A Lua e Eu

A Lua e EuPT

Romance
G. Grant  concluído
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2.8Kleituras
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Resumo
Índice

Diana sempre se achou uma pessoa diferente das outras, sentia que não combinava com o mundo que a cercava, até que fatos muito estranhos e misteriosos começaram a ocorrer na sua vida e forças que nunca imaginaria que existiam agiam a sua volta. Então, ela descobriu quem era, realmente, e que pertencia a uma realidade que renegava. Assim, se viu dividida, no meio de uma estranha e inusitada disputa de poder, tentando decidir quem dizia a verdade.

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77 chapters
1
“- Não acredito em nada disso! – Digo a minha amiga Helena, que insiste em colocar cartas de Tarô para mim, já que está fazendo um curso e quer treinar comigo.- Vamos, Diana, se você não acredita, pense na diversão. – Ela insistiu.- Está bem! Vamos lá. – Desisto, resignada, então ela me entrega o baralho de cartas grandes. - Embaralhe e corte com a mão esquerda, junte as cartas e faça isso pensando em uma pergunta. – Ordena, então, eu obedeci.Depois, Helena arrumou algumas das cartas, cuidadosamente, com as figuras voltadas para baixo, em duas fileiras paralelas de cartas e começou a virar uma de cada vez. ”Assim começa a minha história: Meu nome é Diana e sempre me considerei uma pessoa estranha, me sentia diferente, me achando inadequada para esse mundo, pois não tenho f&
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2
Dificilmente, Suzana se esqueceria de algo, era uma mulher dinâmica e bem-conceituada no ramo, apesar de ser uma bela morena, por volta dos 40 anos, nunca se casou, dedicando-se primordialmente a sua profissão. Ela tinha batalhado muito para montar essa exposição, trazendo peças de outros museus e a peça principal, que seria uma estátua representando um deus dourado, enfeitado com várias peças semipreciosas, com aproximadamente dois mil anos de idade. Seu seguro custou uma fortuna, tiveram que conseguir patrocínio de várias empresas para cobri-lo e a sua chegada dele seria um verdadeiro evento. Uma sala particularmente projetada para recebê-lo, recriava um templo antigo, com colunas e pintura especial, além uma iluminação, exclusivamente, projetada para realçar cada detalhe dela, que imitando piras de fogo, além de, um sistema de segurança excepcional. Junto co
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3
Quando chegamos, o restaurante estava muito mais cheio do que de costume, mas, felizmente, conseguimos uma mesa de quatro lugares.- Eu nunca vi esse lugar tão cheio assim como hoje. – Comentou Celina, no momento que sentávamos e começávamos a comer e a fofocar, quando ele chegou.- Posso me sentar com vocês? O restaurante está lotado. – Ouvimos aquela grave voz masculina perguntar.As três olharam em direção da origem dela e demoramos um pouco para conseguir responder, pois paramos de pensar por um segundo, porque na nossa frente, estava um dos mais belos exemplares do gênero masculino da espécie humana. Alto, moreno, cabelos lisos e negros e olhos escuros e profundos, nariz um pouco adunco, com um ar oriental, mas que combinava com seu traços fortes e queixo quadrado, para completar vestia uma jaqueta de couro preta, jeans levemente apertado e camiseta branca, sugerind
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4
Às sete e trinta, estava toda arrumada, vestido preto, salto alto e com meus cabelos soltos e usando meu colar de turquesa, que minha mãe havia me dado de presente, era uma relíquia de família, esperava por Helena do lado de fora de uma grande livraria, onde ocorreria a noite de autografo, que por ser um evento reservado para alguns convidados especiais e amigos do famoso autor, a entrada só era permitida com a apresentação de convite. Helena já estava meia hora atrasada, tentei telefonar e caiu na caixa-postal, estava distraída, deixando um recado, quando senti alguém se aproximar pelas minhas costas, não precisei virar-me para saber quem era, pois reconheci imediatamente o perfume.- Você veio! –Gabriel exclamou com satisfação, olhei para trás e lá está ele, lindo, com seu resplandecente sorriso branco.- Sim, mas estou esperando minha amiga. El
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5
Tive um sono agitado, então, eu estava morrendo de sono na manhã seguinte, mesmo assim, me arrastei para fora da cama, apesar de querer dormir um pouco mais, contudo, não podia, já que estávamos entrando na fase final de preparação da nossa grande exposição e a inauguração estava próxima, por isso havia muito trabalho a fazer. Assim, logo que cheguei ao museu e comecei a trabalhar para despertar e afastar a preguiça, tinha que catalogar algumas peças que chegaram recentemente, Helena estava me ajudando nesta tarefa, ao meu lado.— Diana, eu quase morri de ódio, por não ir ontem a noite de autografo de Samuel Zargo. – Helena como sempre era muito exagerada. – Como é que foi lá? Encontrou com Gabriel?— Foi legal. Samuel Zargo é muito simpático, até me deu um
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6
— Diana, conte mais sobre ontem à noite? Qual é o nome do livro? – Helena me indagou. – Ontem, Diana foi a noite de autógrafo do novo livro de Samuel Zargo – esclareceu para Hélio.— Não sei, acho que é “Mundo que não vemos” ou algo parecido – respondi, com dúvida— “O mundo que está a nossa volta – A guerra que não conhecemos” – Hélio complementou.— Você gosta de Samuel Zargo? – Helena perguntou, entusiasmada.— Não diria exatamente que gosto, mas tenho interesse no que ele escreve, ele tem uma visão bastante interessante sobre alguns fatos antigos.— Diana não acredita em nada disso, ela é totalmente cética – Helena explicou meu desinteresse.— Você não acredita em nada, Diana? – Hélio
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7
Voltei para casa tarde, estava exausta, nunca estive tão cansada assim antes, imaginei se estava ficando doente, me deitei no sofá, antes de me arrumar para sair, porém quase desisti, peguei meu telefone para desmarcar meu encontro com Gabriel, mas entra uma ligação de Helena.- Diana, eu tinha me esquecido do jantar de hoje, se arrume para ir bem poderosa. – Ela me incentiva.- Helena, acho que vou desmarcar, não estou me sentido muito bem, acho que devo estar ficando gripada. – Revelei, desanimada.- Nada disso! Tome um banho e coloque uma roupa bem bonita, um salto e um pouco de maquiagem e vá à luta, garota! – Helena insistiu.- Não sei, não, amanhã temos que começar cedo, há muito trabalho para fazer – Dei outra desculpa.- Diana, enlouqueceu
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8
- Isso não rola, a gente mal se conhece. Não sei se quero me envolver com alguém, que amanhã não estará mais aqui. – Expus meus receios para ele e para mim também, tinha que ser racional agora para não sofrer depois.- Eu entendo suas dúvidas, você não sabe quem eu sou, mas darei um tempo para descobrir. Por enquanto, boa noite, Diana – Pegando minha mão e beijou a palma dela, e eu tive vontade de voar para cima dele e beijá-lo, mas me contive, sai do carro e dei boa noite, rapidamente, antes de mudar de ideia.Entrei rapidamente no meu prédio, sentindo ele me observar até desaparecer da sua visão, e quando cheguei ao meu apartamento, precisava de um banho para relaxar e conseguir dormir. Foi o que fiz tomei um banho longo e morno, sentindo me sonolenta, deitei e quase imediatamente adormeci.

