Capítulo 3
Diya, com uma postura sedutora, chamava a atenção de todos. Cada bola caía nas caçapas com precisão impressionante! A técnica deslumbrante dela deixou todos boquiabertos! Que habilidade incrível! Não estava nada abaixo de Mestre Zeus! Parecia uma jogadora profissional!

Não foi apenas a expressão das pessoas presentes que mudou. Até o rosto de Zeus se transformou. O som de alguém engolindo em seco era nitidamente audível. A lingerie sedutora que ela vestia, que mal-escondia seu corpo, deixava Zeus ainda mais irritado, seus olhos sombrios não desviavam dela nem por um segundo. Quem diria? Aquela esposa que ele deixava confinada em casa, quase nunca saindo, era na verdade uma mulher cheia de surpresas!

A habilidade de Diya no bilhar não só surpreendeu os outros, mas até Zeus não tinha conhecimento disso.

O assistente de Zeus, Patrick, percebeu que a situação estava saindo do controle e rapidamente chamou todos para sair!

Bianca, no entanto, incapaz de perceber o que estava acontecendo, se recusou a ir embora! Ela tinha a intenção de fazer Diya passar vergonha, mas no final, quem estava envergonhada era ela mesma!

De onde Diya tinha aprendido essa habilidade? Três anos se passaram, e ela estava esperando por esse dia. Ela só ficaria tranquila quando visse Zeus assinar o acordo de divórcio! No entanto, no final, Bianca foi praticamente arrastada para fora por um amigo Viraj Souza!

Antes de sair, Diya ainda ergueu-se e, com um olhar frio, lançou um último aviso para Bianca:

— Bianca, o quanto Zeus gastou hoje à noite para alugar o iate e os fogos de artifício, tudo isso faz parte dos nossos bens matrimoniais, então trate de transferir essa quantia para mim o mais rápido possível, caso contrário, vou instruir meu advogado a entrar em contato com você!

— Você!

Bianca ficou verde de raiva! Mas antes que pudesse começar a discutir com Diya, foi puxada para fora por Viraj.

A porta se fechou com um estrondo. Agora, restavam apenas Diya e Zeus na sala.

Diya terminou de limpar a mesa com uma última tacada e, ao colocar o taco de lado, preparava-se para falar.

No instante seguinte, Zeus a puxou com força. Suas mãos foram pressionadas acima da cabeça, e seu corpo macio foi forçado contra a mesa de bilhar, a respiração de Zeus era extremamente perigosa, à beira de perder o controle. Vestido de preto, o tecido de suas calças roçava contra as coxas dela. A camisa desabotoada revelava sua clavícula sensual, impecável e austera, sua frieza era suficiente para deixar qualquer um desconcertado. Ele a encarava de cima, com uma ameaça mortal no olhar, como se pudesse ver através dela:

— Com quem você aprendeu isso?

Zeus realmente precisava conhecê-la de novo. Ela estava jogando muito bem!

— Importa com quem aprendi? Você prometeu que, se eu ganhasse, assinaria o divórcio! — Respondeu Diya.

— O quê? Não quer mais ter filhos?

Os olhos de Diya brilhavam com uma mistura de raiva e desejo, uma chama queimava por todo o seu corpo. Ela riu friamente, sem medo:

— Homens têm de sobra, qualquer um serve para ter filhos! Não se preocupe, assim que você assinar os papéis, amanhã mesmo posso publicar um anúncio oferecendo uma recompensa por um doador! Não acredito que ninguém vá querer. Então, não perca tempo, assine logo, Mestre Zeus!

— Quer usar minha pensão para bancar outro homem? Está sonhando! — Respondeu Zeus com um riso cínico, seu rosto enegrecido de raiva.

— O que eu faço com o dinheiro não é da sua conta!

Diya lutava para se soltar, ele a humilhava repetidamente, como se quisesse cravar uma faca em seu coração. Não era exatamente isso que ele queria? Agora que ela estava disposta a deixá-lo, o que mais ele queria?

— Solte-me, seu cachorro! Você está me machucando!

Zeus sentia o corpo inteiro pegar fogo por causa dela.

Sem hesitar, Zeus a ergueu no colo, fazendo-a sentir seu calor:

— Precisa ser domada, não é? Cheia de rancor e ainda quer usar meu dinheiro para sustentar outro homem!

Ele a segurou firmemente, cobrindo-a com um casaco e a levou para fora do camarote, diretamente para uma suíte ao lado. Embora a maioria das pessoas já tivesse saído, muitos ainda estavam por perto, esperando para ver se o divórcio aconteceria naquela noite!

