Há coisas nesse mundo que estão a acontecer e ninguém percebe, mas também de acordo com os alunos da Papermint melhor que nem fiquem sabendo mesmo. Nesta escola tudo pode acontecer. O que garotos maliciosos e brincalhões podem fazer em um colégio interno onde os adultos são tão alienados que mal executam seu próprio trabalho? Romances, intrigas, ciúmes, triângulo amoroso e incesto, muito incesto. Uma história trágica, fruto de um romance proibido e seguida de muitos outros. Tudo na vida é como uma tempestade surge no momento em que ninguém espera. Mas sempre passa, mesmo que demore passa. E após a chuva, surge um lindo sol e seus mais belos caminhos. O amanhã sempre é um novo dia, e tudo pode acontecer. Essa história promete, portanto caros leitores vamos seguir em frente que o caminho é longo.
Ler mais— Está tudo bem meu amor? — Perguntou-me ele sem se mover.— Está sim meu anjo e vai ficar ainda melhor. Minha mãe faleceu hoje cedo. — Selei um beijo nas suas costas acariciando o local com a ponta do nariz.— Meine Gott liebe! Você está mesmo bem? — Ele tentou se virar, mas não permiti.— Sim Les, você me faz bem. — Sorri ao falar e ele se acalmou.Senti quando ele se apoiou só em um braço e com o outro, segurou a minha mão acariciando-a sem pressa.A aula chegou ao fim e quando o sinal soou, assustei-me. Levantei o meu corpo levando o de Lester junto e antes de ficarmos de pé, o abracei apertado, senti-o relaxar por completo e ficar totalmente entregue aos meus carinhos.Levantei-me ainda abraçado a ele, soltei-o lentamente, pegamos nossas coisas e saímos da sala de mãos dadas.Guardamos no
— Gabe, onde diabos você estava guy?! — Me aproximei dele no momento em que o vi abrir a porta do quarto e o puxei quarto afora.— Pra onde está me levando No?— Terraço, precisamos passar um tempo longe de toda essa movimentação.— Mas ainda tenho que entregar umas coisas pro Christophus e...— E nada, depois você entrega. — Sorri ao falar e o senti me abraçar após se dar por vencido.Seguimos para o terraço, o clima estava agradável e o sol já estava a se por. Havia uma parede no centro do terraço, fazia parte de uma espécie de sala de tralhas, Gabe se sentou a encostar-se nela e me sentei na sua frente, entre suas pernas com as costas a apoiar me em seu peito. O senti me abraçar e naquele momento, o mundo podia acabar que
Levantei-me de imediato e me aproximei da pessoa que eu acabara de derrubar, ao me aproximar, notei se tratar de alguém extremamente delicado e involuntariamente, me veio à mente se eu havia quebrado aquela coisa. Seus cabelos eram levemente ondulados e lhe cobriam a face, aproximei-me e lhe estendi a mão.— Me desculpe! Pelos Deuses você está bem? — Senti que segurara a minha mão e ajudei para que se levantasse. Com o impacto, os seus cabelos se moveram e pude notar que se tratava de um jovem rapaz com olhos de um azul exuberante.— Si... Sim, não foi nada. — Sua voz suave e aveludada me fez perder o ar por alguns segundos.— Tem certeza? Eu... Eu realmente não tive a intenção. Me desculpe! — Eu estava atropelando as minhas próprias palavras, ele me deixava nervoso e com uma sensaç&ati
E quem foi que disse que após a tempestade à sempre a bonança?Voltei para casa no final da tarde, minha mãe reclamou a minha repentina ausência, mas após alguns minutos ela me deixou em paz. Então, segui para o meu quarto e me tranquei lá pelo resto da tarde e noite. Na manhã seguinte, acordei a ouvir vozes e isso me irritou.Levantei-me e segui para o banheiro, após perceber que dormir não seria mais possível. Tomei um banho e segui com a minha higiene matinal, porém, sem a menor pressa. Ao sair do banheiro, mantive uma toalha presa a minha cintura e segui para o guarda-roupa, mas mal comecei a procurar e uma voz ecoou pelo quarto a me assustar.— Caralho dude, como você está gostoso! — Meu coração pareceu parar por alguns instantes, Nicholas estava esparramado na minha cama e seu olhar passeava pelo meu corpo.— Como en
