Após o casamento, Diya Gomes passou dois anos sozinha, sonhando em ter um filho com Zeus Santos. No entanto, quando Zeus abraçou sua antiga paixão na frente de Diya para provocá-la, ela finalmente perdeu toda a esperança! Diya não aguentou mais e, diante dos amigos dele, jogou os papéis do divórcio em cima da mesa. Ela não ia mais suportar isso! Quer um filho? Existiam muitos homens dispostos a isso! E, além do mais, Diya era bonita, rica e herdeira de uma das famílias mais poderosas do país. Mal se divorciou e já circulava pela Cidade de Huambo a notícia de que Diya estava disposta a pagar uma fortuna para ter um filho: [Divorciada porque o ex-marido não podia ter filhos, agora está oferecendo um bilhão para encontrar um jovem bonito, habilidoso na cama e com QI elevado para ser o pai de meu filho!] O anúncio mal havia sido divulgado e Diya já se viu encurralada pelo ex-marido, que a prensou contra a parede e disse: — Diya, eu não vou permitir que você use o dinheiro que eu te dei para sustentar outro homem! Isso nunca vai acontecer!
Ler maisA longa e exaustiva cirurgia deixou a testa de Jorge coberta de suor. Assim que ele saiu da sala, um grupo de pessoas se reuniu ao redor dele.— Dr. Jorge, como está meu avô? — Perguntou Diya, sua voz embargada pelo choro.— Não precisa se preocupar. A situação está temporariamente sob controle. Assim que o Sr. Cessar acordar, vamos monitorá-lo por 24 horas. Se não houver complicações, ele terá superado este momento crítico.— Muito obrigada, doutor.Diya enxugou as lágrimas enquanto expressava sua gratidão.Nesse momento, a equipe médica começou a transportar Cessar para fora da sala de cirurgia. Chris, o mais velho dos irmãos Ribeiro, foi o primeiro a se adiantar. Junto com os outros, ajudou a levar Cessar até o quarto.Diya não deu mais atenção a Jorge. Apenas acenou rapidamente antes de sair apressada atrás de seu avô.Jorge fez um leve aceno de cabeça para Zeus, que observava tudo em silêncio, e então se virou para ir embora.No espaçoso quarto de hospital, os cinco irmãos da famí
— Tio, como está o vovô? Ele… ele... Diya não conseguiu terminar a frase, pois já estava chorando descontroladamente. Ela sabia que a saúde de seu avô era frágil. Apesar de o tratamento de Jorge ter trazido melhorias significativas, isso se devia em grande parte à boa disposição e ao otimismo que ele sempre mantinha. Agora que ele havia descoberto que sua neta favorita estava se divorciando, e que desde o casamento ela nunca tinha sido feliz, como ele poderia reagir? Diya não conseguia nem imaginar. Logo, a voz do tio Ruben soou do outro lado da linha, trazendo uma notícia que a deixou devastada: — Ele está em estado crítico. O Dr. Jorge está tentando salvá-lo. Você... venha para o hospital o mais rápido possível. “Vovô... vovô, você não pode nos deixar!” Pensou Diya, enquanto lágrimas escorriam pelo rosto. “Você é a pessoa que mais ama a Diya neste mundo. Se você for embora, como vou continuar vivendo? Não era você que dizia que viveria até os cem anos? Que ajudaria a cui
Nelson começou sua apresentação. Sua aula era envolvente, com cada parte conectada de forma brilhante, e os alunos ouviam com atenção absoluta, soltando suspiros de admiração de vez em quando. Foi só durante essa aula que Diya percebeu que Nelson não era apenas habilidoso no violino. Ele também sabia tocar piano, saxofone e outros instrumentos. Ela riu discretamente, um pouco envergonhada. Parecia que ela não conhecia o irmão tão bem quanto imaginava! Enquanto ela estava completamente imersa na aula de Nelson, o celular em seu bolso começou a tocar de repente. O som interrompeu a aula, tirando todos da imersão. Os olhares se voltaram diretamente para Diya, que percebeu, em choque, que era o celular dela que estava tocando. Ela se lembrou naquele momento que, ao entrar na sala, havia esquecido de colocar o aparelho no modo silencioso. Sentiu um calafrio subir pela espinha. Com uma expressão de desculpa, ela murmurou um pedido de perdão para Nelson antes de sair apressada da
— Que coincidência, Srta. Maya. — Zeus arqueou uma sobrancelha enquanto falava do palco. — Além disso, nós... não ficamos tanto tempo assim sem nos ver, certo?O olhar de Maya brilhou. Seus olhos, cheios de um charme sutil e um brilho úmido, pareciam dançar com intenções ocultas. Porém, ela respondeu com um tom propositalmente sério:— É mesmo? Então por que parece que faz tanto, tanto tempo?Ela apoiou os cotovelos na mesa e descansou o queixo nas mãos, olhando para Zeus com uma expressão de inocência deliberada.Zeus ficou surpreso. Por conta de sua posição e status, não faltavam mulheres tentando conquistá-lo, mas alguém tão ousada e desinibida como Maya era realmente algo novo para ele.Movido pela curiosidade, Zeus sentiu-se tentado a entrar no jogo e, com um sorriso no rosto, continuou: — E quanto tempo você acha que foi? Os dois trocavam palavras como se estivessem sozinhos na sala, enquanto a atmosfera entre eles ficava cada vez mais carregada de malícia. Os jovens univer