Diya queria desaparecer em um buraco, mas tinha saído cheia de raiva, vestindo apenas o casaco de lã, com pouca roupa por baixo. Agora, com o corpo roçando contra o dele, ela sabia exatamente o que significava aquela sensação.

— Me solte, Zeus!

Sua cabeça estava confusa, mas Diya sabia muito bem o que era vergonha! Foram dois anos tentando seduzi-lo, sem sucesso. Ela já tinha chegado a pensar que ele realmente tinha problemas na cama! Mas agora ela entendia que o problema não era esse, ele simplesmente não queria tocá-la. Mas por que hoje ele estava agindo assim? Por que estava tão facilmente reagindo a ela?

Ela já tinha decidido pedir o divórcio, então o que importava?

— Vá atrás da sua Bianca!

Ela começou a chutar e a dar socos, deixando várias marcas de sapato no caro paletó de Zeus. Ela realmente estava disposta a lutar. Mas no segundo seguinte, o homem a jogou com força na cama.

Zeus, como uma montanha, emanava uma frieza avassaladora. Ele arrancou a gravata que o incomodava e tirou o relógio caro com toda a calma do mundo.

Sob a luz fraca, não era possível ver claramente a expressão em seu rosto bonito, mas era evidente o quanto de fúria ele estava contendo, como se quisesse incendiar o mundo inteiro!

Diya, lutando contra a vertigem, tentou se levantar da cama e correr.

Zeus a puxou de volta com força, arrastando-a pelo tornozelo, e em seguida a posicionou em uma postura humilhante. Diya ouviu o som do cinto dele sendo desatado. Ela, obviamente, não era páreo para ele. Se isso tivesse acontecido ontem, quando ainda não sabia que Bianca havia voltado, talvez ela estivesse mais feliz. Mas agora, tudo era diferente.

Ver tudo o que ele havia feito por Bianca naquele dia, pensar no passado dos dois, era como ter espinhos cravados em seu coração, um por um. Ela simplesmente não conseguia aceitar.

Todo o calor que percorria seu corpo sumiu naquele instante, como se tivesse sido jogada nua em uma vastidão gelada, sendo afogada pela vergonha e pelo frio que penetravam até os ossos.

Ela ouviu a voz de Zeus sussurrando em seu ouvido:

— Está fazendo birra porque quer se divorciar? Só porque está se sentindo sozinha e vazia? Tudo bem! Se eu não satisfazer você hoje, não me chamo Zeus!

Diya olhou friamente para ele:

— Zeus, seu desgraçado! Sabe o que está fazendo? Assim, me faz pensar que você na verdade não quer se divorciar de mim!

Essa frase foi como um balde de água fria jogado sobre ele. Todo o calor que Zeus sentia evaporou.

Ele soltou Diya, e em seu rosto surgiu uma expressão sombria, tão fria quanto a tundra. Ele semicerrava os olhos, como se tivesse ouvido a piada mais absurda, mas também como se tivesse sido atingido em um ponto sensível.

— Eu? Não quero me divorciar?

Diya o empurrou com força:

— E o que mais seria? Forçando-me a ceder para dar lugar à sua Bianca, não é isso que você sempre quis? Passar o Natal fora de casa, ao lado da sua querida Bianca, não foi só para me provocar? Agora que estou disposta a deixar você, a facilitar as coisas para você, não só você se recusa a assinar os papéis, como ainda quer transar comigo? Não era você que não queria me tocar? Para que eu perdesse a esperança? O que você está fazendo agora? Dando um tapa na própria cara?

Essa última frase foi como jogar lenha na fogueira!

O rosto de Zeus se fechou ainda mais, e ele agarrou o queixo dela com força, os olhos congelando com um frio mortal:

— Você está delirando, Diya! Não é que eu não queira me divorciar; é que essa decisão cabe a mim! E você já viu o que está escrito nesse acordo de divórcio? Quer dividir meus bens pela metade? Em dois anos de casamento, você nunca saiu de casa, vivendo como uma madame, sendo servida de tudo, comendo e bebendo às minhas custas. Já ganhou algum dinheiro por conta própria?

Ele riu com desprezo, pegando os documentos e os jogando pela janela, direto no mar:

— Quando você me forçou a casar, usando aquele contrato antigo como trunfo, você pediu minha opinião? Não, né? Então, por que agora, quando você quer se divorciar, eu deveria simplesmente obedecer? Como se todas as coisas boas fossem só para você? Dois anos de vida boa fizeram você viver em um sonho?

Seu rosto estava carregado de fúria enquanto ele se virava para ela, fechando os botões da camisa com uma calma assustadora:

— Quer o divórcio? Tudo bem, mas você sai sem nada. Se estiver de acordo, entre em contato com meu advogado para assinar o acordo. Caso contrário, nem pense em falar sobre isso!
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