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9
Gabriel chegou no horário marcado no museu, que ainda estava aberto para visitação, havíamos combinado nos encontrarmos bem na entrada, pois seria mais fácil.- Então é aqui que você trabalha? – Ele me perguntou, parecendo interessado.- Sim, é um dos melhores do país. – Disse, orgulhosa.- Posso conhecê-lo? – Ele pediu.- Claro que pode! Vamos, você nem precisa pagar. – Estava empolgada, pois adorava mostrar o que fazíamos lá.Para isso, andamos pelas salas de exposição, eu entusiasmada, falava sobre tudo, como havia sido montada cada uma das salas e as histórias das peças expostas.- Estou sendo uma chata. – Confessei, quando dei conta da minha tagarelice- Não, eu estou gostando. Continue. – Ele me animou.- Você está sendo gentil, vamos embora.
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10
- Mas são histórias antigas, ainda bem que você estava por perto. – Ao ouvir ele falar assim, lembrei que Gabriel falou algo parecido. – Não quero que tenha uma má impressão de mim.- Claro que não, Hélio. Isso é apenas relativo a você e a Gabriel, não tenho nada a ver com isso. – Falava, olhando para Gabriel, que não estava com uma cara boa.- Por isso quero me redimir, podemos almoçar amanhã? – Hélio me convidou.- Almoçar amanhã? – Repeti o convite, surpresa, os olhos de Gabriel ficaram negros de raiva.- Sim, seria um sinal de boa vontade. Você aceita? – Hélio insistia, e eu não sabia o que fazer.- Jantar! – Gabriel falou baixinho.- Que tal jantar, amanh&at
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