Nelson trabalhava na Universidade Armano, e Zeus sabia disso muito bem. Por isso, Diya esperava que ele ficasse furioso com a situação.No entanto, Zeus sequer franziu a testa:— Juntos, então. Te dou uma carona.— Não precisa, vai atrapalhar o seu trabalho. Que vergonha seria!Diya soltou um sorriso sarcástico, recusando a oferta. Ela se arrependeu imediatamente. Como pôde dizer algo que desse a Zeus a chance de se envolver ainda mais com ela? Se Zeus a levasse até a universidade e acabasse encontrando Nelson, isso certamente resultaria em mais uma briga entre os dois. Mas Zeus, indiferente às preocupações de Diya, respondeu:— Não atrapalha, é caminho.Quando o carro começou a andar, Diya ainda não conseguia entender. A direção da Universidade Armano era completamente oposta à do Grupo Santos. Como Zeus teve coragem de dizer que era "caminho"?Depois de tomarem café da manhã do lado de fora, chegaram à Universidade Armano. Assim que saíram do carro, Diya avistou o diretor da un
Zeus franziu a testa, sentindo que havia algo de errado na lógica de Diya. No entanto, a cena da noite anterior voltou à sua mente, e ele simplesmente não conseguia rebater nem explicar nada.Será que ele deveria confessar que, por não suportar ver Diya e Nelson trocando carícias, resolveu arrastar Pedro para procurar mulheres?Zeus levantou-se e foi até o espelho. Ao ver as marcas em seu pescoço, sentiu apenas nojo. Aquela mulher que ousou deixar marcas em seu corpo... ela estava condenada!— Levante-se, está na hora de comer.Zeus sabia que estava errado e decidiu não insistir nesse assunto.Diya, por sua vez, não queria continuar a conversa. Para ser mais específica, ela não queria dizer sequer uma palavra para Zeus!Depois de se lavar e se arrumar, o estômago de Diya começou a roncar. Ela queria sair imediatamente, mas foi atraída pelo cheiro da comida que vinha da cozinha.Zeus segurava um prato e colocou o último item da refeição na mesa. Antes que ela pudesse dizer algo, ele pux
Zeus disse, visivelmente irritado: — Pelo amor de Deus, você não ficaria assustada se abrisse os olhos e visse um par de olhos enormes encarando você? Diya ficou indignada. Aquele sujeito, em vez de admitir que o comportamento dele era, no mínimo, estranho, ainda tinha a audácia de dizer que ela estava exagerando! — Quem não deve, não teme. Não é como se olhar para você fosse algo tão assustador assim. — Zeus respondeu com indiferença, mas, antes mesmo que Diya pudesse retrucar, ele abriu o roupão bem diante dela. — Diya, sobre isso, quero que você me dê uma explicação muito boa! Diya, que estava prestes a cobrir os olhos para evitar ver aquele exibicionismo descarado, congelou ao ouvir o que ele disse. Ela decidiu não desviar o olhar. Se Zeus queria explicações, ela queria saber exatamente do que ele estava falando. Zeus apontou com o dedo para o próprio pescoço, mais especificamente para uma marca na pele, e questionou sem rodeios: — Essa marca aqui, você sabe muito bem d
O beijo de Zeus se aprofundava cada vez mais, mas o instinto de sobrevivência de Diya a fez reagir. Em um ato desesperado, ela cravou os dedos na axila de Zeus com força, fazendo-o se afastar como se tivesse levado um choque.Ele ficou ali, parado, encarando-a enquanto respirava ofegante, os olhos fixos nela.Foi então que Diya percebeu, horrorizada, que os botões de sua camisa haviam sido desfeitos sem que ela sequer notasse. Seu peito estava completamente exposto ao olhar intenso de Zeus.— Zeus, você é algum tipo de animal? Não consegue pensar em outra coisa além disso? — Gritou ela, furiosa.Diya estava indignada. Ele estava doente, bêbado e ainda assim não conseguia se comportar. Mas o que mais a irritava era ela própria: como pôde se deixar levar por um único beijo, quase perdendo o controle?Aquela troca de emoções, no entanto, pareceu ser suficiente para trazer Zeus de volta à sobriedade. Ele estava completamente acordado agora. Mas as lembranças das brigas recentes e da sombra
Mas agora que ele estava dormindo, Diya simplesmente não conseguia tirá-lo da banheira e levá-lo até a cama.— Zeus, acorde! Se quer dormir, vá para o quarto e durma direito! — Disse ela, impaciente.Zeus abriu os olhos lentamente, ainda confuso, mas o que viu o deixou surpreso: o rosto genuinamente preocupado de Diya."Eu devo estar sonhando... ou estou vendo errado?"Ele arregalou os olhos, incrédulo, enquanto sua garganta se apertava em um reflexo nervoso.— Diya?— Quem mais poderia ser? Anda logo, levante! — Respondeu ela, revirando os olhos com impaciência. — Eu devo ter sido sua devedora em outra vida. Olha pra mim, saio de casa no meio da noite, deixo minha cama quentinha pra ir te buscar naquele bar nojento, você bêbado feito um idiota! Se não fosse por um colapso mental momentâneo, nunca teria feito uma coisa tão ridícula!Ela resmungava enquanto tentava, inutilmente, puxar Zeus para fora da banheira. Seus braços finos usavam toda a força que ela tinha, mas Zeus sequer dava s