torturante.— Ok, eu vou…, mas tem que ser agora?— Sim. Vai, agora! — ele ordenou, depois sorriu, fazendo uma figa como sinal de sorte.Assenti e fiz o sinal da cruz antes de trilhar o trajeto até a entrada.Segunda-feira era o dia mais tumultuado no andar do Marketing, entrega de resultado e novas estratégias de vendas tomavam o cérebro da equipe, e aquele início de semana não foi diferente. Todos queriam de alguma forma mostrar serviço para o CMO que, segundo Raica — que fez questão de apurar alguns fatos —, só vinha ao Brasil uma vez por ano.Tá legal, a notícia não caiu tão bem e o café perde
O aroma delicioso que planava no ar quase me fez flutuar na direção dos carros assim que nos pusemos para fora, mesmo de longe identifiquei uma diversidade culinária para todos os paladares. Novamente muito íntimo, o executivo capturou a minha mão e me conduzindo entre os veículos até escolhermos um para comer.— Esse hot dog ao molho é bem grande para uma garota fitness que correu pela manhã — ele comentou sacana ao me ver abocanhar meu dog duplo.Mastiguei, contendo um sorriso.— Primeiro: não sou fitness. Segundo: eu não almocei, então estou morrendo de fome. E olha quem fala, pensei que o senhor CMO mantinha uma alimentação regrada.Ele estreitou os olhos.— Adoro um bom fast food, não nego.— Eu também.— Mas, sim, tenho uma alimentação regrada. Uma rotina de treinos diários, mesmo com as viagens…Era visível o resultado de todo cuidado, ele era gostoso pra caralho.Limpei a garganta, minha libido não me dava trégua
Meu coração acreditou na promessa, o apertei ainda mais contra meu corpo, sentindo seus dedos deslizarem pelos meus cabelos. Inconscientemente o choro voltou, dolorido, sussurrado, medroso. David não disse nada, só me manteve ali, protegendo-me de algo que nem ele mesmo sabia o que era. Passaram segundos, minutos, nem sei, até nos encararmos.— Quer dar uma volta? — ele inquiriu. — E se você quiser me contar o que aconteceu, tudo bem.Aquiesci, sentindo a confusão que devia estar no meu rosto.— Preciso de cinco minutos.— Ok. Não vou a lugar nenhum.— Obrigada! — Meu coração agradeceu um pouco mais brando. Esforcei-me em deixar um singelo sorriso antes de correr para dentro, espiei mamãe antes de ir para o meu quarto, graças a Deus ela dormia tranquilamente. Substituí meu pijama por uma calça legging e um moletom grande que passava do bumbum, calcei meu Converse, fiz um coque desgrenhado no cabelo e peguei meu celular. Quando pisei na calçada, Dav
“Um sopro, Ana”— Qual o significado dessa frase, mãe? — perguntei, tentando capturar o olhar de mamãe. — Mãe, fale comigo.Ela soltou o buquê que se espalhou no chão, olhei para os botões de rosas vermelhas descartados aos meus pés e senti medo, muito medo. Mas não podia expor aquilo a ela. Voltei para a mulher que iniciou uma procissão árdua até o sofá, sentou-se e cobriu o rosto com as mãos. Ali a fortaleza Ana se desfez, um choro doído e agudo explodiu na sala.Meu coração partiu em mil pedaços.As rosas eram o aviso excruciante dado sempre que o diabo estava prestes a ser solto. Só que daquela vez tínhamos muita coisa em jogo, tudo que conquistamos nos anos anteriores não podia ser colocado dentro de uma caixa e transportado por um caminhão para outra
— Sabe como as coisas funcionam com Enrico, primeiro ele revira sua vida com perguntas para só então assinar o contrato.— O velhaco não perde sua astúcia, mas como sempre você fechou uma excelente negociação — felicitou-me falando com seu português arrastado.Mamãe tentou ao longo desses anos, casada com o meu pai, ensiná- lo a falar português, e conseguiu desenrolar 50% da língua do turrão. Embora minha primeira língua seja o inglês, tenho fluência no português, uma vez que Sara, apaixonada pela sua nação, sempre fez questão de que Nick e eu tivéssemos contato não só com o solo brasileiro, mas também com suas origens latinas.— Tudo saiu conforme o planejado — finalizei o uísque descartando o copo na mesa de centro.— Não esperava menos de voc&e
— Como vai, David?— Tudo ótimo, Enrico. — Estendi a mão para um cumprimento e ele retribuiu. Virei-me para sua esposa. — Olive, que bom revê-la.— O prazer é meu, David. Estive com sua mãe há mais ou menos um mês, que palácio vocês têm na Califórnia! — elogiou a senhora elegante ao lado do marido, meu futuro investidor. — Que jardim impecável.— Eu realmente amo aquela casa, só não tenho tempo hábil para desfrutar do lar que meu pai construiu. — queixei-me.Eram raros os momentos que sentia saudade de casa, isso devido à mudança constante que meu cargo exigia, com o corpo em movimento o cérebro seguia o mesmo curso e o coração… esse não dava ouvidos há um tempo. Procurei construir pequenos lares que pudessem me acolher durante as viagens, espaços que recheava com fotos e recordações da família amorosa que Sara sempre zelou, mas que desmoronou na colisão desleal entre Nick e eu.— Todo sucesso tem um preço — comentou Enrico me arrancando do torpor.
Cobri o rosto, enquanto minha mãe acenava para o safado que fez questão de ligar o carro numa lerdeza, adorando a atenção gratuita. Antes de seu carro cruzar a esquina, corri para dentro, pois o rosto da senhora assanhada mudou, não estava tão simpático.— Aurora, espere! — ela gritou, mas o elevador fechou. E a última visão que tive foi que nada ia me livrar de várias explicações.Entrei no apartamento e apelei para o café, um gole, nada além disso, e então a porta fechou, a testa enrugou e comecei a rezar.— O que o David Queen fazia aqui?— Já falei, mãe. — Contornei a bancada e me sentei no sofá. — Toda assanhada com o homem, ele é muito jovem para a senhora, não pretendo ter um padrasto com essa idade.— Um ponto que eu concordo, também não pretendo ter um genro com essa idade.— Assunto resolvido. — Levantei-me no ímpeto e me sentei no outro lado.— Sem gracinha, fica aí garota. — Ela cruzou os braços. — Eu quis ser simpática. A