Um homem seria mesmo capaz de amar uma mulher ao ponto de dar o próprio coração a amada? Uma mulher teria sorte por ser tão amada ou azar por ser deixada? John se apaixona por acidente pela mulher do chefe, e planejam fugir juntos. Descobriremos se o amor de Paola e John vencerá tudo e todos! Final feliz.
Ler maisDANNA PAOLA MADEROA tensão dos dois dias seguintes fora horrível, sufocante. Esme, em busca de segurança, foi passar um tempo com uma amiga e a pequena Elise. John, precisava sair para trabalhar e eu ficava o tempo inteiro escondida no terraço, rezando para que ninguém aparecesse e me tirasse do que eu considerava uma vida quase perfeita. Por piedade da minha santinha, ninguém apareceu no apartamento. Ao fim dos dois dias, meus novos documentos foram entregues e pudemos finalmente viajar. Assim que o avião pousou em solo americano no Kansas, minha alma fez uma dancinha da vitória. O sorriso nunca fora tão sincero e feliz. Queria gritar para o mundo inteiro ouvir o som da minha liberdade. — Daqui para frente vamos construir um futuro juntos. — John beijou o topo da minha cabeleira de forma carinhosa e fez o mesmo na irmã que por incrível que pareça, sorria também. Pegamos um táxi, passamos o endereço da casa nova escrito em um papel meio amassado. Enquanto estávamos no carro, os
DANNA PAOLA MADEROSe eu disse que não sentia medo, estaria mentindo. Na verdade, eu cairia dura no chão se não fosse pelo John segurando com firmeza minha cintura o tempo inteiro, sendo como um pilar. Estávamos no aeroporto, prestes a embarcar, nosso plano simples consistia em algo clássico que daria super certo: eu usaria um chapéu, óculos de grau e roupas largas. John estava normal, e carregávamos Elise como se fosse nossa filha. Esme estava furiosa, e sem querer concordar com o plano nos fuzilava de longe. Incapaz de conseguir me controlar, olhava para todas as direções, minhas mãos agarravam Elise como um salva vida, seu cheirinho infantil me acalmava um pouco. — Que demora dos infernos... — John murmurou irritado, ele também parecia nervoso, mas tentava esconder. — John! — Fiz sinal com a cabeça para lembra-lo da criança no meu colo. Ele fez uma pequena careta e desviou o olhar. Pouco tempo depois disso, nosso voo para o Estados Unidos foi chamado. Quase soltei um grito de
DANNA PAOLA MADEROSorri relaxada ao ouvir suas palavras. No caminho para a surpresa, John e eu íamos conversando sobre a cidade, era impressionante como a conhecia em cada cantinho da capital imensa, ele me contou que conseguiu através do seu trabalho como motorista. Depois de passar por muitas ruas iguais paramos em frente um pequeno hotel de faixada colorida e familiar. Fomos pelo estacionamento e pegamos um elevador que levava direto ao quarto. O lugar era adorável, aconchegante bem decorado com itens que logo percebi serem temáticos mexicanos. — Não acredito que fez isso! — Soltei uma gargalhada gostosa como há tempos não fazia. Ele me acompanhou rindo e seus olhos brilharam. Veio e passou um braço pela minha cintura enquanto a outra mão deslisou pelo meu queixo e apertou o pescoço sem aplicar força.— Tudo por você esposa. Sorri feliz. Íamos nos beijar quando alguém bateu na porta. Bufei chateada com a intromissão. — Deve ser sua outra surpresa. Aposto que vai gostar. —
DANNA PAOLA MADERO Foi tudo tão maravilhoso que parecia um sonho. Mas acordei com leves sacudidas no meu ombro e a voz do John ao longe me chamando. — Você precisa acordar... — Que? — Murmurei ainda sonolenta enquanto esfregava os olhos com força. Aos poucos percebi que estava deitada no sofá da sala, enrolada em um lençol. — Vai se vestir e dormir. Precisamos acordar cedo amanhã. — Ele dizia em tom baixo, enquanto vasculhava meu rosto meio grogue. — Anram... Por que? Ele sorriu misterioso e colocou uma mecha do meu cabelo atras da orelha. — Amanhã nos casamos e na próxima semana estaremos indo embora para o Kansas. Engoli em seco assustada com a velocidade que as coisas tomaram. Era exatamente isso que eu queria, ter algo com o John e ir embora para longe desse lugar. Só não pensava que tudo viria assim de uma vez. E meu casamento com ele deveria ser por amor e não conveniência. Mas era o que estava me servindo no momento, então aceitaria sim! Com isso de