— Está me dizendo que você me usou para espancar um garoto só para que o seu segredinho sujo do qual eu desconhecia não viesse à tona?! Você é muito mais canalha do que eu imaginava!— Acalme-se Joe não foi bem isso...— Como não foi isso Christopher?! Você havia dito que o garoto não tinha pagado que era um devedor e na verdade ele só estava no lugar errado e na hora errada!— Joe me desculpe, por favor?— Pra que? Para você mentir mais? Não Christophus, eu não vou ouvi-lo! Quem mais sabia? Quem estava ajudando vocês?— Gabe...— Contou para um estranho e deixou o seu irmão fora disso?— Joseph! Para agora com esses ciúmes besta! Eu não te contei para te poupar, eu não queria que você se assustasse e o Gabe nos descobriu, nunca contamos nada para e
— Eu nunca senti tanto medo na minha vida como no dia em que a Papermint decretou férias de última hora.— Mas por que Lu?— Porque eu tinha certeza que o Les não ficaria bem sem você. Nunca vi aqueles olhos azuis tão tristes como naquele dia. Ele permaneceu calado desde que se separou de você, tudo o que ele dizia não passava do necessário.Sem perguntas ou comentários, ele simplesmente não sorria mais e aquilo me matou um pouco. Entramos em casa e a situação ficou ainda pior, ele foi direto para o quarto, tomou um banho e se deitou, alegou estar cansado e só. Os dias foram se passando e ele não saia de lá, todos os dias Andy e eu íamos ver como ele estava e sempre o encontrávamos a dormir, passei a ficar atento a ele e quando o via acordado corria, chamava o Andy e junto com ele fazíamos o Les comer algo, mas era muito m
Continuamos a observar a estrada em silêncio, até que uma coisa amarela surgiu lá no que aparentava ser o início da longa estrada, mas que na realidade era só um trecho dela. O carro amarelo se aproximara mais e as batidas do meu coração pareciam aumentar a cada centímetro que o veículo se aproximava. Levantei-me e quando dei por mim, já estava prestes a atravessar a estrada. Parei ali e já impaciente aguardei a chegada do carro, essa coisa não chegava nunca, olhei para o mesmo e o vi estacionar ao meu lado. Mal pude respirar e já senti o Lester me apertar contra o seu corpo.Nossos corações batiam em sincronia, o apertei mais, era tão bom poder senti-lo novamente, agora sim eu estava completo. Afastei-me um pouco e o observei, ele estava ainda mais bonito do que sempre fora, seus olhos estavam em um tom ainda mais claro e brilhavam como nunca, suas bochechas estavam
— E o que a minha cidade? — Lester a interrompeu enquanto descia as escadas com cara de sono.— Les! Já tão cedo acordado! Venha conhecer a Sonya. — Fui até ele e o abracei apertado levando-o comigo para a sala.— Claro. Ah eu acordei e não achei você, daí eu segui o som da sua voz. — Ele sorria ao falar enquantocaminhávamos.Lester trajava apenas a sua boxe e um enorme casaco de algodão que ele certamente achara pelo meu nada organizado quarto. Sentei-me no mesmo local que a pouco estava e puxei o Lester para se sentar no meu colo.— Bom dia Lester! — Disse ela em um inglês impecável.— Bom dia Sonya. — Respondeu-lhe ele tímido.— Les a Sonya acabou de me falar que recentement
Então, quando todos achavam que seria mais fácil, eles retornam ainda mais famintos por atenção. Ou seria pela ausência dela?Acordei da forma mais esquisita que já imaginei acordar na vida. Tinha sol na minha cara. Espera! Sol? Mas não pode ser! Ontem ainda tinha neve, não tanta neve quanto no dia em que o Les chegou, mas tinha neve! Levantei-me meio zonzo e fui ver o que era aquilo. E realmente era sol. Clima mais estranho. Caminhei pelo meu quarto a procura da cortina, quando a encontrei, notei que aquela coisa estava estranhamente presa e eu não fazia a menor ideia de como soltá-la. Ouvi a porta bater lá embaixo e só podia ser o meu pai. Olhei em volta a procura das minhas roupas, mas não as encontrei em canto algum, a única coisa que eu via era a criatura mais linda do mundo a dormir, completamente nu e tranquilo na minha cama. Abri o armário e vesti a primeira coisa q