JOHN BACKER Eu estava enlouquecido por ela e isso me deixava intrigado, queria estar ao lado dela o tempo todo. E vê-la ali embaixo de mim, quase nua, a minha mercê, atiçava meus mais sórdidos extintos. Só não poderia me esquecer que ela tinha apenas 18 e há pouco tempo era escrava sexual de um ser nojento. — Eu quero você John. — Ela murmurou de olhos fechados enquanto mordia os lábios vermelhos e mais volumosos por causa dos beijos. As coxas apertavam minha cintura com força. Ela tentava soltar os braços para me tocar, eu permiti. Mas eu sabia que estava ali contra minha moral. Eu não tenho moral, e é por isso que temi tanto chegar a esse ponto com ela. Sei que a garota nutre algo por mim e eu também sinto algo, mas prefiro esconder isso, por hora, nossas vidas se encontram muito instáveis no momento. Não quero dar nome a nada, mesmo que eu tenha acabado de praticamente pedi-la em casamento, mas tudo não passará de papeis assinados. Não quero me aproveitar do se
DANNA PAOLA MADERO Com o coração acelerado e a cabeça girando com o baque da notícia. Pendi o corpo um pouco para frente e encostei a testa em seu peito. John soltou uma risada rouca que sacudiu de leve seu corpo. Senti o beijo no topo da minha cabeça. Todas as ações dele me deixavam confusas, sem saber o que sentir ou pensar. Hora ele era carinhoso e quente comigo e outras vezes preferia manter distância me evitando a todo custo. Isso me deixava magoada e irritada, prometendo a mim mesma não deixar que ele me fizesse de boba, mas cá estou eu. — Você sendo a senhora Paola Backer, ficará mais fácil para fazer um passaporte e irmos para o Kansas. — Casamento? Kansas? — Sim. Vamos nos casar no cartório com seus documentos originais. Aqui eles permitem que você troque o seu nome da forma que quiser, ou seja, pode optar por ter apenas o nome de casada, Paola Backer. Eu estava surtando, por dentro e por fora. Apertei as unhas na palma da mão para me forçar a voltar para nos
DANNA PAOLA MADERO Já havia se passado quase um mês que estava na casa dos Backer, a convivência ficava cada vez melhor, até a Esme implicava menos comigo. Os dias que se seguiram a esse foram ficando cada vez mais comuns. Aos poucos eu ia me habituando a nova vida, ou seja, a vida do John e família, e eles a minha presença, que eu fazia questão de ser imperceptível. John começou a fazer pequenos trabalhos bem pagos para a família rica do Mike. Esme e eu nos tolerávamos. Ela era uma pessoa difícil de lidar, por estar ali de favor, eu me esforçava ao máximo para não cruzar o caminho dela, o que era quase impossível dado o tamanho da casa. Eu não podia sair do apartamento, assim como na boate. Porém, ainda tinha um cantinho só meu... Quer dizer, não meu de verdade, o dono do prédio era outra pessoa. Mas sempre que terminava de ajudar a Esme com os afazeres da casa, eu fugia para sentar embaixo do perlongado e observar a cidade, as pessoas andando de um lado para o outro apres
DANNA PAOLA MADERO Abocanhou com força meu mamilo de aréola escura e bicos empinados. A boca quente e úmida provocava sensações inexplicáveis em mim. Sua barba crescida arranhava a pele. Ele chupava com fome meus seios e grunhia alto se misturando aos meus gemidos. Eu me encontrava totalmente encharcada, necessitada dele. John percebeu que eu me esfregava contra seu pau duríssimo preso na calça, foi quando senti sua mão no cós da minha, entrando lentamente. Meu corpo se arrepiou eu fechei os olhos e joguei a cabeça para trás. Já que estava sem calcinha, seu toque foi direto na pele sensível da boceta. Os braços que usava como sustentação do tronco, vacilaram, amolecidos. Atento, ele usou a própria força para rodear minha cintura e me manter firme no lugar impedindo que caísse. A outra mão continuava avançando dentro da roupa e chegou ao meu ponto pulsante e molhado. John gemeu junto comigo ao contado gostoso. Passou a friccionar lentamente os dedos pelos lábios encharc
DANNA PAOLA MADERO Depois do café da manhã, John disse que sairia para procurar outro emprego temporário. Soube que havia provocado sua demissão na Hell e parte da irritação da Esme era por isso, John era a única fonte de renda da família. Fiquei para ajudar Esme a tirar a mesa do café. Me ofereci para lavar as louças e ela aceitou, não trocamos mais que mínimas palavras. Depois de tudo limpo, vi as duas sentadas no sofá assistindo desenhos animados na tv. Me senti deslocada, como uma maluca parada no meio da casa sem saber onde enfiar a cara. Fiquei ali parada por alguns minutos até a Esme me olhar e suspirar revirando os olhos. — Vem senta aqui com a gente. De novo eu fui, e me dei conta de que parecia uma cachorrinha que ela mandava deitar e rolar. E quer saber? Eu não vou reclamar, pelo menos ela não está me batendo ou humilhando como era no outro lugar de antes, eu deveria ser grata por ela me aceitar aqui mesmo depois dos problemas iniciais que já causei. Sentei em sil